75 research outputs found

    Estudo de mecanismos usados por leveduras no biocontrole de fitopatógenos causadores de doenças pós-colheita de frutas.

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    Muitos produtores ainda utilizam agrotóxicos no tratamento pós-colheita, provocando a contaminação química da fruta e colocando em risco a saúde da população. O controle biológico é um método alternativo que não deixa resíduos tóxicos. O presente trabalho teve como objetivo estudar os mecanismos de ação envolvidos no biocontrole das leveduras: Sporodiobolus pararoseus, Pichia spp, Pichia membranifaciens, Pichia guilliermondii, Sporobolomyces roseus, Debaryomyces hansenii e Rhodotorula mucilagenosa, sobre o crescimento micelial de Penicillium digitatum de citros e de Fusarium pallidoroseum de melão. Nos estudos de voláteis foram usadas placas bipartidas contendo BDA e colocado em um dos lados a suspensão de levedura e no outro, disco de micélio do fungo. Para avaliação da capacidade de inibição ao crescimento foram realizados dois experimentos. No primeiro, espalhou-se em placas contendo o meio BDA a suspensão com um fungo e após a superfície seca foram adicionados discos estéreis de papel de filtro, previamente imersos em suspensão de leveduras. No segundo experimento, depositou-se em uma extremidade da placa um disco de micélio e no outro lado fizeram-se riscos paralelos com a suspensão da levedura, da borda da placa até o centro. Em ambos os testes as placas foram fechadas e mantidas em BOD a 25 ± 2 oC sob fotoperíodo de 12 h, avaliando-se, diariamente, o crescimento da colônia. Observou-se que, para todas as combinações de fungos e leveduras avaliadas, compostos voláteis não estão envolvidos no biocontrole. Nos estudos sobre antibiose e competição, observou-se que, ao invés do halo de inibição, formou-se, ao redor dos discos embebidos com as leveduras, uma zona de crescimento, que impedia o desenvolvimento dos fungos, diferindo significativamente da testemunha. De maneira similar, os fungos não conseguiram crescer entre os riscos de leveduras e nas proximidades deles, destacando-se a levedura S. roseus. Sugere-se que os principais mecanismos envolvidos no biocontrole das espécies de leveduras avaliadas são: a antibiose e a competição por nutrientes. Abstract: Many producers still use pesticides on post-harvest treatment, causing chemical contamination of fruit and endangering the health of the population. Biological control is an alternative method that leaves no toxic residues. The present work aimed to study the mechanisms of action involved in biocontrol of yeasts: Sporodiobolus pararoseus, Pichia membranifaciens Pichia spp, Pichia guilliermondii, Debaryomyces hansenii and Rhodotorula mucilagenosa, against mycelial growth of Penicillium digitatum of citrus and Fusarium pallidoroseum of melon. On the study of volatile, split Petri dishes containing PDA medium were used, placing on one side the suspension of yeast and fungus mycelium disc on the other side. About antibiosis and competition were carried out two experiments. In the first one, it was spread on Petri dishes, containing the PDA medium, the suspension of the fungus and after the surface was dried, sterile filter paper disks, previously immersed in the suspension of yeast were added. In the second experiment, it was placed on one side of the Petri dishes a mycelium disk and on the other side, parallel risks with the yeast suspension were done, from the edge of the dish to the center. In both tests, the Petri dishes were sealed and kept in BOD to 25 ± 2° C under photoperiod of 12h, evaluating daily the mycelium growth. It was observed that, for all combinations of fungi and yeasts evaluated, the emission of gases probably was not the mechanism involved in biocontrol. About the studies of antibiosis and competition, it was observed that instead of inhibition halo there was a growing zone of yeasts around the disks soaked with them where the fungi did not developed, differing significantly from the control. Similarly, fungi failed to grow between the risks of yeast and near them, especially the yeast S. roseus. It can be suggested that the main mechanisms involved in biocontrol species of evaluated yeasts are antibiosis and competition for nutrients

    Aplicação de tratamento hidrotérmico por aspersão, sobre escovas rolantes, no controle do bolor verde em laranja.

