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Diagnóstico ambiental das áreas de entorno da lagoas da APA Lagoas e Dunas do Abaeté por meio de imagens de satélite.
A Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoas e Dunas do Abaeté, localizada em Salvador (BA), compreende área ocupada por dunas de areias quartzosas, de coloração branca e de grande permeabilidade, potencialmente favoráveis à acumulação de água subterrânea, que constituem a zona de recarga das lagoas existentes no local. O alto valor ambiental e paisagístico e a importância turística e cultural das lagoas e das dunas têm levado a iniciativas de conservação da área, como a criação da APA. Trata-se de um ecossistema bastante frágil, que vem sofrendo intervenções pela expansão urbana e demográfica de Salvador. A impermeabilização de áreas do entorno pode provocar a redução do espelho d'água das lagoas. A superficialidade do lençol freático e a elevada permeabilidade das dunas tornam o local vulnerável à infiltração de cargas poluentes geradas por processos de ocupação. O desmatamento das dunas provoca a remobilização das areias pela ação dos ventos e deslizamentos das faces antes estabilizadas pela vegetação, o que pode causar o assoreamento ou mesmo o soterramento das lagoas. Por meio da interpretação e classificação de imagens do satélite QuickBird de dezembro de 2005, foram mapeadas e quantificadas as áreas impermeabilizadas, as áreas vegetadas e as áreas de dunas expostas, de dunas com vegetação e dunas com deposição de materiais alóctones localizadas dentro da APA e em seu entorno. Os resultados obtidos mostram áreas no entorno da APA fortemente urbanizadas, com alto índice de impermeabilização. Nas proximidades das lagoas, embora ainda predominem áreas com dunas expostas ou vegetadas, observa-se a presença de loteamentos, construções, deposição de material argiloso e estabelecimento de sistema viário com ou sem impermeabilização do solo. Esse mapeamento permitiu avaliar o grau de intervenção antrópica no ambiente ao redor das principais lagoas do local e estimar o impacto dessa intervenção sobre suas águas
Análise integrada da cobertura das terras e qualidade da água na APA das Lagoas e Dunas do Abaeté - Salvador/BA.
A APA das Lagoas e Dunas do Abaeté situa-se em parte na bacia do rio Ipitanga e parte na bacia bastante urbanizada do rio Jaguaribe que juntas definem a microbacia de Stella Maris. É uma APA Estadual e está incluída no SAVAM (Sistema de Áreas de Valor Ambiental e Cultural) como Parque da Natureza ? PN, definido como ?espaço dotado de ecossistemas naturais excepcionais e beleza cênica, que possui um ou mais ecossistemas totalmente inalterados ou parcialmente alterados pela ação do homem e que se destinam prioritariamente à preservação da natureza? (SALVADOR, 2004). Nos últimos anos essa área tem sofrido intensa especulação imobiliária relacionada principalmente ao turismo e começa a apresentar sinais de degradação ambiental. Justamente devido ao importante valor social e econômico para o município de Salvador tornam-se necessários trabalhos periódicos de levantamento e caracterização ambiental minuciosa para contribuir com dados importantes ao planejamento ou reordenamento territorial
Dinâmica espaço temporal do uso das terras e do carbono aprisionado pela fitomassa da cana-de-açúcar e pastagem na região nordeste do estado de São Paulo.
Este estudo apresenta os resultados obtidos com a avaliação da dinâmica de uso e cobertura das terras e o carbono aprisionado pelos agroecossistemas de cana-de-açúcar e de pastagens. A avaliação da dinâmica dos estoques de carbono em cana-de-açúcar e pastagens, baseado na interpretação de imagens de satélite da região nordeste do estado de São Paulo foi feito em duas épocas distintas: 1988 e 2003. Os resultados mostraram que a fitomassa da cana-de-açúcar é capaz de acumular nove vezes mais carbono em t.hal.ano' que as pastagens cultivadas. A expansão da área cultivada com cana-de-açúcar, com eficiente acúmulo de CO2 por unidade de tempo e de área (107,2 t CO2 naLano"), sobre áreas de pastagens possibilitou a remoção da atmosfera de 128,8 milhões de toneladas em um período de quinze anos. Os resultados obtidos podem ser de extrema importância para a geração de indicadores ambientais e subsídios mais efetivos para posicionar o país nas negociações das commodities da agroenergia frente a outros países, além gerar impactos positivos de valoração ambiental dos sistemas de produção
Relação das áreas verdes com a qualidade de vida em Salvador (BA).
Resumo: A utilização de imagens de satélite de alta resolução espacial para a classificação da cobertura das terras em ambientes urbanos pode fornecer dados úteis à análise ambiental dos espaços urbanos e gerar subsídios ao planejamento focado na gestão de microbacias. Os espaços urbanos necessitam de áreas verdes para equilíbrio de vários fatores, tais como microclima (conforto térmico e umidade relativa); qualidade do ar e da água; regulação do ciclo hidrológico, que ajudam a evitar enchentes; e a estética da paisagem. Para a cidade de Salvador que concentra a maior parte de sua economia nas atividades relacionadas ao turismo, tais fatores tornam-se ainda mais importantes porque os desequilíbrios ambientais podem levar ao declínio das mesmas. Também é muito importante a reflexão que envolve a distribuição homogênea das áreas com arborização e áreas vegetadas como desejável sobre todo o território urbano porque o encadeamento de todos os fatores citados eleva a qualidade da saúde física, social, e emocional da população e diminuindo as desigualdades sociais. Muitas vezes as áreas arborizadas estão concentradas apenas em parques e bairros com elevado nível socioeconômico. Estudos sobre essa distribuição devem ser realizados para fornecer subsídios ao planejamento e gestão, contribuindo também para a geração de conhecimento quando são comparados vários bairros ou municípios entre si
Relação das áreas verdes com a qualidade de vida em Salvador (BA).
