INTERNACIONALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE ESTUDANTES ESTRANGEIRAS EM PESQUISA SOBRE EDUCAÇÃO E SAÚDE PRISIONAL

The internationalization of higher education is a relevant movement for the development of education, research, and extension. This phenomenon is characterized by global interconnectedness in terms of promoting the formation of professionals capable of working in different cultural contexts. Internationalization can take different forms, one of which is student mobility programs that promote cultural and scientific exchanges through study abroad experiences. Objective: To describe the experience of students from the University of Santa Cruz do Sul (UNISC) in receiving and accompanying exchange students from Belgium and Norway. Method: This is an experiential report of the activities carried out over a period of four weeks, between July and August 2022, when two foreign students were received at UNISC. The activities were shared among members of the International Federation of Medical Students' Associations in Brazil and the Center for Studies and Research on the Prison System. Results: Open lectures were delivered by Brazilian students, faculty members, and the visiting students on healthcare systems, public health policies, and prison systems in the countries involved. In addition, visits were made to local prisons for oral swab collection for hepatitis C testing, analysis of biological samples, support for COVID-19 diagnosis at TecnoUnisc, and visits to other research and extension projects. Conclusion: The partnership between research and extension projects proved to be an incentive for promoting academic activities and student mobility, providing unique opportunities for sharing information and international experiences.A internacionalização do ensino superior é um movimento relevante para o desenvolvimento da educação, da pesquisa e da extensão. Esse fenômeno é caracterizado pela interconexão global no que diz respeito ao impulsionamento da formação de profissionais capazes de atuar em diferentes contextos culturais. A internacionalização pode assumir diferentes formas, sendo uma delas os programas de mobilização estudantil, que promovem trocas culturais e científicas em processos de intercâmbio. Objetivo: Descrever a experiência vivenciada por estudantes da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) na recepção e acompanhamento de intercambistas da Bélgica e Noruega. Método: Relato de experiência das atividades desenvolvidas durante 4 semanas, compreendidas entre julho e agosto de 2022, período em que foram recebidas na UNISC duas estudantes estrangeiras. As atividades foram compartilhadas entre os membros da Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil e do Núcleo de Estudos e Pesquisas com Foco no Sistema Prisional. Resultados: Foram realizadas aulas abertas apresentadas por estudantes e docentes brasileiros e, também, pelas visitantes sobre sistemas de saúde, políticas públicas de saúde e sistemas prisionais dos países envolvidos. Ainda, foram realizadas visitas aos presídios da região para a coleta de swabs orais para testagem de hepatite C, análise de amostras biológicas, apoio à realização do diagnóstico da covid-19 no TecnoUnisc e visita a outros projetos de pesquisa e extensão. Conclusão: A parceria entre projetos de pesquisa e de extensão mostrou-se um incentivo à promoção de atividades acadêmicas mobilização estudantil, proporcionando oportunidades únicas de compartilhamento de informações e vivências internacionais

A Educação Permanente em Saúde e os atores do sistema prisional no cenário pandêmico

Resumo A Educação Permanente em Saúde legitimou a educação na saúde com base na aprendizagem significativa, em vivências no cotidiano de trabalho e na solução de problemas de forma coletiva, além de estar pautada no Quadrilátero Ensino-Gestão-Atenção-Controle Social. A pandemia da Covid-19 exigiu novas formas de fazer saúde e educação, principalmente no sistema prisional, onde a superlotação é um impeditivo ao isolamento social. Este estudo teve como objetivo identificar, por meio de rodas de conversa virtuais, os desafios encontrados no cotidiano de trabalho e discutir propostas de intervenção com os atores do sistema prisional no período pandêmico, na perspectiva da Educação Permanente em Saúde. Foi utilizada abordagem qualitativa de investigação com caráter descritivo, interpretativo e compreensivo de análise do fenômeno social, por meio da análise de conteúdo temático de Minayo. Da análise temática de conteúdo emergiram quatro categorias: desafios da assistência em saúde no sistema prisional no contexto da pandemia da Covid-19; desafios para a gestão da saúde nos estabelecimentos prisionais; interlocução entre instituições de ensino e sistema prisional; e o controle social e a representação familiar. As rodas de conversa virtuais propiciaram discussões aprofundadas e construções coletivas, propondo encaminhamentos pautados no Quadrilátero da Educação Permanente em Saúde

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: STATUS VACINAL E PERFIL SOROLÓGICO PARA IMUNOGLOBULINAS CONTRA SARS-COV-2 DE PARTICIPANTES DA FEIRA DE PREVENÇÃO EM SAÚDE EM VALE VERDE, RS

