31 research outputs found

    A experiência da Integralidade do cuidado em um Projeto de Extensão Odontológica

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    Este estudo analisa a abordagem odontológica de pacientes com deficiências de desenvolvimento com foco na integralidade do cuidado. O projeto de extensão Atendimento Odontológico a Pacientes com Necessidades Especiais é uma parceria entre a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Associação Mineira de Reabilitação (AMR) e uma escola pública para pacientes especiais. O objetivo do projeto é promover a saúde bucal dos pacientes, propiciando ao estudante de odontologia a oportunidade de atender essa população e trabalhar com uma equipe multidisciplinar. Alguns obstáculos são observados na atenção integral relacionados, especificamente, à reabilitação oral de pacientes edêntulos ou parcialmente edêntulos. Assim, do ponto de vista da integralidade, o atendimento odontológico precoce de pessoas com deficiências de desenvolvimento e a suas famílias, parece ser a abordagem mais efetiva para a conquista de uma dentição saudável

    O PAPEL DO DENTIFRÍCIO SEM FLÚOR NA OCORRÊNCIA DA CÁRIE DENTÁRIA ENTRE PACIENTES COM DEFICIÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO ATÉ OS SEIS ANOS DE IDADE

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    Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar se a cárie dentária está associada ao uso de dentifrício sem flúor entre crianças com deficiências do desenvolvimento atendidas por um projeto de extensão realizado pela Faculdade de Odontologia da UFMG em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi realizada uma análise de dados secundários provenientes do banco de dados do projeto, de janeiro de 1998 até dezembro de 2014. Os dados foram analisados descritivamente através de cálculos de percentuais e por análise bivariada (qui-quadrado) estratificada por faixa etária, sexo e escolaridade materna, pelo programa Epi Info 7. Foi analisado um total de 107 prontuários odontológicos. No geral, os indivíduos que não usavam dentifrício fluoretado apresentaram uma chance 5,97 vezes maior (IC: 1,75-20,35) de apresentarem a cárie dentária (P=0,001). Até um ano, o risco de se ter a doença  foi 5,97 vezes maior (IC:1,75-10,35) no grupo que não usava pasta com flúor (P=0,039).  Na faixa etária de 2 a 3 anos, o risco de se apresentar a cárie dentária foi 6,75 vezes maior (IC:1,21-17,62) no grupo de indivíduos que usavam creme dental sem flúor (P=0,029). De 4 a 6 anos o risco foi 5,97 vezes maior (IC:1,75-10,35) (P=0,018). Entre meninos, existe uma chance 7,42 vezes maior (IC:1,63-33,69) de se apresentar lesões de cárie. Este efeito não é observado no sexo feminino (P=0,08), e também não é relacionado com a escolaridade materna  (P=0,08).  Conclui-se que o uso de dentifrícios sem fluoretos esteve associado à cárie dentária entre indivíduos com deficiências de desenvolvimento até os seis anos de idade. Palavras-chave: Dentifrícios, Fluoretos, Cárie Dentária, Fluorose, Paralisia Cerebral.   