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    Positivismo, política e educação: notas acerca do pensamento político comtiano

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    Este artigo busca fazer uma aproximação preliminar entre os aspectos político-educativos do positivismo. Nossa análise está circunscrita ao pensamento de Augusto Comte em suas relaçõescom o contexto econômico-social do capitalismo do século XIX e algumas idéias emergentes do socialismo. Pensar é função da vida e, nesse sentido, está vinculado à economia (isto é, às condições materiais de sobrevivência), à política (entendida como convivência social) e à educação (processo pelo qual a humanidade forma a si mesma a partir de determinadas concepções). Em sua “Teoria do Estado”, Comte fez a consagração da propriedade privada subordinada às necessidades sociais como algo inerente à ordem social, compreendendo que a sociedade moderna é eminentemente industrial e foi enfático na rejeição do marxismo. Comte queria retificar o capitalismo e não destruí-lo

    A Filosofia Política de Santo Agostinho: algumas aproximações

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    Summary: In this text we search to tatear the interpretation politics of the thought of Saint Augustin, especially its concept of State. In this author we evidence cares with the objective necessities of the people to the side of concerns spirituals. In the thought of Saint Augustin, however, the philosophy and the theology are indissociáveis. Consequently, the thought politician of Saint Augustin is coated with a philosophical-religious conception of world of which, however, it is possible to extract it. Thus it is possible to understand that how much the politics, it it has initially a negative conception of the state function; according to it, if he did not have sin and the men were all right ones, the State would be useless. Saint Augustin insists on the impossibility of the State to arrive at an authentic justice if not toconduct itself for the moral principles of the Christianity. Saint Augustin searchs the construction of a moral politics established in an utopia: of the Christian faith that longs for and that it fights more just for a world. Saint Augustin searchs the love as bedding of the social order, so that if it becomes the State of God.Neste texto buscamos tatear a interpretação política do pensamento de Santo Agostinho, especialmente o seu conceito de Estado e da ordem social. Neste autor constatamos cuidados com as necessidades objetivas do povo ao lado de preocupações espirituais. No pensamento de Santo Agostinho, todavia, a filosofia e a teologia são indissociáveis. Conseqüentemente, o pensamento político de Santo Agostinho está revestido de uma concepção filosófico-religiosa de mundo da qual, todavia, é possível extraí-lo. De maneira que é possível entender que quanto à política, ele tem inicialmente uma concepção negativa da função estatal; segundo ele, se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil. Santo Agostinho insiste na impossibilidade de o Estado chegar a uma autêntica justiça se não se reger pelos princípios morais do cristianismo. Santo Agostinho busca a construção de uma moral política fundada numa utopia: a da fé cristã que almeja e que luta por um mundo mais justo. De tal sorte que ele busca o amor como fundamento da ordem social, para que se torne o Estado de Deus

    FILOSOFIA POLÍTICA E DESEJO

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    A questão de “ser impossível o amor total na sociedade burguesa” está colocada a muitos anos. Afinal, têm relevância a qualidade e a quantidade do amor e prazer que os seres humanos historicamente experimentam. Assim, sem, dúvida nenhuma há “um problema do amor” que se dá no contexto das lutas de classes, dos interesses econômicos e políticos, do moralismo laico e religioso, do ambiente social, dos preconceitos e do autoritarismo. Vivemos numa sociedade regulada pela posse, ou mais precisamente pela propriedade privada. De fato a “posse” na sociedade capitalista se expressa  no plano pessoal e afetivo onde somente há segurança na apropriação e na dominação

    APRESENTAÇÃO

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    Apresentação do segundo número da revista

    Os Partidos nazifascistas e a educação para a ação: morte aos liberais, aos socialistas aos comunistas e aos judeus

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    Neste ensaio o autor argumenta que o fascismo o nazismo constituíram-se em escolas políticas de extrema-direita que objetivavam o aniquilamento dos liberais, dos judeus; procura demonstrar de que forma o nazifascismo constituiu-se na maior força política de extrema-direita no plano internacional e porque obteve o consenso dos seus povos, especialmente na Itália e Alemanha

    O STALINISMO E SUAS SUBFAMÍLIAS: CONFLUÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS COM O PARTIDO POLÍTICO DE TITO

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    Este artigo visa dar continuidade aos meus estudos de mestrado e, de modo especial, aos de doutorado. Pesquiso problemas de fundo teórico no âmbito da política, e me atenho às questões das rupturas no partido comunista. Ainda que não seja possível imaginar o titoísmo sem o stalinismo, como situar mais claramente o titoísmo  neste conjunto de tendências e correntes, com suas respectivas confluências e divergências? O titoísmo não pode ser classificado unicamente como um “comunismo nacional”, uma vez que não foi exatamente isso, e ao mesmo tempo foi muito mais que isso. Todavia, de fato o titoísmo colocou em foco a questão nacional no âmbito dos partidos comunistas quando reivindicou uma ampla autonomia orgânica para os diferentes Estados comunistas