University extension enables an integral approach to the health-disease and teaching-learning process, with emphasis on community health promotion, prevention and education. Covid-19 is a highly transmissible and morbimortality respiratory infection caused by the SARS-CoV-2 virus. The production of a safe and effective vaccine became promising in combat the pandemic. The objective of this study was to evaluate the vaccination status and serological profile for immunoglobulins against SARS-CoV-2 of the participants of a health fair in Vale Verde (RS). This is a cross-sectional, descriptive-quantitative study, with data obtained through interviews and rapid tests for IgG and IgM. 52 people were tested, of which 17,30% had already tested positive and most had already received the 1st or 2nd dose of the vaccine (44,23% and 32,69%, respectively). Of those tested, 23,07% showed reactive IgG and 3,84% reactive IgM. As for the type of vaccine, 25 people were vaccinated with AstraZeneca/Fiocruz (20,00% obtained reagent IgG of which 5 reported previous disease), 10 with Sinovac/Butantan, 2 with Pfizer/Wyeth and 3 with Janssen. Unvaccinated individuals with no previous disease report tested non-reactive IgG and IgM. Thus, it’s concluded that 11,53% of the population tested was already fully immunized and had IgG antibodies. This study reinforces that rapid test is an easy-to-perform and low-cost method used for epidemiological screening or diagnostic aid of Covid-19, however it isn’t specific for evaluating the vaccine response, with vaccination being a potential solution for the control of the disease pandemic associated with the prevention measures already established.A extensão universitária possibilita uma abordagem integral do processo saúde-doença e ensino-aprendizado com ênfase em promoção, prevenção e educação em saúde à comunidade. A Covid-19 é uma infecção respiratória de alta transmissibilidade e morbimortalidade, causada pelo vírus SARS-CoV-2. A produção de uma vacina segura e eficaz se fez promissora no combate a pandemia. O objetivo deste estudo foi avaliar o status vacinal e perfil sorológico para imunoglobulinas contra SARS-CoV-2 dos participantes de uma feira de saúde no município de Vale Verde (RS). Trata-se de um estudo transversal, descritivo-quantitativo, com dados obtidos mediante entrevista e teste rápido para IgG e IgM. Foram testadas 52 pessoas, destas 17,3% já haviam testado positivo e a maioria já havia recebido a 1° ou 2° dose da vacina (44,23% e 32,69%, respectivamente). Dos testados, apresentaram IgG reagente 23,07% e 3,84% IgM reagente. Quanto ao tipo de vacina, 25 pessoas foram vacinadas com AstraZeneca/Fiocruz (20% obtiveram IgG reagente dos quais 5 relataram doença prévia), 10 com Sinovac/Butantan, 2 com Pfizer/Wyeth e 3 com Janssen. Os indivíduos não vacinados e sem relato de doença prévia testaram IgG e IgM não reagentes. Assim, conclui-se que 11,53% da população testada já estava completamente imunizada e apresentava anticorpos IgG. Este estudo reforça que o teste rápido é um método de fácil execução e baixo custo utilizado para rastreio epidemiológico ou auxiliar no diagnóstico da Covid-19, entretanto não é específico para avaliação da resposta vacinal, sendo a vacinação uma solução em potencial para o controle da pandemia associada às medidas de prevenção já estabelecidas

O USO DE PODCAST COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO: AUXILIAR NA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

Aprendizagem cotidiana, autorreflexão das práticas laborais e troca de saberes voltados a qualificação da atenção em saúde e promoção de saúde, corroboram a concepção da Educação Permanente em Saúde (EPS). Destaca-se como ferramenta desse processo a utilização de Podcast como meio de comunicação e conteúdo de alta qualidade para os profissionais da saúde e demais interessados. O objetivo deste relato é apresentar o canal de podcast “Papo Pró-Saúde”, criado pelo Projeto de Extensão Pró-Saúde vinculado à Universidade de Santa Cruz do Sul, e seus resultados. O canal é composto por episódios, de 10 a 15 minutos, gravados na modalidade entrevista, com perguntas e respostas a profissionais da área escolhida. O processo de criação e gravação foi realizado pelos bolsistas, professores e convidados do Pró-Saúde. Atualmente, estão publicados 11 episódios, disponíveis em 6 plataformas de podcast, que foram ouvidos mais de 350 vezes. A plataforma mais utilizada foi o Spotify® (87%) e o meio de acesso a elas foram, predominantemente, via Android ou Iphone (48% e 33%, respectivamente). A maioria dos ouvintes são brasileiros (90%), do sexo feminino (67%) e de faixa etária entre 18-27 anos (53%). O episódio mais reproduzido abordou o tema Obesidade Infantil (78 vezes), seguido pelo episódio sobre saúde bucal “Cremes dentais: mitos e verdades” (50 vezes). A experiência, apesar de ter um público ouvinte limitado, configura-se como uma alternativa à EPS e ações voltadas à promoção de saúde. Palavras-chave: Educação Continuada. Podcast. Promoção da Saúde

O USO DE PODCAST COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO: AUXILIAR NA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