The role of non-fluoridated toothpaste in the occurrence of dental cavities among patients with developmental disabilities up to six years old Abstract: The objective of this study was to investigate if cavities are associated with the use of non-fluoridated toothpaste in children with developmental disabilities treated in an extension project at the Faculty of Dentistry of the Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil). We analyzed secondary data from the database of the project, from January 1998 to December 2014. The data was analyzed by percentage calculations and bivariate analysis (chi-square) stratified by age, gender and maternal education, by using the Epi Info 7 software. A total of 107 dental records were analyzed. In a general view, individuals who did not use fluoridated toothpaste were 5.97 times more (IC: 1.75-20.35) likely to develop dental cavities (P=0.001). In children up to 1 year old, the risk of having cavities was 5.97 times higher (CI: 1.75-10.35) than in the group that did not use fluoridated toothpaste (P=0.039). In the 2-3 years old group the risk of presenting dental cavities was 6.75 times higher (1.21-17.62) than the group of individuals who used non-fluoridated toothpaste (P=0.029). In the 4 to 6 years old group, the risk was 5.97 times higher (CI: 1.75-10.35) (P=0.018). Among boys, that risk was 7.42 (CI:1.63-33.69) higher without the use of fluoridated toothpaste (P=0.004). This effect was neither observed in girls (P=0.08) nor it was associated with maternal education level (P=0.08). We concluded that the use of non-fluoridated toothpaste was associated with dental cavities among individuals with developmental disabilities under six years old. Keywords: Dentifrices, Fluorides, Dental cavities, Dental Fluorosis, Developmental disabilities, Cerebral Palsy.   La pasta dental sin flúor en la ocurrencia de la caries dental en pacientes con trastornos del desarrollo hasta la edad de seis años Resumen: El objetivo de este estudio fue investigar si las caries dentales se asocian con dentífrico sin flúor en los niños con trastornos del desarrollo que reciben servicios del proyecto de extensión de la Faculdad de de Odontología de la Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil). Se realizó un análisis de datos secundarios de la base de datos del proyecto desde enero de 1998 hasta diciembre de 2014. Los datos fueron analizados de manera descriptiva para los cálculos de porcentajes y análisis bivariante (chi-cuadrado) estratificados por edad, género y educación de la madre, utilizando el programa Epi Info 7. Si analizaron un total de 107 registros dentales. En general, las personas que no utilizaron pasta dental fluorada tuvieron la oportunidad 5,97 veces mayor (IC: 1.75 a 20.35) para presentar caries dentales (P = 0,001). Hasta la edad de 1 año, el riesgo de tener la enfermedad era 5,97 veces mayor (IC: 1,75 a 10,35) en el grupo que no utiliza pasta de dientes con flúor (P = 0,039). En el grupo de edad de 2-3 años, el riesgo de presentar caries dentales fue 6,75 veces mayor (1,21 a 17,62) en el grupo de individuos que usa pasta de dientes sin flúor (P = 0,029). Entre las edades de 4 a 6 años, el riesgo fue 5,97 veces mayor (IC: 1,75 a 10,35) (P = 0,018). Entre los niños, hay una probabilidad 7,42 veces mayor (IC: 1,63 a 33,69) para presentar lesiones de caries. Este efecto no se observó en las niñas (P = 0,08), ni estuve relacionado con  la educación de las madres (P = 0,08). Se concluye que el uso de pastas de dientes sin flúor se asoció con las caries dentales hasta la edad de seis años en los individuos con trastorno del desarrollo. Palabras-clave: Dentífricos, Fluoruros, Caries Dental, Fluorosis, Discapacidades del Desarrollo, Parálisis Cerebral.   https://doi.org/10.24317/2358-0399rbeuv7i2p121-12

    O PAPEL DO DENTIFRÍCIO SEM FLÚOR NA OCORRÊNCIA DA CÁRIE DENTÁRIA ENTRE PACIENTES COM DEFICIÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO ATÉ OS SEIS ANOS DE IDADE

