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    Prevalência de dentes supranumerários em pacientes atendidos no Hospital Universitário da UFPI: um estudo retrospectivo de cinco anos

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    INTRODUÇÃO: Variações no desenvolvimento dentário podem implicar em alterações no número de dentes, como, por exemplo, a hiperdontia, que é caracterizada pela formação de dentes em excesso, que são chamados de supranumerários. Sua ocorrência está frequentemente associada a patologias e interferências na erupção dos dentes permanentes, que podem comprometer a estética e a oclusão. Portanto, é importante descrever seu perfil epidemiológico. OBJETIVO:Este estudo objetivou analisar dados epidemiológicos, em prontuários, avaliando a prevalência dos dentes supranumerários. MATERIAL E MÉTODO: A amostra constituiu-se de 1511 prontuários de pacientes atendidos no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí, entre janeiro de 2006 e janeiro de 2011, observando-se a prevalência dos dentes supranumerários segundo número de pacientes, gênero, faixa etária, cor da pele, localização, posição no arco dentário, tipo e tratamento. RESULTADO: A prevalência dos dentes supranumerários foi de 1,99%, ocorrendo em pacientes de cor parda (78,57%), com dentição permanente (86,96%), do gênero masculino (53,33%), localizados em região posterior de maxila (35%) e mandíbula (35%), e do tipo paramolar (38,10%). A maioria das cirurgias foi realizada por indicação ortodôntica (62,96% dos casos). CONCLUSÃO: De acordo com os resultados, a presença de dentes supranumerários foi um achado incomum com predominância pela maxila, sendo o tipo paramolar o mais frequente. Todos os casos foram tratados por remoção cirúrgica, sendo a maioria por indicação ortodôntica
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