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Transcranial direct current stimulation to improve the dysfunction of descending pain modulatory system related to opioids in chronic non-cancer pain : an integrative review of neurobiology and meta-analysis
Background: Opioid long-term therapy can produce tolerance, opioid-induced hyperalgesia (OIH), and it induces dysfunction in pain descending pain inhibitory system (DPIS). Objectives: This integrative review with meta-analysis aimed: (i) To discuss the potential mechanisms involved in analgesic tolerance and opioid-induced hyperalgesia (OIH). (ii) To examine how the opioid can affect the function of DPIS. (ii) To show evidence about the tDCS as an approach to treat acute and chronic pain. (iii) To discuss the effect of tDCS on DPIS and how it can counter-regulate the OIH. (iv) To draw perspectives for the future about the tDCS effects as an approach to improve the dysfunction in the DPIS in chronic non-cancer pain. Methods: Relevant published randomized clinical trials (RCT) comparing active (irrespective of the stimulation protocol) to sham tDCS for treating chronic non-cancer pain were identified, and risk of bias was assessed. We searched trials in PubMed, EMBASE and Cochrane trials databases. tDCS protocols accepted were application in areas of the primary motor cortex (M1), dorsolateral prefrontal cortex (DLPFC), or occipital area. Results: Fifty-nine studies were fully reviewed, and 24 with moderate to the high-quality methodology were included. tDCS improved chronic pain with a moderate effect size [pooled standardized mean difference; −0.66; 95% confidence interval (CI) −0.91 to −0.41]. On average, active protocols led to 27.26% less pain at the end of treatment compared to sham [95% CI; 15.89–32.90%]. Protocol varied in terms of anodal or cathodal stimulation, areas of stimulation (M1 and DLPFC the most common), number of sessions (from 5 to 20) and current intensity (from 1 to 2mA). The time of application was 20min in 92% of protocols. Conclusion: In comparison with sham stimulation, tDCS demonstrated a superior effect in reducing chronic pain conditions. They give perspectives that the top-down neuromodulator effects of tDCS are a promising approach to improve management in refractory chronic not-cancer related pain and to enhance dysfunctional neuronal circuitries involved in the DPIS and other pain dimensions and improve pain control with a therapeutic opioid-free. However, further studies are needed to determine individualized protocols according to a biopsychosocial perspective
Epidemics of dwarf cashew powdery mildew as affected by flowering periods, clones and chemical control
Epidemics of cashew powdery mildew are observed every year in most of the growing regions in Northeast Brazil. Currently, fungicide management is the main disease control strategy. This study aimed to compare powdery mildew epidemics according to the flowering periods in 2014 and 2019, in different dwarf cashew clones in 2018 and 2021, and with or without chemical control in 2016 and 2020. The disease severity data were used to calculate the variables area under the disease progress curve, final disease and onset of the epidemics, and the monomolecular linear model was used to calculate the initial disease incidence and disease progress rate. Regarding the flowering effect, it was found that, in 2014, the first flowering period stood out from the others for initial disease incidence, disease progress rateand area under the disease progress curve. In 2019, the third flowering period showed the lowest levels of initial disease incidence, area under the disease progress curve and final disease. As for the clones, ‘BRS 226’ stood out as the most resistant for most the disease variables in the two years of the study. The fungicide sprays had a significant effect and prevented the powdery mildew epidemics in the two years of the study. The powdery mildew epidemics showed to be more severe in the first flowering period and can be reduced by using chemical control and more resistant dwarf cashew clones
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS PELA CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA E COMO TRATÁ-LAS
A água contaminada pode implicar prejuízos à vida da população e à economia do país, sendo visto que nas regiões onde não há saneamento básico, as doenças infecciosas podem ocorrer devido à contaminação da água de rios, lagos, córregos e em alguns casos podem conter dejetos humanos e de animais. O modo mais comum de contaminação das águas é através do despejo de esgoto não tratado. A água é um fator fundamental para a vida e sua qualidade é um fator de proteção à saúde e de prevenção de doenças. Nota-se que a vulnerabilidade das populações em ambientes sem fornecimento de água e sem os demais componentes do saneamento, amplia-se pela soma das populações que recebem ‘água com tratamento”, de diferentes formas de abastecimento. A maioria das doenças transmitidas pela água é causada por micro-organismos presentes em reservatórios de água, a contaminação dos mesmos por fezes humanas ou de animais. A forma mais comum de contaminação é através da ingestão, seja diretamente bebendo água contaminada ou pelo consumo de alimentos lavados com água infectada. Esse trabalho tem como objetivo debater sobre doenças que são transmissíveis pela água contaminada e seu tratamento, bem como refletir sobre os desafios vivenciados por pessoas que não possui saneamento básico. Observa-se que uma