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    Tratamentos para o câncer de mama e suas implicações para a fertilidade da mulher

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    RESUMO: A melhoria dos recursos diagnósticos e terapêuticos para o câncer de mama resultou na redução da taxa de mortalidade por essa morbidade, melhorando a expectativa de vida das pacientes. Em vista disso, aumentam as preocupações das mulheres com a fertilidade já que, após o tratamento, elas podem desejar constituir ou continuar a construção de uma família. Os objetivos deste artigo foram relacionar o tratamento do câncer de mama e a fertilidade e descrever as implicações desse tratamento na vida reprodutiva da mulher. Foram pesquisados artigos científicos publicados entre os anos 2017 e 2019, nos bancos de dados do Pubmed e do Google Acadêmico, utilizando os descritores fertilidade, gravidez, neoplasias da mama, breast cancer, fertility preservation, pregnancy. Foram selecionados os artigos que apresentaram maior rigor científico e que correlacionavam gravidez, fertilidade e câncer de mama. Os estudos analisados por essa revisão mostraram que o tratamento do câncer pode afetar a função gonodal feminina, e que, embora haja tratamentos para a preservação da fertilidade, a falta de fornecimento de informação pelos profissionais afasta muitas pacientes dessa possibilidade. O receio em relação ao risco de recorrência da neoplasia e a teratogenicidade dos medicamentos para tratamento do câncer foram fatores determinantes na decisão de concepção da mulher. Ademais, constatou-se falta atenção dos oncologistas quanto às questões de saúde reprodutiva das pacientes, o que inferiu no esclarecimento precário e na carência de recomendação destas mulheres para acompanhamento com ginecologista. Conclui-se que o tratamento do câncer de mama impacta a fertilidade feminina e que a falta de fornecimento de informação se configura como uma constante em relação ao cuidado médico, no que tange às implicações do tratamento do câncer na vida da mulher, aos tratamentos de fertilidade ou aos métodos contraceptivos mais adequados. &nbsp

    Síndrome do ovário policístico e suas repercussões cardiometabólicas

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    RESUMO: A Síndrome do Ovário Policístico é um distúrbio endócrino que acomete mulheres em idade fértil, caracterizando-se geralmente por alterações menstruais (oligo ou amenorreia), níveis elevados de androgênios circulantes e/ou morfologia ovariana policística. Esse distúrbio possui, além de implicações reprodutivas, repercussões cardiometabólicas, que podem conduzir ao desenvolvimento de doenças como Diabetes Mellitus tipo II, Hipertensão Arterial, Dislipidemias, Síndrome Metabólica entre outras. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo discorrer sobre os fatores de risco metabólicos e cardiovasculares relacionados à Síndrome do Ovário Policístico. A fim de cumprir esse objetivo, foi realizada revisão integrativa baseada em 22 artigos, encontrados nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, e Scientific Electronic Library Online, a partir do uso dos seguintes descritores: “Síndrome do Ovário Policístico”, “Doenças Cardiovasculares” e “Obesidade”. Os artigos foram selecionados conforme período de publicação (2014-2020), idioma (português ou inglês) e adequação ao objetivo da pesquisa. Os achados deste estudo indicaram que há diferentes fenótipos dessa síndrome, sendo que aqueles mais leves não estão intensamente associados ao desenvolvimento de doença cardiovascular. Ademais, a hiperinsulinemia provou-se um importante elemento na patogênese desse distúrbio e na progressão de disfunções metabólicas. A obesidade central quando associada ou decorrente das alterações típicas da Síndrome do Ovário Policístico é dotada de potencial como preditor de risco cardiometabólico. A presente revisão integrativa apontou que a ligação entre a Síndrome do Ovário Policístico e as afecções cardiometabólicas ainda não é concreta e mais investigações se fazem necessárias para elucidá-la. A partir das informações e conclusões obtidas a partir dos trabalhos analisados, cabe a realização de mais pesquisas a fim de tornar mais concisa a relação entre essa síndrome ovariana e possíveis fatores de risco cardiometabólico

    Ser e estar ansioso: a busca de plantas medicinais e fitoterápicos no tratamento do transtorno de ansiedade generalizado e a influência das políticas públicas

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    A ansiedade pode ser entendida sob diferentes óticas, como um sentimento desagradável relacionado ao medo e a apreensão que gera desconforto, ou como uma resposta fisiológica do organismo desencadeada por eventos. Para o tratamento dos transtornos relacionados a ansiedade, são utilizados medicamentos e associados a eles estão a prática de atividade física e a mudança dietética. No entanto, muitos desses medicamentos apresentam efeitos adversos indesejados, o que leva o paciente a buscar por novas alternativas. Nesse cenário, surge o uso dos fitoterápicos, os quais são obtidos, exclusivamente, de matérias-primas vegetais. A presente revisão sistemática com metanalise estatística objetivará verificar se o uso da fitoterapia está diretamente ligado ao alívio dos sintomas da ansiedade em pesquisas realizadas entre 2015 a 2021 em uma perspectiva cienciométrica. Para a realização dessa revisão sistemática com análise estatística, as seguintes variáveis respostas serão coletadas: (i) Ano de publicação dos artigos encontrados dentro do objetivo deste trabalho; (ii) Periódico em que o artigo foi publicado; (iii) Primeiro autor do artigo encontrado; (iv) Resultados estatisticamente positivos para a ansiedade e fitoterápicos/plantas medicinais; (v) Diferentes quantidades de uso em ansiolíticos e fitoterápicos utilizadas nas metodologias das pesquisas; (vi) Resultados sobre utilização de plantas medicinais (vii) Estado brasileiro no qual a pesquisa foi desenvolvida. Com estas variáveis, será possível mensurar descrever características sobre o transtorno de ansiedade, seu impacto sobre as pessoas, e a utilização de plantas medicinais/fitoterápicos em comparação com o uso de outras drogas
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