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    Atualmente o mercado vem exigindo alimentos sem a presença de resíduos químicos, mas a incerteza quanto à sanidade das frutas tem levado os produtores a utilizar agrotóxicos, no tratamento pós-colheita, provocando a contaminação química da fruta, colocando em risco a saúde do consumidor. Assim o presente trabalho teve como objetivo determinar os binômios de tempo e temperatura para o controle do bolor verde, para subsidiar a pesquisa sobre o uso do tratamento térmico, visando disponibilizar uma técnica limpa no tratamento pós-colheita de laranja que não deixe resíduo tóxico. Os frutos passaram pelos tratamento hidrotérmicos: de aspersão de água quente a 52oC durante 60 s e nas temperaturas: 55, 60, 65 e 70oC, durante 30 s e imersão em água à temperatura de 52oC durante 2 min e em seguida, aspersão de água a 20oC, durante dois minutos, para encerrar o efeito do tratamento térmico. Os tratamentos foram comparados ao fungicida thiabendazole e a testemunha que foi tratada com aspersão de água a 20oC durante 30 s. Analisando-se os resultados, observou-se que, logo na primeira avaliação aos 8 dias de armazenamento, em ambiente refrigerado, o tratamento testemunha já apresentava ao redor de 90% de frutas com sintoma da doença, que evoluiu rapidamente para 100%, enquanto que frutos que receberam o tratamento hidrotérmico iniciaram com níveis baixos de incidência, que evoluíram gradativamente ao longo do período de armazenamento. Observou-se resultados similares na avaliação da severidade da doença, destacando-se os tratamentos por imersão a 52 oC durante 2 min e na mesma temperatura por aspersão durante 60 s. Abstract: Currently the market is demanding food without the presence of chemical residues, but uncertainty as to the sanity of the fruit has led producers to use pesticides in post-harvest treatments, causing chemical contamination of fruit placing at risk the health of the consumer. Thus, the present work had as objective to determine the binomials of time and temperature for the control of green mold, to subsidize research on use of heat treatment, aiming to provide a clean technique in the post-harvest treatment of orange that does not leave toxic residue. The fruits have passed by hydrothermal treatment: hot water sprinkler at 52° C during 60 s and at temperatures: 55, 60, 65 and 70°C for 30 s and immersion in water at temperature of 52° C for two minutes and then sprinkling water at 20°C for two minutes, to finish the effect of heat treatment. The treatments were compared to the fungicide thiabendazole and control, by sprinkling water at 20oC for 30 s. Analyzing the results, it was observed that at the first assessment 8 days of storage in refrigerated environment, while control has presented around 90% of fruit with the symptom of the disease, which evolved quickly to 100%. Fruit treated with hydrothermal treatment started with low levels of incidence, which evolved gradually over the period of storage. Similar results were obtained for severity evaluation, highlighting the immersion treatment at 52°C water during two minutes and at the same temperature by sprinkling during 60 s

    Anomalous jumping in a double-well potential

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    Noise induced jumping between meta-stable states in a potential depends on the structure of the noise. For an α\alpha-stable noise, jumping triggered by single extreme events contributes to the transition probability. This is also called Levy flights and might be of importance in triggering sudden changes in geophysical flow and perhaps even climatic changes. The steady state statistics is also influenced by the noise structure leading to a non-Gibbs distribution for an α\alpha-stable noise.Comment: 11 pages, 7 figure

    Aspectos qualitativos de laranja pera submetida a tratamento alternativo na pós-colheita para controle de podridão.