parte da população brasileira não uma rede de Saneamento Básico, favorecendo assim a transmissão de doenças. Referida situação ainda existe devido uma ausência ou inadequação do serviço de saneamento básico, sobretudo do acesso à água potável. Esta situação é relacionada à pobreza no mundo e também no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a infância, melhorias das condições de saneamento tem um papel fundamental na redução de doenças relacionadas ao saneamento inadequado e consequentemente uma melhora na qualidade de vida dessa população. Tendo como conclusão que às condições de saneamento básico, em especial o acesso das pessoas aos serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos, não dependem somente da população se conscientizar e se cuidar para evitar a contaminação, mas também dos serviços públicos ofertar saneamento básico a todos e uma educação em saúde sobre os cuidados com a água, para que assim vivam num ambiente livre de doenças
Psicologia da morte: técnicas de abordagem da própria finitude por meio de vivências
Introdução: Este trabalho se refere a uma técnica de vivência realizada em um encontro dos seguintes projetos de extensão - "Psicologia da Morte: grupos terapêuticos e atendimento individual a pessoas enlutadas" e "Educação para a morte: grupos educativos para profissionais da saúde".Embora universal, pessoal, irreversível e intransferível, são propiciados poucos momentos de reflexão sobre a morte. Ao entrar em contato com alguém que está morrendo, o homem é lembrado a todo o momento de sua própria finitude. Entretanto, como sugere MARANHÃO (1999), em nossa sociedade atual dirigida para a produtividade, pouco se pensa na morte e se fala dela o menos possível, gerando uma maior dificuldade de lidar com a mesma. ANDRADE-LOPES (2003) destaca que tornar nossos comportamentos sensíveis a nossa finitude pode promover uma maior adesão, participação e responsabilidade nas práticas de saúde, o que se faz extremamente necessário em uma sociedade na qual se acredita que pensar em doença atrai doença; que quem procura, acha; afastando os pacientes da realização de exames periódicos e cuidados com a saúde em geral. Objetivos: Promover uma sensibilização em relação à própria finitude, com vistas a uma maior valorização da própria vida e uma reflexão ativa sobre o modo como nossa sociedade lida com a morte. Métodos: Chegando ao grupo, os participantes encontram envelopes fechados, nos quais há notícias de jornais sobre a morte de alguém, entretanto na notícia utilizada no encontro, o nome do real falecido é substituído pelo nome do participante do grupo. Após todos os participantes abrirem os envelopes e lerem sua notícia de jornal, realiza-se uma discussão na qual todos devem dizer o que sentiram e pensaram em relação a isso. Resultados: Os participantes relatam que sentiram um impacto ao ler a notícia, o que os levou a valorizar suas vidas e suas relações. Falaram ainda que ao ver seus nomes nas tiras de jornal, perceberam o quanto a morte é banalizada nos dias atuais. Discutiram também sobre o modo como idealizamos a morte, projetando-a para o futuro, se possível sem dor, quando na verdade, não é sempre assim que ela ocorre e que talvez isso contribua para a dificuldade de aceitá-la quando ocorre de maneira diferente daquilo que idealizamos. Referências: ANDRADE-LOPES, A. Formação e práticas de profissionais da saúde em interação com pacientes oncológicos. Tese de doutorado - UFSCar, 2003. MARANHÃO, J. L. S. O que é morte. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1999
Psicologia da morte: técnicas de abordagem da própria finitude por meio de vivências
Introdução: Este trabalho se refere a uma técnica de vivência realizada em um encontro dos seguintes projetos de extensão - "Psicologia da Morte: grupos terapêuticos e atendimento individual a pessoas enlutadas" e "Educação para a morte: grupos educativos para profissionais da saúde".Embora universal, pessoal, irreversível e intransferível, são propiciados poucos momentos de reflexão sobre a morte. Ao entrar em contato com alguém que está morrendo, o homem é lembrado a todo o momento de sua própria finitude. Entretanto, como sugere MARANHÃO (1999), em nossa sociedade atual dirigida para a produtividade, pouco se pensa na morte e se fala dela o menos possível, gerando uma maior dificuldade de lidar com a mesma. ANDRADE-LOPES (2003) destaca que tornar nossos comportamentos sensíveis a nossa finitude pode promover uma maior adesão, participação e responsabilidade nas práticas de saúde, o que se faz extremamente necessário em uma sociedade na qual se acredita que pensar em doença atrai doença; que quem procura, acha; afastando os pacientes da realização de exames periódicos e cuidados com a saúde em geral. Objetivos: Promover uma sensibilização em relação à própria finitude, com vistas a uma maior valorização da própria vida e uma reflexão ativa sobre o modo como nossa sociedade lida com a morte. Métodos: Chegando ao grupo, os participantes encontram envelopes fechados, nos quais há notícias de jornais sobre a morte de alguém, entretanto na notícia utilizada no encontro, o nome do real falecido é substituído pelo nome do participante do grupo. Após todos os participantes abrirem os envelopes e lerem sua notícia de jornal, realiza-se uma discussão na qual todos devem dizer o que sentiram e pensaram em relação a isso. Resultados: Os participantes relatam que sentiram um impacto ao ler a notícia, o que os levou a valorizar suas vidas e suas relações. Falaram ainda que ao ver seus nomes nas tiras de jornal, perceberam o quanto a morte é banalizada nos dias atuais. Discutiram também sobre o modo como idealizamos a morte, projetando-a para o futuro, se possível sem dor, quando na verdade, não é sempre assim que ela ocorre e que talvez isso contribua para a dificuldade de aceitá-la quando ocorre de maneira diferente daquilo que idealizamos. Referências: ANDRADE-LOPES, A. Formação e práticas de profissionais da saúde em interação com pacientes oncológicos. Tese de doutorado - UFSCar, 2003. MARANHÃO, J. L. S. O que é morte. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1999.</p
