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Força Muscular Respiratória e Mobilidade Torácica em Crianças e Adolescentes com Leucemia Aguda e Escolares Saudáveis
Introdução: As leucemias destacam-se como a neoplasia infantil mais comum e o tratamento eleito para a doença é a quimioterapia. Entre outras, a quimioterapia provoca, em nÃvel do sistema respiratório, danos ao tecido epitelial, que podem culminar em pneumonite ou até mesmo em fibrose pulmonar. Objetivo: Comparar a força dos músculos respiratórios e a mobilidade da caixa torácica de crianças e adolescentes com leucemia aguda na fase de manutenção da quimioterapia e de indivÃduos saudáveis. Método: A amostra foi composta por 48 participantes distribuÃdos em dois grupos (grupo A, formado por 16 crianças e adolescentes com leucemia aguda; e grupo B, formado por 32 escolares saudáveis). Foram realizadas cirtometria torácica, manovacuometria e avaliação antropométrica dos sujeitos. Posteriormente à análise descritiva, a prova de Kolmogorov-Smirnov identificou as variáveis com distribuição normal. Estas foram comparadas através do teste t’student não pareado e, as demais, através do teste de Mann-Whitney. Atribuiu-se nÃvel de significância p<0,05. Resultados: Observou-se diferença significativa entre os grupos A e B nas variáveis pressões inspiratórias máximas (p=0,01), retração axilar (p=0,012), expansão (p=0,007) e retração xifoidiana (p=0,005). Conclusão: Os achados indicam que pode ocorrer um déficit na mobilidade torácica e na força dos músculos respiratórios em crianças e adolescentes na fase de manutenção da quimioterapia para a leucemia aguda. Isso pode apontar para a necessidade de avaliar e monitorar periodicamente a musculatura respiratória dessa população, o que permitiria diagnóstico e intervenção precoces na evidência de dano à função pulmonar