10 research outputs found

    Antropólogos e lingüistas reivindicam o direiro de trabalhar

    Get PDF

    A nasalidade vocálica em Tapirapé

    No full text
    As línguas indígenas brasileiras, pela variedade de processos de harmonização nasal que apresentam, têm servido de argumentação para propostas, calcadas em teorias fonológicas não-lineares, de tipos de processos de nasalização e de sua representação. Neste artigo apresenta-se uma descrição da nasalidade vocálica em tapirapé, língua da família tupi-guarani, falada em Mato Grosso, Brasil. Demonstra-se que, apesar da impressão auditiva que suscita de alta incidência de nasalização vocálica e da ocorrência de morfemas totalmente orais ou nasais, o tapirapé não pode ser incluído nem no tipo em que o supra-segmento nasal é dependente do nó Vozeamento Espontâneo, que abriga dialetos guarani, nem no que o auto-segmento nasal é dependente do nó Palato Mole, segundo a parametrização proposta por Clyne Piggott. São apresentados argumentos para a classificação do tapirapé como um caso de nasalidade local, oriunda do cancelamento de um auto-segmento flutuante extramétrico, que se preserva pela nasalização da vogal precedente. Uma hispótese é apresentada de que o estágio atual da nasalização vocálica em tapirapé é indicativo do início de um processo de perda de regr

    OBSERVAÇÕES PRELIMINARES SOBRE A LÍNGUA ARAWETÉ

    No full text
    Neste artigo apresenta-se uma descrição da língua Araweté, falada por cerca de 150 indivíduos, que habitam uma única aldeia, situada na margem esquerda do rio Ipixuna, afluente da margem direita do rio Xingu (Pará). Esta descrição abrange aspectos da fonêmica e da morfossintaxe, tais como sistema pronominal, ordem sintagmática, negação, interrogação, marcadores de tempo, modo e aspecto, e incorporação. Os critérios para a inclusão do Araweté nos subgrupos da família Tupi-Guarani são também discutidos

    A elevação das vogais pertônicas no português do Brasil: processo(s) de variação estável

    No full text
    Neste artigo, apresenta-se a análise, em tempo aparente e em tempo real, da harmonização vocálica no Rio de Janeiro, realizada segundo o modelo laboviano. Demonstra-se que não se trata, apesar do baixo percentual de aplicação, de um caso de perda de regra, mas de uma variação estável, indicativa de faixa etária. Salienta-se a necessidade de diferençar regras de assimilação fonológica e de assimilação acústica, assim como de pesquisa experimental de produção e percepção, para verificar que traço opõe os fonemas /u/e/o/, para uma melhor compreensão do comportamento assimétrico de /i/e/u/ como propulsores do processo de elevação das vogais médias pretônica

    O vocalismo do português do Brasil

    No full text

    As hipóteses de Aryon Rodrigues: validade, valor e papel no cenário dos estudos de línguas indígenas e de linguística histórica

    No full text
    corecore