Dexmedetomidina versus outros sedativos na prevenção de Delirium nos adultos em ventilação mecânica

Delirium é uma síndrome neurocognitiva aguda relativamente comum e grave que se caracteriza por desatenção, consciência alterada, disfunção cognitiva e curso flutuante, e pode levar à mortalidade, declínio funcional, institucionalização e demência, com maior incidência nos pacientes mais velhos. Pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em uso de ventilação mecânica (VM), quando sedados em excesso, possuem maior duração de permanência na UTI, aumento da duração da VM, maior incidência de delirium e mortalidade. Estudos apontam que a dexmedetomidina reduz a incidência de delirium em pacientes adultos hospitalizados na UTI e em uso de ventilação mecânica quando comparada com outros sedativos. Desse modo, o objetivo do estudo é comparar a dexmedetomidina e outros sedativos na prevenção de delirium nos adultos em ventilação mecânica. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, do tipo quantitativa, que utilizou as plataformas do PubMed, SciELO e Cochrane Library como bases de dados para seleção dos artigos, todos na língua inglesa. Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2017 a 2022. De acordo com as literaturas analisadas, conclui-se que, quando comparado com outros sedativos gabaminérgicos, como os benzodiazepínicos e o propofol, a dexmedetomidina diminui significativamente a incidência de delirium nos pacientes adultos em ventilação mecânica na UTI, com melhora da capacidade de despertar do paciente, preservação do desempenho cognitivo e redução do risco de depressão respiratória. Desse modo, pesquisas futuras sobre as propriedades farmacológicas da dexmedetomidina podem ajudar a determinar se esta droga possui propriedades neuroprotetoras intrínsecas, sendo assim, tal descoberta facilitaria o desenvolvimento de análogos com menos efeitos colaterais cardiorrespiratórios, tendo em vista seu efeito hemodinâmico, com bradicardia e possível hipotensão associadas

Avaliação da efetividade da ergometria como método de prevenção de doenças cardiovasculares

A ergometria é um método amplamente utilizado na avaliação da efetividade na prevenção de doenças cardiovasculares. Esse teste envolve o monitoramento do desempenho físico do paciente durante o exercício, fornecendo informações valiosas e consistentes sobre a saúde cardiovascular. Quando esse procedimento é realizado, é possível identificar possíveis anormalidades no sistema cardiovascular, como isquemia, arritmias ou disfunção ventricular, que podem ser indicadores de risco de doenças cardiovasculares. Além disso, o teste de esforço permite avaliar a capacidade funcional do paciente e fornecer orientações sobre a atividade física adequada. Através da ergometria, é possível detectar precocemente alterações cardiovasculares, permitindo intervenções preventivas e reduzindo o risco de eventos adversos, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral

Ergometria: indicações

A ergometria é um método de avaliação da capacidade física e cardiovascular por meio do exercício físico. O objetivo dessa técnica é analisar a resposta do organismo a diferentes intensidades de esforço e identificar possíveis alterações que podem indicar problemas cardiovasculares. Os resultados obtidos durante os testes ergométricos são utilizados para prescrição de exercícios físicos individualizados, monitoramento da eficácia de tratamentos e detecção precoce de doenças cardíacas. A discussão em torno da ergometria envolve a interpretação dos dados obtidos e a aplicação de conhecimentos especializados para a tomada de decisões clínicas. Conclui-se que a ergometria desempenha um papel essencial na promoção da saúde, na prescrição de exercícios físicos personalizados e na identificação precoce de doenças cardiovasculares

Eco estresse físico no diagnóstico da doença coronariana

Dentre os diagnósticos para detectar doenças coronarianas, os avanços tecnológicos oferecem um melhor entendimento para as patológicas cardiovasculares, que colaboram no diagnóstico e formas preventivas. Este trabalho tem como objetivo analisar as doenças coronarianas e a técnica do eco estresse físico para o seu diagnóstico dentro da literatura existente. O tipo de estudo constitui de uma revisão de literatura, de modo que o levantamento bibliográfico compreendeu o período dos últimos 06 anos (2016 a 2021), podendo incluir relatos de datas anteriores às supracitadas, caso sejam relevantes para este. Buscou-se a partir das bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED) e na biblioteca virtual Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram incorporadas todas as pesquisas que atendessem aos critérios de inclusão, que compreenderam a: artigos que apresentassem em seu conteúdo obrigatoriamente, abordagem sobre doenças coronarianas e eco estresse, no idioma português de inglês, de caráter quantitativo ou qualitativo, com desenhos descritivos, experimentais ou quase experimentais, além de revisões de literatura, e que encontrassem disponíveis na íntegra nas bases de dados supracitadas. O Estresse Físico é um método ecográfico, com total confiabilidade para avaliação clínica de pacientes, com potencial em prever o desenvolvimento para futuros sintomas progressivos de doenças coronarianas. É indicado por obter estratégias de tratamento específicos para cada tipo de paciente como procedimento balizador no prognóstico e na tomada de decisões sobre a doenças