1 research outputs found

    A Systematic Review of Randomized Controlled Trials

    Get PDF
    Background: Doping in sport is a widespread problem not just among elite athletes, but mainly in recreational sports. ß2-agonists may be used for doping in sport because of their bronchodilator and anti-inflammatory actions, but more importantly for their potential anabolic action. The question of whether their use has increased due to asthma, EIA or EIC, or due to a misuse by non-asthmatic athletes because of potential ergogenic effects, remains open. The ‘‘Prohibited List of the World Anti-Doping Agency (WADA) 2019”, which lists the drugs that are considered illegal in sports, states that all selective and non-selective ß2-agonists, including all optical isomers, are prohibited. However, there are some exceptions. This prohibition is based on the fact that these drugs have the potential to improve physical performance, which leads to an unfair competitive advantage when taken by healthy athletes. Objectives: The aim of this dissertation was to conduct a systematic review to evaluate if ß2-agonists do indeed increase athletes’ performance, based on published studies between 2007 and 2018. Methods: A systematic search strategy was conducted in Pubmed and Science Direct using selected keywords (“adrenergic agonists” and “athletic performance”) between 2007 and 2018. A manual search of the reference lists of relevant articles was also undertaken in this review. Results: When comparing the results for the same ß2-agonists on an athlete and on a non-athlete person we can verify that in both cases, there are statistically significant effects, but they are more prominent on non-athlete individuals. When comparing the inhaled ß2-agonists with the systemic ß2-agonists, we found out that there are statistically significant effects in both administration modes, but these effects vary according with the administrated ß2-agonist. We found out, as well, a statistically significant effect when an inhaled combination of salbutamol with salmeterol and formoterol was studied. Regarding the duration of the administration, we verified no influence on a longer administration since there are more statistically significant effects on single administrations. When these data were analysed based on the doses permitted and forbidden by WADA, we could verify that there were not statistically significant effects regarding ß2-agonists on the permitted doses by WADA, and that there were statistically significant effects when ß2-agonists were used on the doses nowadays. Conclusion: There were not found statistically significant effects regarding ß2-agonists on the permitted doses by WADA, which in contrast was not verified on the studies that include ß2-agonists nowadays forbidden by the “Prohibited List of the World Anti-Doping Agency (WADA) 2019”. Being so, we could conclude that this list should be continuously updated as it has been done lately.Introdução: A utilização do doping no desporto é um problema bastante difundido não apenas entre atletas de elite, mas ainda mais nos desportos recreativos. Os agonistas ß2 podem ser utilizados como doping no desporto, devido às suas ações broncodilatadoras e anti-inflamatórias, mas mais importante ainda pelo seu potencial anabólico. O facto de a sua utilização por parte de atletas estar a aumentar põe em foco se será apenas para tratamento da asma, da asma induzida pelo exercício ou broncoconstrição induzida pelo exercício, ou um uso inadequado por atletas não asmáticos com vista ao benefício dos seus potenciais efeitos ergogénicos. A “Lista Proibida da Agência Mundial Anti-Doping (WADA) 2019”, que lista os fármacos que são considerados ilegais no desporto, postula que todos os agonistas ß2 seletivos e não seletivos, incluindo todos os isómeros óticos, estão proibidos. No entanto, definem-se algumas exceções. Esta proibição é baseada no facto de estes fármacos terem o potencial de melhorar o desempenho físico, o que proporciona uma vantagem competitiva injusta, quando são utilizados por atletas saudáveis. Objetivos: O objetivo desta dissertação foi, através da realização de uma revisão sistemática baseada em estudos publicados entre 2007 e 2018, avaliar se os agonistas ß2 aumentam o desempenho dos atletas. Métodos: Uma estratégia de pesquisa sistemática foi conduzida nas bases de dados Pubmed e Science Direct usando palavras-chave selecionadas previamente (“adrenergic agonists” e “athletic performance”) entre 2007 e 2018, com o objetivo de identificar estudos aleatorizados e controlados sobre os efeitos dos agonistas ß2 na performance de indivíduos saudáveis. Foi também realizada uma pesquisa manual nas listas de referências de estudos relevantes. Apenas foram selecionados estudos que incluíam indivíduos saudáveis (adultos: homens e mulheres); atletas de elite, atletas recreativos ou indivíduos não atletas. Foram documentados o nível e a intensidade da participação desportiva, o nível de treino (consumo máximo de oxigénio [????2??a??]) e o tipo de desporto dos participantes incluídos. Considerámos qualquer tipo de intervenção com agonistas ß2 de curta ou longa ação, inalados ou sistémicos (administração oral ou intravenosa), cuja administração foi simples (uma administração) ou múltipla (1 ou mais dias até semanas). Foram desenhadas as seguintes análises: atletas versus não atletas; tipo de agonista ß2 (inalado versus sistémico) e duração da intervenção: simples (administração única) versus curta duração (1 semana a =6 semanas) ou longa duração (> 6 semanas). Resultados: Para um mesmo agonista ß2, num indivíduo atleta e num individuo não atleta, foi verificado que em ambos os casos existem efeitos estatisticamente significativos, mas que estes são mais notórios em indivíduos não atletas. Quando comparados os agonistas ß2 inalados com os agonistas ß2 sistémicos, constatou-se que em ambos os modos de administração do agonista ß2 existem efeitos estatisticamente significativos, efeitos estes que variam de acordo com o agonista ß2 em questão. Também foi demonstrado um efeito estatisticamente significativo aquando da utilização da combinação de três agonistas ß2 inalados (salbutamol com salmeterol e formoterol). Relativamente à duração de administração dos agonistas ß2, foi verificado que não há influência numa administração de longa duração, sendo que existem mais efeitos estatisticamente significativos nas administrações únicas. Quando a análise destes dados é realizada tendo por base as doses permitidas e não permitidas pela WADA, verifica-se que não há efeitos estatisticamente significativos relativamente aos agonistas ß2 nas doses permitidas atualmente pela WADA, e que há efeitos estatisticamente significativos quando usados agonistas ß2 nas doses que nos dias de hoje são proibidas. Conclusão: Não foram encontrados efeitos estatisticamente significativos relativamente aos agonistas ß2 nas doses permitidas atualmente pela WADA, o que pelo contrário não se verificou nos estudos que incluem agonistas ß2 que nos dias de hoje são proibidos na “Lista Proibida da Agência Mundial Anti-Doping (WADA) 2019”. Deste modo, podemos concluir que esta lista deve continuar a ser regularmente atualizada, como tem vindo a ser feito nos últimos anos. Mais estudos sobre estes e outros fármacos, que possam potenciar a performance atlética, devem ser realizados, tentando envolver um maior número de participantes, indivíduos atletas e não atletas, doses maiores e simular a utilização destes em contexto de competição
    corecore