4 research outputs found

    Impact of the ventilator bundle on ventilator-associated pneumonia (VAP) rates in a pediatric intensive care unit in Londrina-PR

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    Healthcare-associated infections (HAI) are an important patient safety concern around the globe. Ventilator-associated pneumonia (VAP) is the leading cause of death among HAI, with attributable mortality ranging from 15 to 70% depending on the patient population. The Center for Disease Control and Prevention (CDC) has recommended that all ICUs implement a ventilator bundle to reduce the VAP rate. The purposes of the present study were to examine the effect of the bundle of infection control interventions, education, VAP rates in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of the Hospital Universitário of Londrina-PR. This study was conducted between January and December 2013 and consisted of three periods: pre-intervention, intervention and post-intervention. An educational intervention was given to 86 healthcare workers (HCWs) about bundles to prevent VAP, and a questionnaire was also performed pre and post-intervention. Overall, 135 opportunities of patient care were evaluated. The compliance with hand hygiene and the use of gloves and gowns did not improve, but orotracheal intubation, maintenance of the patients in a 30-45º head of bed elevation, endotracheal cuff pressure and removal of condensate from ventilator circuts increased significantly when comparing pre- and post-intervention. The VAP rate was 49.6% during the pre-intervention period and 17.5% during the post-intervention period demonstrating a 64.8% reduction in VAP rate. Our results show that implementation of the bundle of infection control interventions was associated with a significant reduction in VAP rate

    Trends in antimicrobial resistance among clinical isolates of Staphylococcus aureus in a university hospital of the north of Paraná from 2002 through 2011

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    Staphylococcus aureus are pathogens with high incidence of nosocomial infections and community and has great ability to acquire resistance. The objective of this study was to determine susceptibility to antimicrobial profiles of S. aureus isolated in Londrina University Hospital, from January 2002 through December 2011. The retrospective analysis of 3,494 S. aureus performed from a database of Clinical Laboratory Microbiology HU sector. Antibiotic resistance was judged according to the criteria recommended by the Clinical Laboratory Standards Institute. The highest percentages of resistance was founding to erythromycin (49.4%), clindamycin and oxacillin (41.8%) and ciprofloxacin (36.5%). In addition, there was a significant reduction in gentamicin resistance rates, and trimethoprim-sulfamethoxazol. All strains studied were susceptible to linezolid. We found that 40% showed reduced susceptibility to vancomycin. These data indicate a possible change in the epidemiology of S. aureus in our region, which can bring impact on the treatment and control of infection by this agent

    INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES POR CLOSTRIDIOIDES DIFFICILE EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PRÉ E DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

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    Introdução/Objetivo: Clostridioides difficile é um bacilo gram-positivo formador de esporos e produtor de toxinas causadoras da colite pseudomembranosa, acarretando um quadro diarreico grave. Os fatores de risco para infecção por este patógeno são idade avançada, hospitalização e, principalmente, exposição prévia a antibióticos, sendo as cefalosporinas de segunda e terceira geração, quinolonas e clindamicina os antibióticos mais frequentemente relacionados. Na pandemia de COVID-19, o uso de antimicrobianos nos serviços de saúde aumentou substancialmente devido às internações prolongadas e consequentes infecções relacionadas à assistência à saúde. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da pandemia na incidência das infecções por C. difficile em unidades de terapia intensiva (UTI) de um Hospital Universitário, que foi referência para COVID-19. Métodos: estudo longitudinal retrospectivo, realizado nas UTIs de adultos e que avaliou a densidade de incidência de infecção por C. difficile, entre os períodos de junho de 2018 a dezembro de 2019 (pré-pandemia) e junho de 2020 a dezembro de 2021 (pandemia). Os dados foram fornecidos pelo laboratório de microbiologia e setor de estatística. O diagnóstico foi realizado por meio da detecção de Toxinas A e B de C. difficile, pelo método de quimioluminescência, em amostras de fezes. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Resultados: no período pré-pandemia foram realizados 108 testes, com 5 (4,6%) positivos, com densidade de incidência de 156,5 testes por 1.000 pacientes-dia. No período de pandemia foram realizados 607 testes, sendo 42 (6,9%) positivos e densidade de incidência de 288,3 testes por 1.000 pacientes-dia. Embora o número de pacientes internados nas UTI's tenha triplicado na pandemia, a densidade de incidência de solicitações de toxinas A e B para C. difficile aumentou em quase duas vezes no período de pandemia, reflexo do uso aumentado de antimicrobianos, que ocorreu no período pandêmico nesse hospital. Conclusão: este estudo evidenciou o impacto da pandemia no aumento de infecções por C. difficile e a necessidade de políticas para o uso racional de antimicrobianos como medida preventiva para colite pseudomembranosa

    COMPARAÇÃO DA DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTO COM SOLUÇÃO LÍQUIDA VERSUS DESINFECÇÃO SEM TOQUE (VAPOR)

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    Introdução/objetivo: A contaminação ambiental hospitalar por microrganismos multirresistentes configura um risco para os pacientes. A maioria das instituições utiliza a fricção mecânica com desinfetantes para a descontaminação de materiais e superfícies. Contudo, já existem opções sem toque, através da vaporização de substâncias no ambiente. O objetivo deste trabalho foi comparar três métodos de desinfecção ambiental: álcool 70% (1), a associação de quaternário de amônia com biguanida 0,5% (2) e a vaporização com peróxido hidrogênio 12% (3). Metodologia: Estudo realizado em um hospital universitário, em março de 2023, em uma unidade de terapia intensiva recém desocupada. Para avaliar a eficácia do teste 3, foram utilizadas duas placas de Ágar Triptona de Soja (TSA) (A e B) para o pré-teste, pressionadas durante 5 segundos sobre cinco locais: tela do respirador; teclado da cama; teclado da bomba infusora; suporte de soro; válvula de oxigênio. Após, foi instalado o equipamento com o vapor de peróxido de hidrogênio a 12% durante 30 minutos. Em seguida, foi feita a avaliação pós teste, com duas novas placas de TSA (C e D) pressionadas nas mesmas superfícies e encaminhadas para o laboratório de microbiologia. A avaliação da eficácia dos testes 1 e 2 foi realizada com uso de swab de algodão alginatado, umedecidos em soro fisiológico, nos mesmos 5 locais da avaliação do teste 3. Posteriormente, foram realizadas 3 fricções com o desinfetante 1 na tela do respirador, na bomba infusora e no teclado da cama; e aplicada uma vez o desinfetante 2 no suporte de soro e na válvula de oxigênio, ambas de material sintético (plástico). O swab foi semeado em placas de TSA e Chromagar, incubadas em estufa a 37°C. Resultados: Nas placas utilizadas para a avaliação do desinfetante 3 houve o crescimento bacteriano, em grande quantidade, nas placas A e B (pré-teste) e em menor quantidade nas placas C e D (pós-teste). Na avaliação dos desinfetantes 1 e 2, na avaliação pós-teste, houve crescimento apenas na válvula de oxigênio, em pequena quantidade, não sendo evidenciado crescimento nos demais locais de coleta. Conclusão: O valor gasto estimado com a desinfecção pelo vapor foi de R 150,00,ecomassoluc\co~es1e2,deR 150,00, e com as soluções 1 e 2, de R 5,00. Sendo assim, é possível concluir que os desinfetantes 1 e 2, quando utilizados adequadamente, mantém a eficácia na descontaminação do ambiente hospitalar com menor impacto financeiro, quando comparados à desinfecção sem toque (vapor)
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