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    Umidade relativa do ar: estimativa e espacialização para o Estado de Pernambuco.

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    A umidade relativa do ar apresenta grande relevância na tomada de decisão em várias áreas do setor agrícola, principalmente em estudos que consideram a escala macroclimática, como é o caso dos zoneamentos climáticos. Apesar dessa importância, poucos dados desta variável estão disponíveis para estudos regionais. O estado de Pernambuco está incluído neste contexto, o qual possui apenas oito estações meteorológicas com dados históricos, pertencentes ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Assim, valores normais mensais de temperatura e de precipitação pluvial, além de dados geográficos, foram usados em um modelo multiplicativo para estimativa dos valores normais mensais da umidade relativa do ar em várias localidades do Estado. O modelo multiplicativo explicou 87,46% da variabilidade dos valores de umidade relativa do ar e foi validado posteriormente por meio de um conjunto independente de dados. A raiz quadrada do quadrado médio do erro foi 2,5%, indicando que o modelo apresenta excelente desempenho na estimativa da umidade relativa do ar. Os valores estimados foram aplicados para elaboração de mapas mensais desta variável para o estado de Pernambuco

    Zoneamento climático para a cultura da atemóia no Estado de Pernambuco.

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    A atemóia é um híbrido natural ou artificial que tem recebido atenção especial nos últimos anos para produção comercial do fruto. O objetivo desse trabalho foi realizar um zoneamento climático para o cultivo da atemóia no estado de Pernambuco. Dados históricos de temperatura e de precipitação de 252 locais foram utilizados para a determinação do índice efetivo de umidade proposto por Thornthwaite. Além deste índice, dados de temperatura e umidade relativa do ar foram comparados com as exigências climáticas da cultura para identificar áreas com potencial de cultivo. Áreas aptas ao cultivo estão localizadas, predominantemente, nas microrregiões do Médio Capibaribe, Mata Setentrional, Vitória do Santo Antão, Recife, Suape e Garanhuns. Entretanto, restrições climáticas para a produção de atemóia foram observadas nas microrregiões de Araripina, Itaparica, Petrolina e Salgueiro. Estas áreas são caracterizadas por deficiência de água no solo e baixa umidade relativa do ar, associadas ao excesso térmico anual ou, especificamente, durante a estação de florescimento da cultura. Limitações por excesso de umidade relativa do ar, associada ou não a altos valores de temperatura foram observadas, principalmente, em microrregiões situadas no litoral do Estado
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