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    Psicologia positiva e educação: florescimento como possibilidade para a inclusão escolar

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    A universalização da educação é uma realidade que tem a inclusão escolar como uma de suas estratégias para transpor barreiras, principalmente no que diz respeito às dificuldades e deficiências individuais dos sujeitos em idade escolar. É observável que muitas das ações em inclusão são profícuas para o aprendizado intelectual, como, por exemplo, a adaptação curricular, no entanto, acabam prejudicando outras áreas de desenvolvimento dos alunos, como as habilidades afetivas e de relacionamento. Essas ações estão implicadas à necessidade de discriminação positiva de modo a oferecer condições exclusivas para o aprendizado, conforme exposto por Castel (2008), o que pode tornar-se um fator que contribui para o estabelecimento de situações de bullying, por conta da evidência que é empregada às qualidades desfavorecidas do indivíduo. Essas reflexões provocam o desejo de promover estratégias que tenham o foco em aspectos positivos do sujeito e que contribuam para a promoção do sentimento de pertença. Para isso, elege-se a Psicologia Positiva como meio de ampliar as possibilidades de ações para a inclusão escolar. Esta pesquisa tem como objetivo investigar quais são as possíveis contribuições da Psicologia Positiva para os processos de inclusão escolar, considerando os conceitos de bem-estar, de acordo com o modelo PERMA, e de florescimento (SELIGMAN, 2011). A metodologia utilizada para a realização do estudo foi a revisão bibliográfica, através da seleção de artigos e livros escritos por autores que se posicionam criticamente frente ao que se convencionou como inclusão no Brasil (FABRIS; LOPES, 2013), que defendem a ideia da Educação Integral (LECLERC; MOLL, 2012) e que anunciam a Psicologia Positiva (SELIGMAN, 2011; CINTRA; GUERRA, 2017). Conclui-se que o florescimento, conforme conceituado pela Psicologia Positiva e incluído como um dos objetivos nos projetos pedagógicos das escolas, pode ser um propulsor de ações e estratégias que possibilitam maior efetividade dos processos de inclusão escolar.The universalization of education is a reality that has school inclusion as one of its strategies to overcome barriers, especially regarding to school-age people's individual difficulties and deficiencies. It is noticeable that many of the actions in inclusion are useful for intellectual learning, such as curriculum adaptation, however, they end up harming other areas of student development, such as affectionate and relationship skills. These actions are implicated in the need for positive discrimination, in order to offer exclusive conditions for learning, as exposed by Castel (2008), which can become a factor that contributes to the establishment of bullying situations, due to the evidence that is undertaken to the individual's disadvantaged qualities. These reflections provoke the desire of promoting strategies that focus on positive aspects of the subject and that contribute to the promotion of the belonging feeling. For this regard, Positive Psychology is chosen as a mean of expanding the actions possibilities for school inclusion. This research aims to investigate what are the possible contributions of Positive Psychology to the processes of school inclusion, considering the concepts of well-being, according to PERMA model, and the flowering (SELIGMAN, 2011). The methodology used to carry out the study was the bibliographic review, through the selection of articles and books written by authors who position themselves critically in relation to what was agreed as inclusion in Brazil (FABRIS; LOPES, 2013), who advocate the idea of Integral Education (LECLERC; MOLL, 2012) and that announce Positive Psychology (SELIGMAN, 2011; CINTRA; GUERRA, 2017). The conclusion is that flowering, as conceptualized by Positive Psychology and included as one of the goals in the pedagogical projects of schools, can be a propellant of actions and strategies that enable greater effectiveness of the processes of school inclusion

    Assembleias de turma

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    O curso de extensão “Trilhas de Aprendizagem: preparando para a gestão por competências”, da Rede Sinodal de Educação, gerou frutos no espaço escolar do CEAT. Durante a formação, foram sendo percebidas as possibilidades de ações com base nos conteúdos apresentados nas Trilhas Educação Inclusiva e Escola Acolhedora e a oportunidade de efetivá-los e Espiritualidade e desenvolvimento socioemocional, em projetos existentes na escola, em especial nas assembleias de turma realizadas no Ensino Fundamental, de ambas unidades do CEAT, que pautaram a inclusão e a subjetividade. [...
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