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    Resumo: Avaliou-se o efeito dos tratamentos T1-Controle (aspersão de água a 25 ºC/15s); T2 Luz ultravioleta-C (UVC) a 3,0 kJ m-2; T3-Hidrotérmico com escovação 60ºC/30s (TT); T4-TT+UVC; T5-Levedura (Sporobolomycesroseus); T6-UVC+Levedura; T7-TT+Levedura; T8-TT+UVC+Levedura estocados a 10 ± 2ºC e 85-90% UR por 15 dias e 6 dias adicionais a 25°C ± 2 ºC e 85-90% UR. Avaliou-se o pH, acidez titulável em ácido cítrico sólidos solúveis, firmeza, cor CIELab-L*C*H* e sensorial durante 21 dias. Houve queda no pH em T1, T2, T3, T4, T5 e T6 com leve aumento em T7 e T8, com maior valor para T7 (4,00) e o menor para T1 (3,74), e para a acidez titulável o intervalo de 1,061g/100g para T1 e 0,650g/100g para T7 aos 21 dias. Os sólidos solúveis variaram de 12,17° a 10,95°Brix para T7 e T3 e o ratio nesta ordem T7>T5>T6>T8>T3>T2>T1. Houve queda na firmeza de 34,4% em T6, T8 (33,5%), T7 (33,1%), T3 (31,1%), T4(28,0%), T5 (27,8%), T2 (22,36%) e T1 (1,4%). A luminosidade (L*) inicialmente de 60,3 passou para 72,2 em T1 e 62,7 em T8.A cromaticidade, inicialmente de 36,9 passou a 54,89 (T1) e 38,5 (T8) e o ângulo de cor inicialmente de 103,4° caiu para 92,5° (T2) mais verde e 85,5°(T1) menos verde. Não houve incidência de doença nos tratamentos,com exceção de T1 com manchas e pontos escuros e início de podridão, que foi confirmado pelos provadores em 100% das afirmações de que não comprariam a amostra de T1. Os tratamentos alternativos aplicados foram eficientes para o controle de doenças pós-colheita de laranja quando comparados a amostra controle

    Monitoramento de aspectos qualitativos e sensoriais na pós-colheita de manga tratada por métodos alternativos de controle de podridões.

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    Resumo: O Brasil é um importante, produtor, consumidor e exportador de manga. No entanto, parte da produção é perdida devida à elevada incidência de doenças em pós-colheita ou pela senescência. A presença de patógenos quiescentes em frutas aparentemente sadias tem levado produtores a usarem agrotóxicos de forma indiscriminada e empírica, deixando resíduos químicos, que representam perigo à saúde dos consumidores, bem como barreira não tarifária na exportação para outros países. Portanto, existe uma demanda por tecnologias limpas para uso nos tratamentos de pós-colheita de manga. O presente estudo teve como objetivo, avaliar o efeito, nos aspectos físico-químicos e sensoriais em manga Tommy Atkins, do tratamento pós-colheita, hidrotérmico por aspersão associado a irradiação de luz ultravioleta-C, para o controle de patógenos causadores podridões, que não deixa resíduos tóxicos

    Efeito de tratamentos alternativos na pós-colheita na expressão de peroxidases em frutos de laranja, manga e melão.

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    Resumo: O atual conceito de qualidade enfatiza frutas livres de resíduos químicos danosos à saúde humana, com especial atenção à saúde de crianças. Por isso, a produção e manuseio de frutas, usando estratégias alternativas para reduzir ou mesmo substituir a aplicação de produtos químicos sintéticos, no controle de doenças pós-colheita, tem merecido grande destaque. Dentre os métodos alternativos de controle, os tratamentos físicos, pela aspersão de água quente sobre escovas rolantes e a irradiação de luz ultravioleta-C; e o uso de biocontroladores têm mostrado resultados promissores, tanto pelo controle direto do agente causal, como indireto pela alteração na fisiologia da fruta, retardando o processo de maturação, preservando ou mesmo induzindo resistência. Nesse sentido é importante o estudo da atividade enzimática de frutas submetidas a esses tratamentos, como um marcador bioquímico de estresse, que pode resultar tanto na ativação de mecanismos de defesa contra agentes fitopatogênicos, como acelerar o processo de senescência da fruta. O objetivo deste trabalho foi determinar se diferentes tratamentos alternativos em pós-colheita alteram a atividade de peroxidases em frutas de laranja, manga e melão, ao longo de cinco dias de armazenamento em câmara fria

    Aspectos qualitativos de laranja pera submetida a tratamento alternativo na pós-colheita para controle de podridão.

