39 research outputs found
MISSÃO DADA, MISSÃO CUMPRIDA
A força tarefa estruturada com a injeção de ânimo vinda da inserção de 4 novos editores de áreas da Arquivos em Movimento já se fará notada no ano de 2017. O esforço de todos já trouxe os resultados esperados: os dois números de 2017 serão publicados em 2017. Muito embora 2017/1 chegue com atraso, já preparamos a publicação do segundo número para o último mês desse ano. Gostaria de agradecer todos aos editores pelo comprometimento, aos revisores pela pronta resposta em avaliar os manuscritos designados e aos autores por escolherem a Arquivos e Movimento como seu veículo de divulgação científica
A ARQUIVOS E MOVIMENTO DE ENERGIA RENOVADA
A ARQUIVOS E MOVIMENTO DE ENERGIA RENOVADA. É com imenso prazer que apresento aos leitores os novos editores de área da Arquivos em Movimento. Editores jovens e produtivos que injetarão o combustível necessário para que a revista possa seguir no seu caminho de se tornar um veículo de divulgação científica em âmbito nacional nas diferentes vertentes da Educação Física e Dança. Seguindo os nossos objetivos de ampliar a atuação da AM pelo Brasil, o novo corpo de editores não é composto apenas por professores doutores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), berço da revista, ou restrito ao Estado do Rio de Janeiro. A nova força-tarefa é composta também por professores-pesquisadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Universidade de Pernambuco e do instituto de pesquisa internacionalmente conhecido, Gustave Roussy, situado na cidade de Paris, França. Sejam bem-vindos! Vejam uma breve descrição da formação e produção dos novos editores no final deste editorial.O presente número da revista traz as duas primeiras revisões escritas por grupos de pesquisa consolidados atendendo nosso convite e que se dispuseram a escrever um texto profundo e crítico nas suas respectivas áreas de atuação. Os editores da Arquivos em Movimento agradecem o tempo dispendido e esperam que os leitores aproveitem a oportunidade para ler, aprender e refletir a partir dessas revisões. A primeira delas versa sobre o tão badalado e inovador treinamento intervalado de alta intensidade, que ganhou notoriedade nos últimos anos por induzir adaptações fisiológicas importantes com tão curto tempo de atividade física. O grupo liderado pela professora Verônica Salerno realizou uma criteriosa revisão sobre as evidências científicas atuais e o artigo intitulado “Respostas agudas e adaptações crônicas no metabolismo do tecido muscular esquelético ao treinamento intervalado de alta intensidade: uma abordagem molecular” nos oferece vasto material didático para aplicação nas aulas de educação física. O artigo “Educação Física cultural: carta de navegação” de autoria do professor Marcos Neira oferece elementos que orientam a organização e o desenvolvimento das ações pedagógicas pautadas na perspectiva cultural da Educação Física, através de uma análise dos principais resultados de teses, dissertações, artigos e relatórios disponíveis no portal eletrônico do Grupo de Pesquisas em Educação Física escolar da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. NOVOS EDITORES DE ÁREA DA ARQUIVOS EM MOVIMENTOGRANDE ÁREA DE HUMANASDiego Luz Moura (http://lattes.cnpq.br/0726163469750495) é professor de Educação Física pelo Centro Universitário da Cidade (2004) e Doutor em Educação Física pela Universidade Gama Filho (2012). Realizou estágio de pós-doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2014). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) atuando no curso de graduação de Educação Física e em três cursos de Mestrado: Educação Física, Psicologia e em Ciências da Saúde e Biológicas. É líder do Laboratório de Estudos Culturais e Pedagógicos da Educação Física (LECPEF). Possui experiência no ensino da Educação Física na educação básica tendo atuado na Secretaria Municipal e Estadual de Educação do Rio de Janeiro, ministrando aulas para o ensino infantil, fundamental, médio e EJA. Diego Luz Moura é autor do livro: "Cultura e educação Física escolar: da teoria à prática" publicado pela editora Phorte em 2012, e da coletânea de livros "Dialogando sobre o ensino da educação física" publicado pela editora CRV. Marcelo Paula de Melo (http://lattes.cnpq.br/9618187525201061) é professor de Educação Física pela UFRJ (2001) e Doutor em Serviço Social pela UFRJ (2011). Pesquisador do COLETIVO DE ESTUDOS DE POLÍTICA EDUCACIONAL (UFJF), atua nos campos de políticas públicas de educação, lazer, esporte, política educacional, e teoria social e esporte GRANDE ÁREA DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICASRicardo de Freitas Dias (http://lattes.cnpq.br/7718651811062865) é professor de Educação Física pela Faculdade Presbiteriana Gammon (2001) e Doutor em Biologia Molecular e Funcional pela Universidade Estadual de Campinas (2016). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade de Pernambuco (UPE) atuando no curso de graduação de Fisioterapia e no programa de pós graduação em Hebiatria -- UPE. É líder do laboratório de pesquisa em fisiologia do exercício e pesquisador colaborador do laboratório de metabolismo e pâncreas endócrino do Instituto de Biologia da Unicamp, com experiência em biologia molecular na área de epigenética e exercício físico. Seu laboratório investiga a promoção da saúde da criança e do adolescente. É autor do livro Biologia Molecular aplicada ao Exercício Físico e de artigos publicados em revista internacionais tais como FASEB, Plos One e Journal of the International Society of Sports Nutrition.Ruy Andrade Louzada Neto (http://lattes.cnpq.br/0259086722456619) é professor de Educação Física pela EEFD-UFRJ (2009) e Doutor em Ciências (D.Sc) pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ (2015). Atualmente, atua como pesquisador no Instituto Gustave Roussy, na França, e estuda o papel da geração de espécies reativas de oxigênio em condições fisiológicas e patológicas no musculo esquelético. É membro fundador do laboratório de biologia do exercício da EEFD-UFRJ e atuou como professor de cursos de pós-graduação em Medicina do Esporte e de Quiropraxia Esportiva durante 4 anos. Ruy Louzada é autor de 16 artigos internacionais em revistas como Journal of Physiology, Journal of Applied Physiology, Endocrinology, Journal of Endocrinology, Free Radical Biology Medicine, Cell Transplantation, Hormone and Metabolic Research and American Journal of Physiology.