A utilização de imagens de satélite de alta resolução espacial para a classificação da cobertura das terras em ambientes urbanos pode fornecer dados úteis à análise ambiental dos espaços urbanos e gerar subsídios ao planejamento focado na gestão de microbacias. Os espaços urbanos necessitam de áreas verdes para equilíbrio de vários fatores, tais como microclima (conforto térmico e umidade relativa); qualidade do ar e da água; regulação do ciclo hidrológico, que ajudam a evitar enchentes; e a estética da paisagem. Para a cidade de Salvador que concentra a maior parte de sua economia nas atividades relacionadas ao turismo, tais fatores tornam-se ainda mais importantes porque os desequilíbrios ambientais podem levar ao declínio das mesmas. Também é muito importante a reflexão que envolve a distribuição homogênea das áreas com arborização e áreas vegetadas como desejável sobre todo o território urbano porque o encadeamento de todos os fatores citados eleva a qualidade da saúde física, social, e emocional da população e diminuindo as desigualdades sociais. Muitas vezes as áreas arborizadas estão concentradas apenas em parques e bairros com elevado nível socioeconômico. Estudos sobre essa distribuição devem ser realizados para fornecer subsídios ao planejamento e gestão, contribuindo também para a geração de conhecimento quando são comparados vários bairros ou municípios entre si
Caracterização das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
O Estado de São Paulo é dividido em 22 Unidades Gerenciais de Recursos Hídricos (UGRHI). A Bacia do Piracicaba/Capivari/Jundiaí (5 UGRHI) é industrial, a população é de 5.436.706 habitantes numa área de 14.178 km2, ou seja, 383,46 habitantes/km2, que representa 12,98% da população paulista e produz 5% do PIB brasileiro e 14,6% do PIB paulista. É o segundo maior parque industrial de São Paulo. Apresenta 53,2% de sua superfície com culturas agrícolas, 41,8% com áreas antropizadas agrícolas (pastagens), 0,1% com vegetação nativa e 4,9% como mancha urbana. A disponibilidade hídrica é de 67m3/s e o consumo é de 52,58m3/s (78,48%), e está assim distribuído: 3% consumo público, 44% industrial e 53% urbano. A susceptibilidade a erosão da área é alta em 16%, média em 78% e baixa em 8%. A coleta de esgoto é de 91% e o tratamento de 65%, e mesmo assim, é a segunda UGRHI com maior carga remanescente (126 mil t DBO/dia) (ICTEM 6,33). De maneira geral os índices de qualidades da água vêm se mantendo constantes nos últimos 10 anos. Os fatores mais impactantes no consumo e poluição da água são a população e as indústrias, deste modo, a maneira mais rápida e fácil de melhorar a qualidade da água é aumentar a taxa de tratamento de esgoto e reduzir a taxa de crescimento populacional nas regiões mais densamente povoadas e exigir maior controle ambiental das indústrias. Além disso, captação da água das chuvas, aumento da área irrigada, que hoje é de 28% da superfície agrícola, reuso da água pela população, indústria e governo e uso racional da água. Este trabalho foi realizado para fornecer uma caracterização geral das bacias hidrográficas e situação da água nas Bacias do Piracicaba/Capivari/Jundiaí para apoiar outro trabalho que vem sendo realizado na Rede AgroHidro com foco nas Bacias Hidrográficas dos rios Camanducaia e Jaguari
Qualidade da água e uso do solo nas bacias hidrográficas dos Rios Jaguari e Camanducaia.
Este trabalho foi realizado para fornecer uma caracterização geral das Bacias Hidrográficas dos Rios Camanducaia e Jaguari com dados existentes de várias instituições para apoiar outro trabalho de monitoramento das águas que vem sendo realizado na Rede AgroHidro com foco mais detalhado e com o objetivo de estudar os impactos das atividades agropecuárias na qualidade e quantidade de água nessas bacias hidrográficas. Os dados aqui presentes contribuíram para a seleção de pontos de amostragens e também para o mapa de uso e cobertura das terras em elaboração
Caracterização das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Este trabalho foi realizado para fornecer uma caracterização geral das bacias hidrográficas e situação da água nas Bacias do Piracicaba/Capivari/Jundiaí para apoiar outro trabalho que vem sendo realizado na Rede AgroHidro com foco nas Bacias Hidrográficas dos rios Camanducaia e Jaguari
Caracterização das bacias hidrográficas do Estado de São Paulo em relação ao Brasil.
Este trabalho foi realizado com o objetivo de se obter uma visão macroscópica da situação da água no Estado de São Paulo para subsidiar outros estudos que vem sendo realizados no projeto da Rede AgroHidro que tem como um de seus objetivos verificar o impacto do uso agropecuário nas Bacias Hidrográficas dos rios Camanducaia e Jaguari. No entanto, o diagnóstico poderá ser utilizado para outros estudos e projetos
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