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    Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar se a cárie dentária está associada ao uso de dentifrício sem flúor entre crianças com deficiências do desenvolvimento atendidas por um projeto de extensão realizado pela Faculdade de Odontologia da UFMG em Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi realizada uma análise de dados secundários provenientes do banco de dados do projeto, de janeiro de 1998 até dezembro de 2014. Os dados foram analisados descritivamente através de cálculos de percentuais e por análise bivariada (qui-quadrado) estratificada por faixa etária, sexo e escolaridade materna, pelo programa Epi Info 7. Foi analisado um total de 107 prontuários odontológicos. No geral, os indivíduos que não usavam dentifrício fluoretado apresentaram uma chance 5,97 vezes maior (IC: 1,75-20,35) de apresentarem a cárie dentária (P=0,001). Até um ano, o risco de se ter a doença  foi 5,97 vezes maior (IC:1,75-10,35) no grupo que não usava pasta com flúor (P=0,039).  Na faixa etária de 2 a 3 anos, o risco de se apresentar a cárie dentária foi 6,75 vezes maior (IC:1,21-17,62) no grupo de indivíduos que usavam creme dental sem flúor (P=0,029). De 4 a 6 anos o risco foi 5,97 vezes maior (IC:1,75-10,35) (P=0,018). Entre meninos, existe uma chance 7,42 vezes maior (IC:1,63-33,69) de se apresentar lesões de cárie. Este efeito não é observado no sexo feminino (P=0,08), e também não é relacionado com a escolaridade materna  (P=0,08).  Conclui-se que o uso de dentifrícios sem fluoretos esteve associado à cárie dentária entre indivíduos com deficiências de desenvolvimento até os seis anos de idade. Palavras-chave: Dentifrícios, Fluoretos, Cárie Dentária, Fluorose, Paralisia Cerebral.   The role of non-fluoridated toothpaste in the occurrence of dental cavities among patients with developmental disabilities up to six years old Abstract: The objective of this study was to investigate if cavities are associated with the use of non-fluoridated toothpaste in children with developmental disabilities treated in an extension project at the Faculty of Dentistry of the Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil). We analyzed secondary data from the database of the project, from January 1998 to December 2014. The data was analyzed by percentage calculations and bivariate analysis (chi-square) stratified by age, gender and maternal education, by using the Epi Info 7 software. A total of 107 dental records were analyzed. In a general view, individuals who did not use fluoridated toothpaste were 5.97 times more (IC: 1.75-20.35) likely to develop dental cavities (P=0.001). In children up to 1 year old, the risk of having cavities was 5.97 times higher (CI: 1.75-10.35) than in the group that did not use fluoridated toothpaste (P=0.039). In the 2-3 years old group the risk of presenting dental cavities was 6.75 times higher (1.21-17.62) than the group of individuals who used non-fluoridated toothpaste (P=0.029). In the 4 to 6 years old group, the risk was 5.97 times higher (CI: 1.75-10.35) (P=0.018). Among boys, that risk was 7.42 (CI:1.63-33.69) higher without the use of fluoridated toothpaste (P=0.004). This effect was neither observed in girls (P=0.08) nor it was associated with maternal education level (P=0.08). We concluded that the use of non-fluoridated toothpaste was associated with dental cavities among individuals with developmental disabilities under six years old. Keywords: Dentifrices, Fluorides, Dental cavities, Dental Fluorosis, Developmental disabilities, Cerebral Palsy.   La pasta dental sin flúor en la ocurrencia de la caries dental en pacientes con trastornos del desarrollo hasta la edad de seis años Resumen: El objetivo de este estudio fue investigar si las caries dentales se asocian con dentífrico sin flúor en los niños con trastornos del desarrollo que reciben servicios del proyecto de extensión de la Faculdad de de Odontología de la Universidade Federal de Minas Gerais (Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil). Se realizó un análisis de datos secundarios de la base de datos del proyecto desde enero de 1998 hasta diciembre de 2014. Los datos fueron analizados de manera descriptiva para los cálculos de porcentajes y análisis bivariante (chi-cuadrado) estratificados por edad, género y educación de la madre, utilizando el programa Epi Info 7. Si analizaron un total de 107 registros dentales. En general, las personas que no utilizaron pasta dental fluorada tuvieron la oportunidad 5,97 veces mayor (IC: 1.75 a 20.35) para presentar caries dentales (P = 0,001). Hasta la edad de 1 año, el riesgo de tener la enfermedad era 5,97 veces mayor (IC: 1,75 a 10,35) en el grupo que no utiliza pasta de dientes con flúor (P = 0,039). En el grupo de edad de 2-3 años, el riesgo de presentar caries dentales fue 6,75 veces mayor (1,21 a 17,62) en el grupo de individuos que usa pasta de dientes sin flúor (P = 0,029). Entre las edades de 4 a 6 años, el riesgo fue 5,97 veces mayor (IC: 1,75 a 10,35) (P = 0,018). Entre los niños, hay una probabilidad 7,42 veces mayor (IC: 1,63 a 33,69) para presentar lesiones de caries. Este efecto no se observó en las niñas (P = 0,08), ni estuve relacionado con  la educación de las madres (P = 0,08). Se concluye que el uso de pastas de dientes sin flúor se asoció con las caries dentales hasta la edad de seis años en los individuos con trastorno del desarrollo. Palabras-clave: Dentífricos, Fluoruros, Caries Dental, Fluorosis, Discapacidades del Desarrollo, Parálisis Cerebral.   https://doi.org/10.24317/2358-0399rbeuv7i2p121-12

