10 research outputs found
Utilização da polpa de batata residual em snacks como perspectiva de redução do impacto ambiental
Reflexões sobre as práticas de ensino de uma professora de inglês para surdos: a língua de sinais brasileira como mediadora do processo de ensino-aprendizagem
ESTUDO MORFOANATÔMICO DOS CAULES DE Equisetum hyemale L. (CAVALINHA)
Introdução e objetivos: Os caules de Equisetum hyemale (cavalinha) são utilizados popularmente como diuréticos e remineralizantes1. Este trabalho teve como objetivo definir dados morfoanatômicos para os caules da E. hyemale. Metodologia: O material vegetal foi coletado no horto de plantas medicinais do Hospital de Medicina Alternativa de Goiânia. O estudo morfoanatômico foi realizado utilizando as técnicas botânicas convencionais2-4. Resultados e discussões: Os caules são tubulares, aéreos, sempre verdes, geralmente não ramificados, com até 150 cm de altura e 0,8 cm de diâmetro, fastigiados, articulados, pregueados com superfície áspera. Os brotamentos vegetativos e reprodutivos são delgados e fastigiados e podem crescer abaixo dos nós, nos caules velhos ou injuriados. Cada nó conduz um verticilo de pequenas folhas subuladas, lateralmente conadas na parte inferior formando uma bainha foliar cilíndrica verde-acinzentada com aros pretos, cintada com a idade. O ápice foliar é persistentemente preto, afilado, com margem fina e seca. Em plantas mais velhas observou-se estróbilo terminal e 4 a 5 estróbilos em ramos laterais fastigiados. Anatomicamente observaram-se duas a três camadas de parênquima paliçádico; parênquima esclerenquimático que vai afilando e se estende até próximo aos feixes vasculares; parênquima fundamental que entremeia as lacunas e a estrutura do parênquima medular. O cilindro central apresenta organização do tipo eustelo e os feixes isolados circundam a medula oca. Os feixes vasculares, constituídos de floema e xilema, se dispõem de modo regular contendo um canal carenal voltado para o interior na região de cada feixe. Estômatos foram detectados na região do entrenó, mas não na região da coroa foliar Conclusão: As características anatômicas dos caules de E. hyemale possibilitam a sua distinção de outras espécies de Equisetum comercializadas no Brasil