    A NOÇÃO DE PARTIDO NOS ENSAIOS DE MONTAIGNE

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    Este artigo procura dar início a um trabalho que visa organizar e sintetizar as reflexões e as posições de Montaigne sobre as questões políticas: a natureza da autoridade política, das leis, dos partidos, do eu. Vale a pena esclarecer que suas idéias sobre a política não nos permitem referir a “conceitos” em razão dos diferentes significados com que os temas são tratados. Por isso, optamos pelo termo “noções”, cujos significados são mais lassos e nos permitem acompanhar Montaigne no registro de seu movimento paradoxal. Nos Ensaios, Montaigne utiliza em várias passagens as palavras “partido”, “facção” e “seita”. Importa salientar que, do ponto de vista da política, Montaigne questiona severamente o sectarismo, esteja onde estiver e venha de onde vier. A linguagem política do ensaísta é notoriamente dubitativa e vários termos utilizados têm significados diversos. Em Montaigne a impassibilidade política é praticamente impossível e se levada até suas extremas conseqüências do desapego ou da indiferença não é sequer virtude

    Política e poder em Hobbes

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    Este trabalho procura examinar a ideia hobbesiana de busca pela estabilidade política que perpassa suas obras, fundamentado no pacto e na soberania. Como preservar o aperfeiçoamento da vida em sociedade? Isto só pode ocorrer se houver um centro estável. Argumentaremos que a estabilidade política, é dada com a figura do soberano em primeiro plano. Na primeira parte deste trabalho, apresentamos, em traços gerais, o esquema contratualista de Hobbes. Na segunda parte, sugerimos que a Soberania, a Lei Natural, a Lei Civil, bem como o exercício da Justiça e a regra da interpretação da Lei, na realidade, são fundamentos teóricos que Hobbes elabora com o intuito de garantir estabilidade à vida social, mas o medo sempre permanece (ainda que com o soberano esta paixão tenha função pacificadora)

    HOBBES: O LEVIATÃ COMO ESTABILIDADE POLÍTICA EM TEMPOS DE CRISE

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    This elementary work examines the Hobbesian idea of ​​seeking political stability that permeates his works, based on the pact and sovereignty. In fact, in a world where each is master of himself (and there is no institutionalization of laws), is characterized as a world war of all against all. War implies the destruction of civilization, culture, art and science. How to preserve the improvement of life in society? This can only occur if there is a stable center. We argue that political stability is given to the sovereign figure in the foreground. In the first part of this work, we present, in general terms, the contractualist scheme of Hobbes's state of nature and the artificial creation of the Political State. In the second part, we suggest that the Sovereignty, Natural Law, Civil Law, as well as the exercise of justice and the rule of interpretation of the law, in fact, are theoretical foundations that Hobbes elaborated in order to ensure stability of social life, but fear always remains (even with the sovereign this passion has pacifying function).Este trabalho procura examinar a ideia hobbesiana de busca pela estabilidade política que perpassa suas obras, fundamentado no pacto e na soberania. De fato, num mundo em que cada um é senhor de si (e em que não há a institucionalização das leis), se caracteriza como um mundo de guerra de todos contra todos. A guerra implica na destruição da civilização, da cultura, da arte e da ciência. Como preservar o aperfeiçoamento da vida em sociedade? Isto só pode ocorrer se houver um centro estável. Argumentaremos que a estabilidade política, é dada com a figura do soberano em primeiro plano. Na primeira parte deste trabalho, apresentamos, em traços gerais, o esquema contratualista de Hobbes, do Estado de Natureza e a constituição artificial do Estado Político. Na segunda parte, sugerimos que a Soberania, a Lei Natural, a Lei Civil, bem como o exercício da Justiça e a regra da interpretação da Lei, na realidade, são fundamentos teóricos que Hobbes elabora com o intuito de garantir estabilidade à vida social, mas o medo sempre permanece (ainda que com o soberano esta paixão tenha função pacificadora)

    Montaigne e a filosofia prática: renúncia aos julgamentos absolutos em política

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    Resumo:O pensamento político de Montaigne apresenta uma dimensão fundamentalmente prática. Na perspectiva de Montaigne não é possível julgamentos absolutos em política porque somente vemos partes e não podemos nos situar absolutamente fora de alguma circunstância perceptiva determinada para examinar independentemente, de um lado, as próprias coisas e, de outro, a maneira como se apresentam em cada uma dessas circunstâncias.Palavras-chave: Montaigne. filosofia prática. política. poder. subjetividade.Abstract:The Political Thought of Montaigne has a predominantly practical dimension. In view of Montaigne can not be absolute judgments in politics because they see only parts and we can not lie entirely outside of any particular perceptive condition to examine whether, on the other hand, the very things and the other, the way they have in each of these circumstances.Keywords: Montaigne. practical philosophy. politics. power. subjectivity
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