11 research outputs found

    Avaliação dos possíveis efeitos neuroprotetores da curcumina sobre o modelo de isquêmia e estresse oxidativo em ratos / Evaluation of the possible neuroprotective effects of curcumina on the model of ischemia and oxidative stress in rats

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    INTRODUÇÃO: Dentre as sequelas decorrentes do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVE isquêmico) destacam-se as alterações funcionais, prejuízo cognitivo e perda de memória. Assim sendo, faz-se necessário o conhecimento e identificação de potenciais agentes terapêuticos, como a curcumina, para evitar ou diminuir as alterações causadas pelo AVE. OBJETIVO: Investigar o potencial neuroprotetor da curcumina na prevenção e tratamento do estresse oxidativo decorrente da isquemia-reperfusão cerebral transitória (AVE isquêmico) em ratos. METODOLOGIA: Realizou-se a cirurgia de isquemia-reperfusão cerebral em ratos Wistar, divididos em quatro grupos (SHAM, AVE, AVE+Cur10, AVE+Cur50), a qual permite a oclusão e a restauração do fluxo sanguíneo nas artérias carótidas. Os animais foram eutanasiados e seus encéfalos foram retirados para a análise da peroxidação lipídica (TBARs). RESULTADOS: O tratamento com curcumina nas doses de 10 e 50 mg/kg reduziu significativamente a peroxidação lipídica em ratos (p<0,05), submetido a cirurgia de isquemia de reperfusão, comparados com os grupos SHAM e AVE. CONCLUSÃO: Há necessidade de que novas formas farmacêuticas sejam desenvolvidas com intuito de que a curcumina possa efetivamente exercer ação neuroprotetoras em pacientes com AVE

    Adequacy of food consumption in elderly Alzheimer's disease in a community of Southern Brazil: a Cross-sectional study

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    Background: Alzheimer's disease (AD) is the most common cause of dementia, with a multifactorial etiology, in which the person has great difficulty identifying feelings of hunger, satiety, and feeding, which may affect their nutritional status. Pathologically, it is associated with neurodegeneration of synapses followed by neuronal loss, accompanied by glial proliferation surrounded by neurofibrillary tangles, beta-amyloid peptide (Aβ) deposition, inflammation and cerebrovascular injury hindering the ability to perform activities of daily living. This study aimed to analyze quantitatively the differences between an elderly group with AD and a control group, in terms of macro and micronutrient consumption evaluation. Methods: the study involved 69 participants who were assessed via collection of anthropometric measurements (weight, height and body mass index) with nutritional status being assessed by 24-hour food recall and three-day food record. Cognitive assessments were performed using the Mini-Mental State Examination (MMSE) and Clinical Dementia Ranting (CDR). Results: The intake of lipids in patients with severe dementia, was lower (p <0.05). The consumption of proteins showed a decrease with demential advance. For vitamins, there was a significant difference (p <0.05) in the amount of thiamine, niacin, vitamin D, E and K and calcium, chromium and iodine minerals, which were significantly reduced in AD patients (p <0.05). Conclusions: Decreases in macronutrient and micronutrient consumption may result in a consequent impairment of nutritional status, dementia progression, and decreased quality and life expectancy of elderly patients with AD

    Inibição da síntese de mRNA no hipocampo prejudica a consolidação e a reconsolidação de memória espacial

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    As memórias não são armazenadas em sua forma definitiva logo após sua aquisição. Para que isso ocorra, há a necessidade de um longo processo de estabilização conhecido como consolidação, que requer a indução de expressão gênica e de síntese proteica em várias regiões do cérebro, dentre elas o hipocampo, estrutura de importância capital para a formação de memórias declarativas. Após a consolidação, as memórias tornam-se novamente instáveis logo após a evocação, e para persistirem necessitam ser reestabilizadas através de um processo denominado reconsolidação, que também envolve a ativação de síntese proteica no hipocampo. Dentro deste cenário, até o momento da realização deste trabalho, não havia nenhum estudo disponível sobre o efeito da inibição da transcrição gênica sobre a consolidação e reconsolidação de memórias espacias, um tipo de memória declarativa dependente do hipocampo para ser formada e armazenada. Portanto, visando contribuir para o esclarecimento desta questão, no presente trabalho foi investigado o efeito da inibição pós-treino e pós-evocação da síntese de mRNA hipocampal sobre a retenção de uma memória espacial, utilizando dois distintos inibidores da síntese de mRNA. Nós mostramos que a inibição da expressão gênica no hipocampo dorsal de ratos, durante uma restrita janela temporal pós-treino ou pós-teste, prejudica a retenção da memória espacial de longa duração para a tarefa do labirinto aquático de Morris, sem afetar a memória de curto prazo, o aprendizado não-espacial, ou a funcionalidade do hipocampo. Nossos resultados indicam que a consolidação de uma memória espacial induz a ativação da maquinaria transcricional hipocampal, e sugere a existência de um processo de reconsolidação dependente de expressão gênica que funciona no hipocampo dorsal no momento da evocação para estabilizar o traço mnemônico reativado