Exercício e ciclo circadiano induzem variações na contagem de leucócitos sangüineos em jovens jogadores de futebol
O propósito deste estudo6 foi investigar a influência do ciclo circadiano e do exercício na contagem de leucócitos sangüineos. Amostras de sangue foram coletadas antes e após o Yo-Yo Endurance Test em jovens jogadores de futebol (13-16 anos). Os atletas que treinavam pela manhã (12 jovens) realizaram os testes pela manhã (8:00 e 9:30), e os que treinavam à tarde (16 jovens) realizaram os testes à tarde (16:00 e 17:30). Os números de leucócitos, neutrófilos e linfócitos foram significantemente aumentados após o teste pela manhã. Também foram significantes os aumentos dos números de leucócitos, neutrófilos, linfócitos no grupo que realizou o teste no período da tarde incluindo os eosinófilos. As concentrações basais de leucócitos, neutrófilos, linfócitos e monócitos no sangue apresentaram-se significantemente mais elevadas no grupo da tarde. Os aumentos dos números absolutos de leucócitos, linfócitos e eosinófilos presentes no sangue foram maiores no final do teste no grupo da tarde. O Yo-Yo Endurance modificou as concentrações de leucócitos, provavelmente pela ação das catecolaminas. Pela manhã ficou observado que as concentrações de leucócitos responderam menos ao estresse do exercício, talvez em função das variações nos níveis dos glicocorticóides, pois não existiu correlação com o VO2max.
EXERCÍCIO DE CORRIDA DE ALTA INTENSIDADE ALTERA A EXPRESSÃO DE THY-1 E ECTONUCLEOTIDASE NA SUPERFÍCIE DE LINFÓCITOS
O exercício agudo é um desafio a homeostase e após exercício físico intenso ocorre transiente linfopenia e imunossupressão. As moléculas de adesaão celular são expressas na superfície dos leucócitos e das células endoteliais, tendo um papel fundamental nas interações entre linfócito e endotélio. O objetivo do presente estudo foi analisar a expressão de CD73, CD90 e CD105 em leucócitos após corrida de alta intensidade. Dez homens jovens foram inscritos em uma corrida de 4 km e o sangue foi coletado 60 minutos antes, 5 minutos, 1, 3, 6 e 24 hs após a o exercício, para avaliação hematológica e determinação de marcadores de superfície celulares por citometria de fluxo. Foi utilizado o teste ANOVA de uma via com o teste de Dunnet's como post hoc para a análise estatística. Os dados foram considerados diferentes estatisticamente quando p0,05. Os leucócitos aumentaram 30% e os granulócitos 40 -- 70% após 6h de exercício físico. Linfopenia foi observada 1 h após o exercício, como esperado. Monócitos, eosinófilos e basófilos, e outros parâmetros hematológicos não se alteraram. Linfócitos T, linfócitos T helper e células citotóxicas aumentaram em resposta ao exercício. Linfócitos B e as células exterminadoras naturais (natural killers) aumentaram imediatamente após o exercício. A células CD73+ aumentaram somente imediatamente após o exercício e as células CD90+ diminuíram 24h após o exercício. Podemos concluir que a corrida de alta intensidade induziu a resposta clássica do sistema imuno-endócrino e é capaz de alterar o número de células CD73+ e CD90+
Islet pericytes convert into profibrotic myofibroblasts in a mouse model of islet vascular fibrosis
Islet vascular fibrosis may play an important role in the progression of type 2 diabetes, but there are no mouse models allowing detailed mechanistic studies to understand how a dysfunctional islet microvasculature contributes to diabetes pathogenesis. Here we report that the transgenic AktTg mouse, unlike other mouse strains, shows an increased deposition of extracellular matrix (ECM) proteins in perivascular regions, allowing us to study the cellular mechanisms that lead to islet vascular fibrosis.