Aprendizagem cotidiana, autorreflexão das práticas laborais e troca de saberes voltados a qualificação da atenção em saúde e promoção de saúde, corroboram a concepção da Educação Permanente em Saúde (EPS). Destaca-se como ferramenta desse processo a utilização de Podcast como meio de comunicação e conteúdo de alta qualidade para os profissionais da saúde e demais interessados. O objetivo deste relato é apresentar o canal de podcast “Papo Pró-Saúde”, criado pelo Projeto de Extensão Pró-Saúde vinculado à Universidade de Santa Cruz do Sul, e seus resultados. O canal é composto por episódios, de 10 a 15 minutos, gravados na modalidade entrevista, com perguntas e respostas a profissionais da área escolhida. O processo de criação e gravação foi realizado pelos bolsistas, professores e convidados do Pró-Saúde. Atualmente, estão publicados 11 episódios, disponíveis em 6 plataformas de podcast, que foram ouvidos mais de 350 vezes. A plataforma mais utilizada foi o Spotify® (87%) e o meio de acesso a elas foram, predominantemente, via Android ou Iphone (48% e 33%, respectivamente). A maioria dos ouvintes são brasileiros (90%), do sexo feminino (67%) e de faixa etária entre 18-27 anos (53%). O episódio mais reproduzido abordou o tema Obesidade Infantil (78 vezes), seguido pelo episódio sobre saúde bucal “Cremes dentais: mitos e verdades” (50 vezes). A experiência, apesar de ter um público ouvinte limitado, configura-se como uma alternativa à EPS e ações voltadas à promoção de saúde. Palavras-chave: Educação Continuada. Podcast. Promoção da Saúde

MÍDIAS SOCIAIS E TECNOLOGIAS DE APROXIMAÇÃO COMO ESTRATÉGIAS POTENCIALIZADORAS PARA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA

Pensar estratégias de Educação Permanente em Saúde (EPS) em tempos de Pandemia significa reinventar formas de produzir saúde e saberes, além de reafirmar o protagonismo dos trabalhadores, que representam a própria razão da existência da EPS. O objetivo desse relato é apresentar a experiência do Programa de Educação Permanente em Saúde – Sistema Prisional, que ocorreu de forma virtual, utilizando mídias sociais e tecnologias de aproximação. O programa foi desenhado no período pré-pandemia, oportunizando o encontro, troca de experiências, discussão dos problemas regionais e a construção coletiva de propostas de intervenção. O principal desafio foi manter a fidelidade aos princípios da EPS em um ambiente virtual. Foram exploradas as possibilidades que se apresentavam a cada nova etapa, identificando lacunas e oportunidades de experimentação. Foram organizadas 11 lives e 7 Rodas de Conversa virtuais a partir da programação inicialmente proposta, que foram transmitidas ao vivo pelo YouTube. Pela interação no chat foram identificados profissionais com experiências significativas, que foram convidados a participar das lives seguintes. O ponto alto do programa foram as Rodas de Conversa, organizadas por Macrorregião de Saúde, nas quais todos os participantes tiveram oportunidade para discutir questões relacionadas ao cotidiano de trabalho no sistema prisional. O programa teve duração de 6 meses, com mais de 500 participantes, somando trabalhadores da saúde, da segurança pública, gestores, estudantes, pesquisadores e representantes do controle social. Logo, a experiência foi significativa para os participantes e os organizadores, proporcionado inovações ao tema e na metodologia de desenvolvimento.  Palavras-chave: Educação Continuada. Prisões. Tecnologia Biomédica

MÍDIAS SOCIAIS E TECNOLOGIAS DE APROXIMAÇÃO COMO ESTRATÉGIAS POTENCIALIZADORAS PARA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA

Pensar estratégias de Educação Permanente em Saúde (EPS) em tempos de Pandemia significa reinventar formas de produzir saúde e saberes, além de reafirmar o protagonismo dos trabalhadores, que representam a própria razão da existência da EPS. O objetivo desse relato é apresentar a experiência do Programa de Educação Permanente em Saúde – Sistema Prisional, que ocorreu de forma virtual, utilizando mídias sociais e tecnologias de aproximação. O programa foi desenhado no período pré-pandemia, oportunizando o encontro, troca de experiências, discussão dos problemas regionais e a construção coletiva de propostas de intervenção. O principal desafio foi manter a fidelidade aos princípios da EPS em um ambiente virtual. Foram exploradas as possibilidades que se apresentavam a cada nova etapa, identificando lacunas e oportunidades de experimentação. Foram organizadas 11 lives e 7 Rodas de Conversa virtuais a partir da programação inicialmente proposta, que foram transmitidas ao vivo pelo YouTube. Pela interação no chat foram identificados profissionais com experiências significativas, que foram convidados a participar das lives seguintes. O ponto alto do programa foram as Rodas de Conversa, organizadas por Macrorregião de Saúde, nas quais todos os participantes tiveram oportunidade para discutir questões relacionadas ao cotidiano de trabalho no sistema prisional. O programa teve duração de 6 meses, com mais de 500 participantes, somando trabalhadores da saúde, da segurança pública, gestores, estudantes, pesquisadores e representantes do controle social. Logo, a experiência foi significativa para os participantes e os organizadores, proporcionado inovações ao tema e na metodologia de desenvolvimento.  Palavras-chave: Educação Continuada. Prisões. Tecnologia Biomédica