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    Resumo: Avaliou-se o efeito dos tratamentos T1-Controle (aspersão de água a 25 ºC/15s); T2 Luz ultravioleta-C (UVC) a 3,0 kJ m-2; T3-Hidrotérmico com escovação 60ºC/30s (TT); T4-TT+UVC; T5-Levedura (Sporobolomycesroseus); T6-UVC+Levedura; T7-TT+Levedura; T8-TT+UVC+Levedura estocados a 10 ± 2ºC e 85-90% UR por 15 dias e 6 dias adicionais a 25°C ± 2 ºC e 85-90% UR. Avaliou-se o pH, acidez titulável em ácido cítrico sólidos solúveis, firmeza, cor CIELab-L*C*H* e sensorial durante 21 dias. Houve queda no pH em T1, T2, T3, T4, T5 e T6 com leve aumento em T7 e T8, com maior valor para T7 (4,00) e o menor para T1 (3,74), e para a acidez titulável o intervalo de 1,061g/100g para T1 e 0,650g/100g para T7 aos 21 dias. Os sólidos solúveis variaram de 12,17° a 10,95°Brix para T7 e T3 e o ratio nesta ordem T7>T5>T6>T8>T3>T2>T1. Houve queda na firmeza de 34,4% em T6, T8 (33,5%), T7 (33,1%), T3 (31,1%), T4(28,0%), T5 (27,8%), T2 (22,36%) e T1 (1,4%). A luminosidade (L*) inicialmente de 60,3 passou para 72,2 em T1 e 62,7 em T8.A cromaticidade, inicialmente de 36,9 passou a 54,89 (T1) e 38,5 (T8) e o ângulo de cor inicialmente de 103,4° caiu para 92,5° (T2) mais verde e 85,5°(T1) menos verde. Não houve incidência de doença nos tratamentos,com exceção de T1 com manchas e pontos escuros e início de podridão, que foi confirmado pelos provadores em 100% das afirmações de que não comprariam a amostra de T1. Os tratamentos alternativos aplicados foram eficientes para o controle de doenças pós-colheita de laranja quando comparados a amostra controle

    Qualidade de melão gália tratado com tecnologias alternativas para controle de doenças pós-colheita.

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    Resumo: Melões c.v Gália, submetidos aos tratamentos alternativos T1: Controle (aspersão de água a 25 ºC/15s); T2 ? hidrotérmico com aspersão de água a 65 ºC/15s; T3- irradiação com luz ultravioleta-C(UVC) a 2,5 kJm-2 e T4 ? hidrotérmico+UVC foram estocados a10 ± 2ºC e 85-90% UR durante 15 e a 7 dias adicionais a 25°C ± 2 ºC e 85-90% UR. Avaliaram-se após 15 e 21 dias o pH, acidez titulável em ácido succínico (ATT), sólidos solúveis (SST), firmeza e cor CIELab-L*C*H*, sensorial pelo teste de diferença do controle, com pesquisa de intenção de compra pelos provadores. Houve aumento no pH para todos os tratamentos, atingindo ao final:T1 (6,1), T2 (5,7) e T3 (5,7) e T4 (5,8). O maior valor de acidez titulável foi para T1 (0,077g/100g) e o menor para T4(0,070g/100g). O teor de sólidos solúveis em °Brix aumentou em todos os tratamentos. O maior valor para T1 (8,3°Brix) seguido de T3 (7,3°Brix, T2 e T4 (6,7 °Brix). A firmeza de melão decresceu para todos os tratamentos. Houve redução da cor verde para levemente amarelada que resultou na queda da cromaticidade (C*) e do ângulo de cor (h*).A aparência das amostras T2, T3 e T4 foram consideradas melhores que a amostra T1 (controle).Quanto à intenção de compra, apenas o tratamento T4 ? hidrotérmico+UVC foi escolhido aos 21 dias de estocagem, sendo os outros rejeitados devido à presença de doenças e manchas externas na fruta. Os tratamentos alternativos aplicados possibilitaram aumento da vida útil dos melões quando comparados ao controle T1