    Inibição da síntese de mRNA no hipocampo prejudica a consolidação e a reconsolidação de memória espacial

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    As memórias não são armazenadas em sua forma definitiva logo após sua aquisição. Para que isso ocorra, há a necessidade de um longo processo de estabilização conhecido como consolidação, que requer a indução de expressão gênica e de síntese proteica em várias regiões do cérebro, dentre elas o hipocampo, estrutura de importância capital para a formação de memórias declarativas. Após a consolidação, as memórias tornam-se novamente instáveis logo após a evocação, e para persistirem necessitam ser reestabilizadas através de um processo denominado reconsolidação, que também envolve a ativação de síntese proteica no hipocampo. Dentro deste cenário, até o momento da realização deste trabalho, não havia nenhum estudo disponível sobre o efeito da inibição da transcrição gênica sobre a consolidação e reconsolidação de memórias espacias, um tipo de memória declarativa dependente do hipocampo para ser formada e armazenada. Portanto, visando contribuir para o esclarecimento desta questão, no presente trabalho foi investigado o efeito da inibição pós-treino e pós-evocação da síntese de mRNA hipocampal sobre a retenção de uma memória espacial, utilizando dois distintos inibidores da síntese de mRNA. Nós mostramos que a inibição da expressão gênica no hipocampo dorsal de ratos, durante uma restrita janela temporal pós-treino ou pós-teste, prejudica a retenção da memória espacial de longa duração para a tarefa do labirinto aquático de Morris, sem afetar a memória de curto prazo, o aprendizado não-espacial, ou a funcionalidade do hipocampo. Nossos resultados indicam que a consolidação de uma memória espacial induz a ativação da maquinaria transcricional hipocampal, e sugere a existência de um processo de reconsolidação dependente de expressão gênica que funciona no hipocampo dorsal no momento da evocação para estabilizar o traço mnemônico reativado

    Histamina aumenta a consolidação de memórias aversivas através de um mecanismo dependente da ativação de receptores H2

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    Várias evidências sugerem que a histamina cerebral está envolvida no processo de consolidação de memórias, mas a real participação do sistema histaminérgico neste processo permanece controversa. Aqui nós mostramos que, quando infundida na região CA1 do hipocampo dorsal de ratos imediatamente pós-treino em esquiva inibitória (EI), mas não depois, a histamina produz um efeito pró-mnésico dose-dependente, sem alterar a atividade locomotora, exploratória, o estado de ansiedade ou a expressão da resposta aversiva. O efeito facilitatório da histamina intra-CA1 foi mimetizado pelo inibidor da histamina N-metil-transferase, SKF-91844, e pelo agonista H2, dimaprit, mas foi totalmente bloqueado pelo antagonista H2, ranitidina, mas não pelo antagonista H1 pirilamina, antagonista H3, tioperamida, ou pelo antagonista do sítio das poliaminas do NMDAr, ifenprodil. Nenhum destes antagonistas, ranitidina, pirilamina, tioperamida ou ifenprodil, afetaram a consolidação da memória para EI. Nossos resultados indicam que, quando infundida bilateralmente intra-CA1 dorsal, a histamina aumenta a consolidação de memória para EI através de um mecanismo que envolve a ativação de receptores H2; contudo, a histamina endógena presente na região CA1 do hipocampo dorsal parece não participar da consolidação da memória para EI, pelo menos no intervalo de tempo pós-treino que foi analisado

    Nutritional status and food intake of Brazilian patients at various stages of Alzheimer’s disease: A crosssectional study