Using immunohistochemistry, we labelled the islet microvasculature and ECM in pancreas sections of AktTg mice and human donors and performed lineage tracing to follow the fate of islet pericytes. We compared islet microvascular responses in living pancreas slices from wild-type and AktTg mice.
We found that vascular pericytes proliferate extensively, convert into profibrotic myofibroblasts and substantially contribute to vascular fibrosis in the AktTg mouse model. The increased deposition of collagen I, fibronectin and periostin within the islet is associated with diminished islet perfusion as well as impaired capillary responses to noradrenaline (norepinephrine) and to high glucose in living pancreas slices.
Our study thus illustrates how the AktTg mouse serves to elucidate a cellular mechanism in the development of islet vascular fibrosis, namely a change in pericyte phenotype that leads to vascular dysfunction. Because beta cells in the AktTg mouse are more numerous and larger, and secrete more insulin, in future studies we will test the role beta cell secretory products play in determining the phenotype of pericytes and other cells residing in the islet microenvironment under physiological and pathophysiological conditions. Graphical abstract
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Exercise training in doxorubicin-induced heart failure: effects on the L-arginine-NO pathway and vascular reactivity
Heart failure (HF) is the end-stage of cardiovascular disease and is associated with a high incidence of thrombotic events. Nitric oxide (NO) mediates vasodilation and prevents platelet activation, providing an important antithrombotic effect. The aim of this study was to investigate the effects of aerobic training on survival, platelet L-arginine-NO pathway, and vasodilator properties in doxorubicin (DOX)-induced HF. Sprague Dawley rats were randomly assigned to saline/sedentary (SAL/SED), saline/exercise (SAL/EX), DOX/sedentary (DOX/SED), and DOX/exercise (DOX/EX) groups. Four weeks after intraperitoneal DOX injection (1mg/kg(-1)/d(-1); 10 days), shortening fraction in DOX/SED and DOX/EX was significantly reduced. Treadmill exercise was performed during 6 weeks, 5 days/week(-1), 30minutes/day(-1), 50% to 60% of maximum velocity. Survival was higher in DOX/EX (67%) than DOX/SED (33%). No differences were observed in intraplatelet L-arginine transport assessed by incubation with L- [(3)H]-arginine, nor in NOS activity measured by the conversion of L- [(3)H]-arginine into L- [(3)H]-citrulline among the groups. Vasodilation response to acetylcholine was impaired in DOX/SED and DOX/EX; in nitroglycerine, it was limited to DOX/SED. Aerobic training reduced mortality in DOX-induced HF animals and restored vascular smooth muscle relaxation properties. However, it did not ameliorate intraplatelet NO bioavailability and endothelial function during the period studied
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3,5-Diiodothyronine protects against cardiac ischaemia-reperfusion injury in male rats
What is the central question of this study? 3,5-Diiodothyronine (3,5-T2) administration increases resting metabolic rate, prevents or treats liver steatosis in rodent models, and ameliorates insulin resistance: what are its effects on cardiac electrical and contractile properties and autonomic regulation? What is the main finding and its importance? Chronic 3,5-T2 administration has no adverse effects on cardiac function. Remarkably, 3,5-T2 improves the autonomous control of the rat heart and protects against ischaemia-reperfusion injury.
The use of 3,5,3'-triiodothyronine (T3) and thyroxine (T4) to treat metabolic diseases has been hindered by potential adverse effects on liver, lipid metabolism and cardiac electrical properties. It is recognized that 3,5-diiodothyronine (3,5-T2) administration increases resting metabolic rate, prevents or treats liver steatosis in rodent models and ameliorates insulin resistance, suggesting 3,5-T2 as a potential therapeutic tool. However, a comprehensive assessment of cardiac electrical and contractile properties has not been made so far. Three-month-old Wistar rats were daily administered vehicle, 3,5-T2 or 3,5-T2+T4 and no signs of atrial or ventricular arrhythmia were detected in non-anaesthetized rats during 90 days. Cardiac function was preserved as heart rate, left ventricle diameter and shortening fraction in 3,5-T2-treated rats compared to vehicle and 3,5-T2+T4 groups. Power spectral analysis indicated an amelioration of the heart rate variability only in 3,5-T2-treated rats. An increased baroreflex sensitivity at rest was observed in both 3,5-T2-treated groups. Finally, 3,5-T2 Langendorff-perfused hearts presented a significant recovery of left ventricular function and remarkably smaller infarction area after ischaemia-reperfusion injury. In conclusion, chronic 3,5-T2 administration ameliorates tonic cardiac autonomic control and confers cardioprotection against ischaemia-reperfusion injury in healthy male rats