31 research outputs found

    Desenvolvimento de cultivares e espécies de pereira enxertados em plântulas de Taiwan Nashi-C na fase de formação de mudas Development of cultivars and species of pear grafted on Taiwan Nashi-C rootstock

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    Pesquisou-se, no Instituto Agronômico (IAC), em julho-dezembro de 1993, o desenvolvimento inicial da pereira 'Okussankichi' (Pyrus serotina Rehder), enxertada em plântulas de Taiwan Nashi-C (P. calleryana Decne.) nos diâmetros de 4, 6, 8, 10 e 12 mm. Pesquisou-se, ainda, o comportamento de outras oito pereiras em enxertia interespecífica em plântulas de doze meses. Pôde-se observar, por meio da enxertia por garfagem do tipo inglês simples, o adequado comportamento das mudas na fase de junção dos tecidos cambiais, sem que nenhum sintoma de incompatibilidade inicial fosse detectado. As espécies e cultivares estudados apresentaram cerca de 95% de pegamento dos enxertos, comprovado pelas brotações vigorosas emitidas após 45 dias da enxertia. Os porta-enxertos com diâmetros de 10 e 12 mm proporcionaram os maiores índices de crescimento vegetativo: transcorridos quatro meses, os enxertos de 'Okussankichi' já apresentavam excelente padrão de desenvolvimento; com mais de 100 cm de altura, diâmetro próximo a 9 mm e mais de 30 folhas, as mudas estavam aptas a ser plantadas no campo. Nos porta-enxertos com diâmetros de 4 e 6 mm, ocorreu baixo desenvolvimento das mudas, bem inferior ao padrão mínimo desejável. O desenvolvimento dessas pereiras, em campo, está sob contínua investigação; em três anos de cultivo, não se verificaram sinais de incompatibilidade de enxertia.<br>The stock-scion compatibility of nine pear cultivars and species grafted on seedlings stocks of Taiwan Nashi-C (Pyrus calleryana Decne.) and the 'Okussankichi' (P. serotina Rehder) behavior of five stem diameters were evaluated at the Instituto Agronômico (IAC), State of São Paulo, Brazil. The pear cultivars and species did not vary in compatibility on Taiwan Nashi-C rootstock by visual observation, showing an excellent grade of graft union, with mean survival of about 95%. The roostocks with 10 and 12 mm of stem diameters presented significantly a higher scion vegetative growth index. Four months after grafting, it was observed the following average values: height above of 100 cm, scion diameter of about 9 mm and more than 30 leaves. The roostocks with 4 and 6 mm presented a smaller development index of pear trees, below of a minimum standard desirable index. Continued growth and productivity of these pear trees are under investigation

    COMPORTAMENTO DA CULTIVAR DE MACIEIRA FUJI (Malus domestica, Borkh.) SOBRE TRÊS DIFERENTES PORTA-ENXERTOS BEHAVIOUR OF THE APPLE CULTIVAR FUJI (Malus domestica, Borkh.) ONTO THREE DIFFERENT ROOTSTOCKS

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    Verifica-se, a nível mundial, uma forte tendência para o plantio da macieira em alta densidade de cultivo. Neste sistema de plantio, são utilizados porta-enxertos de pequeno porte, conhecidos como anões. O mais utilizado é o M-9, em virtude do forte controle sobre o porte da copa, da precocidade de produção, da alta produtividade e da boa qualidade dos frutos que induz à copa. No Sul do Brasil, por questões de tradição internacional, facilidade de obtenção e do menor custo de investimento no plantio, até recentemente, têm sido plantados porta-enxertos de vigor médio, como o MM-106, o M-7 e o MM-111, para plantios de média densidade. O primeiro é atualmente pouco usado devido à alta suscetibilidade à podridão-do-colo (Phytophthora cactorum). O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do anão M-9, do semi-anão M-7 e do semivigoroso MM-111 no controle do vigor da copa, na precocidade de produção, na produtividade e no tamanho dos frutos da cv. de macieira Fuji. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com 4 repetições de 3 plantas por parcela. Como copa, foi utilizada a cv. Fuji, polinizada pela cv. Gala. O experimento foi implantado em 1996, em Fraiburgo-SC, principal pólo produtor de maçãs do País. O espaçamento de cultivo foi de 2,0 m por 5,0 m. O experimento foi conduzido por 4 anos, avaliando-se a precocidade (n0 de gemas de flor/cm² de área transversal do caule), produção (kg/planta), produtividade (t/ha), peso médio dos frutos (g) e distribuição dos frutos por categoria de tamanho (%). Os resultados obtidos indicaram que o M-9 foi o mais precoce, produzindo, no terceiro ano, 1,94 vez mais gemas de flor que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. Em termos de produção, no terceiro ano, o M-9 produziu 2,53 vezes mais que o M-7 e 2,70 vezes mais que o MM-111. No quarto ano, o M-9 produziu 1,28 vez mais que o M-7 e 1,26 vez mais que o MM-111. O peso médio dos frutos foi de 159,2 g, 135,5 g e 131,2 g, para o M-9, o M-7 e o MM-111, respectivamente. Em termos de distribuição por categoria de tamanho, o M-9 produziu 90,8% de frutos maiores que 62 mm, o M-7 produziu 79,5% e o MM-111, 70,9%, indicando que o M-9, além de mais precoce e mais produtivo, também produz frutos de maior calibre.<br>There is a worldwide tendency for planting apples at high density system onto the so called dwarf apple rootstocks, which have a strong effect on controlling the vigor of the trees. The most used is the M-9 due to its efficiency on vigor control, precocity of flowering, high productivity and also good fruit quality it induces to the scion varieties. In South of Brazil more vigorous rootstocks, as MM-106, M-7 and MM-111, have been widely used because worldwide tradition, lower initial cost as they require less trees/ha, and their facility of propagation The objective of this work was to compare the dwarf M-9 with the semi-dwarf M-7 and the semi-vigorous MM-111 concerned to vigor control, precocity of flowering, productivity and fruit quality of the apple cultivar Fuji. The statistical design was on completely randomized blocks, with 4 replications of three trees on each plot. The main cultivar was Fuji, pollinated by cv. Gala. The experiment was established in 1996 in Fraiburgo, the main apple producer area in the country. The layout of planting was 2,0 m within row by 5,0 m between rows. The study was carried out for four years. The parameters evaluated were precocity (n0 of flower buds per cm² of trunk cross sectional area), production (kg/tree), productivity (t/ha), fruit weigh (g) and distribution of fruit size (%). The results obtained on the 3rd season showed that M-9 was the most precocious, producing 1.94 times more flower buds per cm² of trunk cross sectional area than on M-7 and 2.7 times more than on MM-111. Concerned to production on 3rd season, M-9 produced 2.5 times more than M-7 and 2.7 times more than MM-111. On the 4th season M-9 produced 1.28 times more than M-7 and 1.26 times more than MM-111 (Table 2). The fruit weight was 159,2 g, 135,5 g and 131,2 g for M-9, M-7 and MM-111, respectively. In terms of distribution of fruit weight, M-9 produced 90,8% of fruits In the class > 62 mm, against 79,5% on M-7 and 70,9% on MM-111, showing that M-9 is not only the most precocious, but it is also the most productive and produces fruits of larger size than M-7 and MM-111
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