    Verificação da dispersão de respingos durante o trabalho do cirurgião-dentista

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    Todas as pessoas envolvidas em um atendimento odontológico estão sujeitas à contaminação por bactérias, vírus e fungos que podem causar diversas enfermidades, dentre as quais se destacam a hepatite, a tuberculose, o herpes e a AIDS. Sabe-se que, durante um atendimento, há possibilidade de ocorrer dispersão de respingos e aerossóis contendo microrganismos patogênicos. No entanto, algumas clínicas odontológicas são projetadas com vários consultórios no mesmo ambiente, sem divisórias entre eles. O objetivo deste trabalho foi verificar qual o alcance dos respingos provenientes da utilização de seringa tríplice e turbina de alta rotação em cinco atendimentos clínicos simulados em uma clínica de atendimento coletivo, considerando que estes respingos podem conter saliva e sangue do paciente. Para isso, anilina de diferentes cores (rosa, azul, amarela, verde e marrom) foi adicionada à água do reservatório de cada um dos cinco equipamentos. Todo o ambiente físico, assim como a roupa do operador e do paciente, foram cobertos com papel crepom branco. Constatou-se grande concentração de respingos sobre as cadeiras, sobre o operador, sobre o piso, cadeiras vizinhas e bandejas clínicas das unidades vizinhas. A distância máxima atingida pelos respingos foi de 1,82 m, medindo-se a partir do ponto correspondente à boca do paciente. Durante um atendimento real, coletivo e simultâneo nesta clínica, as cadeiras vizinhas e seus respectivos pacientes e operadores, bem como as bandejas clínicas contendo instrumental esterilizado situam-se dentro da área de abrangência dos respingos. Portanto, existe uma possibilidade real de ocorrer contaminação cruzada, havendo necessidade de colocação de barreiras físicas entre os equipamentos. O estudo evidenciou também a necessidade de proteção de toda a face, o corpo, o cabelo e os braços do operador, uma vez que estas foram regiões muito atingidas pelos respingos

    Risk Factors to Caries Disease in Primary Teeth of Special Needs Patients

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    Purpose: To investigate the influence of bottle feeding, age, parental educational level, chronic use medication, gender, oral hygiene performed by patient/caregiver, previous orientation of caregivers regarding oral hygiene and treatment by specialists of several health fields on the presence of cavited carious lesions and restorations in primary teeth of cerebral palsy patients.Method: 141 records of children with cerebral palsy enrolled in the project “Dental Care to Patients with Specials Needs” of the School of Dentistry/UFMG were examined. These children came from the Minas Gerais State Rehabilitation Association and from the João Moreira Salles School, both located at the city of Belo Horizonte, MG, Brazil. Chi-square tests and logistic regression were used for statistical analysis.Results: There was positive association between caries experience and age (p=0.000) and the use of nursing bottle (p=0.002). These patients are bottle fed during a long period of their lives. In spite of this, 67.4% of the participants of this project did not present carious lesions or restorations. The other variables did not show association with dental caries.Conclusion: Nursing bottle and age are important factors that predispose cerebral palsy patients to develop carious lesions
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