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    “O drama da humana manada”: o desabafo cantado do trabalhador em tempos de precarização.

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    ResumoEstamos passando por um período de intensa precarização da mão de obra trabalhadora, sentida e externalizada, inclusive, por meio da arte. Dentre essas expressões artísticas, elegemos a música “O drama da humana manada”, da banda El Efecto, para analisarmos o atual cenário do trabalho no Brasil. Estabelecendo um diálogo entre a música escolhida, a noção de trabalho alienado de Marx e o Direito do Trabalho, percebemos que o processo de alienação do trabalhador tem se tornado ainda mais perceptível com o avanço da agenda neoliberal.Palavras–Chave: Classe trabalhadora; Alienação do trabalhador; Direitos trabalhistas. Abstract We are going through a period of intense precariousness in the labor force, felt including through art. Among these artistic expressions, we chose the song “O drama da humana manada”, by the band El Efecto, to analyze the current scenario of work in Brazil. Establishing a dialogue between the chosen music, Marx's notion of alienated work and Labor Law, we realize that the process of alienating the worker has become even more noticeable with the advancement of the neoliberal agenda.Key words: Working class; Alienation of the worker; Labor rights

    AS CONDIÇÕES DO TELETRABALHO FRENTE À CRISE DO COVID-19: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.

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    O presente trabalho se propõe a analisar o protagonismo do teletrabalho durante a crise sanitária provocada pelo COVID-19.  Resgatamos um breve histórico sobre essa modalidade de trabalho, sua adoção no Brasil e no mundo, e as dificuldades e consequência da sua implantação. Por meio de consulta bibliográfica e de instrumentos legislativos, percebe-se que a legislação brasileira não abarca todas as peculiaridades do trabalho remoto, submetendo o teletrabalhador a condições precárias de trabalho

    "Uma questão de sobrevivência": a institucionalização da luta contra o racismo.

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    A presente entrevista nasce a partir da inquietação diante das estatísticas que revelam a situação de desvantagem em que se encontra a população negra brasileira. A falha do Estado em promover políticas que não atendem a camada base da pirâmide social do Brasil pode ser entendida sob a perspectiva de um projeto que tem na desigualdade racial a pedra de toque das relações institucionais com os indivíduos da sociedade. Diante da crescente institucionalização da militância antirracista, que já obteve resultados, a exemplo da Lei de cotas, observamos uma nova maneira de lutar contra o discurso hegemônico da inexistência de tensão racial no país, nascendo, ainda, a curiosidade sobre os obstáculos dessa forma de combate a desigualdade racial. Como ponto de intersecção entre militância e institucionalidade, a entrevistada, Dra. Lívia Vaz, representante do Ministério Público da Bahia, apresenta suas considerações acerca dos obstáculos, resultados e os novos horizontes de seu trabalho enquanto promotora e militante
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