Functional connectivity response to acute pain assessed by fNIRS is associated with BDNF genotype in fibromyalgia : an exploratory study
Fibromyalgia is a heterogenous primary pain syndrome whose severity has been associated with descending pain modulatory system (DPMS) function and functional connectivity (FC) between pain processing areas. The brain-derived neurotrophic factor (BDNF) Val66Met single nucleotide polymorphism has been linked to vulnerability to chronic pain. In this cross-sectional imaging genetics study, we investigated fbromyalgia, the relationship between BDNF Val66Met heterozygous genotypes (Val/Met), and the functional connectivity (FC) response pattern to acute pain stimulus in the motor (MC) and prefrontal (PFC) cortex assessed by near-infrared spectroscopy (fNIRS) before and after a cold pressor test utilizing water (0–1 °C). Also, we assessed the relationship between this genotype with the DPMS function and quality of life. We included 42 women (Val/ Val = 30; Val/Met = 12) with fbromyalgia, ages 18–65. The MANCOVA comparing Val/Met to Val/Val genotypes showed higher ΔFC between left(l)-PFC—l-MC (β= 0.357, p = 0.048), l-PFC—right(r)-PFC (β= 0.249, p = 0.012), l-PFC—r-MC (β= 0.226, p = 0.022), and l-MC—r-PFC (β= 0.260, p = 0.016). Val/Met genotypes showed higher efciency of the DPMS and lower disability due to pain. Here we show that fbromyalgia patients carrying the Val/Met BDNF genotype presented an increased ΔFC across MC and PFC in response to acute pain associated with diferences in acute pain perception and fbromyalgia symptoms
Biopolítica, Governamentalidade Digital e Tanatopolítica: idosos e a pandemia de covid-19
Este artigo é um ensaio que aborda a pandemia pelo Covid-19, a partir de uma perspectiva biopolítica e biodigital, assinalando aspectos da precariedade acirrada vivida por idosos frente ao contágio pelo novo coronavírus e os efeitos nefastos deste em suas existências. Busca-se pensar elementos da sociedade de controle e os enquadramentos da política de morte dirigida a este grupo social quanto ao deixar morrer e ao estigma voltado aos idosos como estratégia de gestão da população, no presente. Portanto, visamos analisar práticas sociais que produzem quadros de ausência de proteção, de reconhecimento e expansão da vida de grupos marcados pelo envelhecimento, constituindo-os como um peso e problema para a sociedade contemporânea. Com efeito, utiliza-se a velhice como figura de um viver que não tem valor e não é digno de comoção nem passível de luto durante a gestão da pandemia por Covid-19.Palavras-chave: Idosos. Pandemia de Covid-19. Biopolítica. Biovigilância. Precariedade. Biopolitics, Digital and Tanatopolitical Governance: elderly people and the pandemic of covid-19ABSTRACT This article is an essay that addresses the Covid-19 pandemic, from a biopolitical and biodigital perspective, pointing out aspects of the severe precariousness experienced by the elderly in the face of contagion by the new coronavirus and its harmful effects on their lives. It seeks to think about elements of the control society and the framework of the death policy directed at this social group regarding the letting die and the stigma towards the elderly as a population management strategy, at present. Therefore, we aim to analyze social practices that produce situations of lack of protection, recognition and expansion of the lives of groups marked by aging, constituting them as a weight and problem for contemporary society. Indeed, old age is used as a figure of living that has no value and is not worthy of commotion or mourning during the pandemic management by Covid-19. Keywords: Elderly. Covid-19 Pandemic. Biopolitics. Biovigilance. Precariousness
Pesquisa sorológica de Ehrlichia sp. em cães da região central do Rio Grande do Sul
A serological survey on Ehrlichia canis was conducted among dogs in the central area of the state of Rio Grande do Sul, where the tick Rhipicephalus sanguineus is a common parasite of dogs. Out of a total of 316 dogs attended at the veterinary teaching hospital in the municipality of Santa Maria, only 14 (4.43%) reacted positively to E. canis antigens in the indirect immunofluorescence assay, with the following endpoint titers: 80 (three dogs), 160 (five), 320 (four), 640 (one) and 1280 (one). Like in previous studies in other regions of the state of Rio Grande do Sul, only a very small portion of the dogs in Santa Maria presented antibodies reactive to E. canis, even though canine infestations due to R. sanguineus are very common in this study region. These results contrast with other regions of Brazil, where E. canis is endemic among canine populations, with seropositivity values generally higher than 30%. Genetic differences among the R. sanguineus populations in South America might be implicated in these contrasting results
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