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    Alzheimer’s disease (AD) is characterized by disorders that can impair the nutrition of the patient and lead to weight loss and nutritional deficits during the course of the disease. The aim of this study was to assess the nutritional status and food intake of Brazilian patients with Alzheimer’s disease at 3 different stages of the disease. The sample consisted of 30 subjects of both genders, mean age 77 years, with probable AD. Subjects were assessed by collecting anthropometric data, the Mini Nutritional Assessment (MNA), serum albumin content, Mini Mental State Examination and 24-hour records of food and drink. Although a steady decrease in average weight was observed as the disease progressed (CDR1: 70.8±15.9 kg; CDR2: 61.4±15.7 kg; CDR3: 56.1± 8.4 kg), the differences were not significant. MNA and serum albumin both fell during the progression of the disease (p = 0.042; p = 0.047, respectively) and, at the severe stage, half the patients were found to be undernourished and the other half at risk of undernutrition. According to their body mass index, 23.3% of patients were overweight. The nutritional value of the food consumed was similar across the stages of AD. In conclusion, the majority of Brazilian patients with AD in this study exhibited cognitive decline and malnutrition. However, food intake was similar among the stages of the disease, thus having no direct association with the progression of AD

    Δ-Aminolevulinate dehydratase and glutathione peroxidase activity in Alzheimer's disease

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    Alzheimer’s disease (AD) is a neurodegenerative pathology that affects elderly people all over the world. Several studies have demonstrated that oxidative stress is an aggravating factor for AD development and progression. Therefore, this study aimed to evaluate the activity of two oxidative stress markers, glutathione peroxidase (GPx) and δ -aminolevulinate dehydratase ( δ -ALA-D), as well as correlate them with blood metal levels and AD progression. For this purpose, 88 elderly individuals were divided in two groups: AD group (34 patients diagnosed with AD) and control group (34 subjects paired by age with the AD group). The Mini-Mental State Examination and the Clinical Dementia Rating (CDR ) were used as tools to classify the AD progression. GPx and δ -ALA-D activities were measured in all subjects through blood tests. Both enzymes’ activities were decreased in AD patients when compared to the age-matched control group, regardless of the CDR. Moreover, GPx activity was positively correlated with selenium levels in the blood; and the δ -ALA-D activity was negatively correlated with blood cop- per levels. Taken together, our results indicated that, for the first time, blood δ -ALA-D activity was significantly inhibited in AD patients. While literature reports conflicting data regarding GPx activity in AD patients, the δ - ALA-D activity seems to be a more consistent tool to be applied as an earlier AD marker

    Leptin, interleukin levels and nutritional status in Alzheimer’s Disease: A Case-Control Study / Leptina, níveis de interleucinas e estado nutricional na Doença de Alzheimer: Um Estudo de Caso-Controle

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    Objective: to compare the circulating/ serum levels of pro-inflammatory and anti-inflammatory cytokines and levels of leptin between Alzheimer’s disease (AD) patients and healthy older adults, correlating the levels of cytokines and leptin with nutritional status and global cognition. Methods: A case-control study, in which 32 older adults participated in the study, was divided in two groups: AD Group (AD; n=16) and Non-demented older adults as Control Group (CG; n=16).The groups were paired by age, sex and comorbidities in relation to AD group. To identify the levels of cytokines and leptin, Enzyme Linked Immune Sorbent Assay (ELISA) tests were used.The Mini-Nutritional Assessment was used to measure the nutritional status and the Mini-Mental State Exam, global cognition. Comparisons between the case-control groups were performed byt-test and Hedge’s g effect size was calculated. Pearson's correlation test was used to analyze the associations between the observed and paired differences. Simple linear regression was applied in functional relationship between the variables. Results: The Alzheimer’s disease group and Control Group were different to all of interleukins and leptin. A negative very strong relationship between leptin and BMI was found in Alzheimer’s disease group (R2:-0.6425; p&lt;0,05), but not in the Control Group. No associations were found among global cognition, MMSE, interleukins and nutritional status. Conclusion: The AD patients had higher levels of proinflammatory interleukins, and lower levels of anti-inflammatory interleukin and leptin compared to older healthy adults, which suggests an unbalanced immune system. The reduced leptin serum levels were associated with increase body mass index, which suggests that in Alzheimer’s disease the reduce of leptin is associated with increase BMI
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