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    Tratamento conservador do carcinoma do canal anal

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    OBJETIVO: Relatar os resultados do tratamento conservador do carcinoma de canal anal com radioterapia e quimioterapia do Centro de Tratamento e Pesquisa Hospital do Câncer A.C. Camargo. MÉTODO: De março de 1993 a dezembro de 2001, 47 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma do canal anal foram tratados de forma conservadora. A dose mediana de radioterapia na pelve e no tumor primário foi respectivamente de 45 e 55 Gy. A quimioterapia foi realizada com 5- Fluorouracil e Mitomicina-C, com doses medianas de 1000 mg/m² por quatro dias e 10 mg/m² por ciclo, respectivamente. Trinta e oito (80,8%) pacientes não receberam radioterapia em região inguinal. O tempo de seguimento mediano foi de 40 meses (oito dias a 116 meses). RESULTADOS: A resposta completa foi alcançada em 40 pacientes (85,1%). O controle local foi obtido em 31 (66%), e a função esfincteriana foi preservada em 38 (80,9%) casos. Metástases à distância foram detectadas em sete (14,9%) pacientes. A sobrevida global e sobrevida livre de doença em cinco anos foram de 61,5% e 50,1%, respectivamente. A sobrevida global e a sobrevida livre de doença em cinco anos para os pacientes que tiveram controle local foram 77,8% (p < 0,001) e 74,4% (p < 0,001). A sobrevida global e livre de doença em cinco anos para os pacientes com linfonodo inguinal clinicamente tumoral foi de 70,7% e 56,7%, respectivamente (p = 0,0085 e p = 0,0207). Doze (25,5%) pacientes necessitaram de interrupção temporária do tratamento. Cinco pacientes tiveram complicações crônicas leves. CONCLUSÃO: O tratamento realizado foi efetivo tanto para preservação do esfíncter anal quanto para controle local de doença. A presença de linfonodo inguinal clinicamente tumoral e a ausência de recidiva foram os principais fatores prognósticos para sobrevida global e sobrevida livre de doença. A taxa relativamente alta de recidiva em região inguinal sugere a necessidade de radioterapia eletiva nessa região

    Tratamento do carcinoma do canal anal com radioterapia e quimioterapia concomitantes: resultados preliminares do Hospital do Câncer A. C. Camargo

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    OBJETIVO: Reportar os resultados preliminares do tratamento do carcinoma do canal anal com radioterapia e quimioterapia concomitantes. MÉTODOS: De janeiro de 1992 a maio de 1998, foram tratados 24 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma do canal anal, sendo 18 pacientes do sexo feminino e seis do sexo masculino (3:1). A idade dos mesmos variou de 35 a 74 anos e a média foi de 59 anos. A distribuição do número de pacientes por estádio clínico foi: I - 1, II - 13, III - 9 e IV - 1. A radioterapia foi realizada com dose de 45 Gy na pelve no Acelerador Linear de 4 MV, seguida de complementação de dose no canal anal até 55 Gy através de campo direto no cobalto. A quimioterapia foi realizada com 5-FU (1.000mg/m²) em infusão contínua e mitomicina C (10mg/m²) em bólus durante os cinco primeiros e os cinco últimos dias da radioterapia. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 34 meses. Resposta completa ao tratamento foi obtida em 23 (95,8%) pacientes. Quatorze (58,3%) estão vivos sem doença, três (12%) vivos com doença, cinco (20,8%) mortos pelo câncer e um (4,2%) morreu sem câncer. Recidivas locais ocorreram em cinco (20,8%) pacientes e metástase a distância em quatro (16,6%). A função esfincteriana foi preservada em 18 (75%) pacientes. Complicações agudas e crônicas foram observadas em 19 (79,2%) e em nove (37,5%) pacientes respectivamente. CONCLUSÕES: O tratamento foi efetivo em termos de controle local e preservação esfincteriana, porém com toxicidade aguda e tardia elevadas. Diminuição da dose de radioterapia em toda pelve representa uma estratégia razoável para diminuir os efeitos colaterais agudos e crônicos. Um maior número de pacientes e seguimento mais longo trarão mais informações sobre esta abordagem terapêutica

    Characterization of angiotensin II formation in human isolated bladder by selective inhibitors of ACE and human chymase: a functional and biochemical study

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    1. Functional recordings of smooth muscle tension and biochemical experiments on membrane fractions were performed to characterize angiotensin II (AII) formation in human isolated bladder smooth muscle. 2. A novel human chymase inhibitor CH 5450 (Z-Ile-Glu-Pro-Phe-CO(2)Me) and a recently developed human chymase substrate Pro(11)-,D-Ala(12))-angiotensin I, claimed to be resistant to angiotensin converting enzyme (ACE) and carboxypeptidase, were used. 3. Angiotensin I (AI) (0.3 μM) induced a contractile response amounting to 58±5% (n=12) of the initial K(+) (124 mM)-induced contractions. This response was reduced to 36±3% (n=8) by the ACE-inhibitor enalaprilat (10 μM), while pretreatment with soybean trypsin inhibitor (STI 200 μg ml(−1)) or CH 5450 (10 μM) had no effect. However, the combination of enalaprilat and STI reduced the AI-induced contractions to 19±5% (n=6), and the combination of enalaprilat and CH 5450 caused an almost complete inhibition of the AI-induced contractions to 1±1% (n=6). 4. The substrate (Pro(11)-,D-Ala(12))-AI (3 μM) produced contractions which amounted to 57±4% (n=13) of the initial K(+) (124 mM) contractions. These contractions were not affected by enalaprilat (10 μM). On the other hand, STI (200 μg ml(−1)) and CH 5450 (10 μM) added separately, depressed the (Pro(11)-,D-Ala(12))-AI-induced contractions to 34±5% (n=6) and 24±4% (n=6), respectively. The combination of enalaprilat and STI or enalaprilat and CH 5450 did not produce any further inhibition. 5. Experiments with detrusor membrane fractions incubated with AI (50 μM) were performed. In the presence of enalaprilat (100 μM), carboxypeptidase inhibitor CPI (10 μg ml(−1)) and aprotinin (15 μM), CH 5450 (10 nM–1 μM) caused a concentration-dependent inhibition of AII formation. 6. The results confirm that AII is a potent contractile agent in the human isolated detrusor muscle. They also indicate that the serine protease responsible for AII formation in the human bladder in vitro is human chymase or an enzyme similar to human chymase
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