    Efeito da radiação ultravioleta C no desenvolvimento vegetativo e na germinação de esporos de Aspergillus flavus link da castanha-do-Brasil.

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    Resumo: A castanha-do-Brasil, proveniente da região Norte do Brasil, tem apresentado elevado nível de contaminação por fungos toxigênicos, devido ao modelo de exploração extrativista do produto em que os frutos permanecem muito tempo amontoados aos pés da castanheira, em condições ideais para desenvolvimento de Aspergillus flavus. Este fungo tem elevada capacidade de produzir a aflatoxina AFB1, potente agente hepatocarcinogênico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da radiação UV-C na germinação de esporos e no desenvolvimento vegetativo de A. flavus da castanha-do-Brasil, e sua eficiência no controle do fungo na castanha. Avaliaram-se, no controle de esporos: 0,12; 0,25; 0,5; 1,0 e 2,0 kJ m-2; no crescimento micelial: 1,0; 2,0; 4,0; 8,0 e 10 kJ m-2 e na irradiação de castanhas: 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 kJ m-2. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições. Os resultados demonstraram que o esporo de A. flavus apresenta elevada sensibilidade à luz UV-C, sendo que a dose de 0,5 kJ m-2 possibilitou um controle superior a 98% de unidades formadoras de colônia (UFC), não diferindo estatisticamente de 2,0 kJ m-2, que controlou completamente. Por outro lado, a radiação UV-C apresentou baixa eficiência de controle do desenvolvimento vegetativo, sendo que mesmo a dose de 10 kJ m-2 não conseguiu inibir o crescimento micelial de A. flavus. Provavelmente, devido ao longo período de armazenamento prévio das amostras de castanha, o fungo já havia germinado, estando presente na forma micelial, de maneira que mesmo a dose de 5,0 kJ m-2 não foi suficiente para controlá-lo. Abstract: The Brazil nut, from Northern region of Brazil, has presented high level of contamination by toxigenic fungi due to extractive exploitation model of the product, in which the fruit remains piled up on forest ground for long periods, in ideal conditions for the development of Aspergillus flavus. This fungus is highly efficient in producing aflatoxin AFB1, described as a powerful hepatocarcinogenic agent. The objective of this study was to evaluate the effect of UV-C radiation on the germination of spores and vegetative growth of A. flavus and its efficiency to control this fungus on Brazil nut. The following doses of UV-C light were evaluated, for spore inhibition: 0.12, 0.25, 0.5, 1.0, 2.0 kJ m-2; for mycelial growth: 1.0, 2.0, 4.0, 8.0, 10 kJ m-2 and for irradiation of nuts: 1.0, 2.0, 3.0, 4.0 and 5.0 kJ m-2. The experiment was laid out in a completely randomized design with four replications. The results showed that the dose of 0.5 kJ m-2 enabled more than 98% of control of colony-forming unit (CFU) which were not statistically different from the dose of 2.0 kJ m-2, which completely inhibited the spore germination, demonstrating the high sensibility of the spores of A. flavus to UV-C light. By the other hand UV-C radiation showed a low efficiency to control vegetative development. The irradiation of 10 kJ m-2 was not enough to inhibit the mycelial growth. Probably due to the long period of prior storage of the nut samples, the fungus colonization had already begun on the nut surface, so even the dose of 5.0 kJ m-2 of UV-C radiation was not efficient to the control the contamination, not differing from the Control
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