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    Mastite ovina: mortalidade de cordeiros.

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    Mastite é a inflamação da glândula mamária. Essa doença tem causado prejuízos em criações de ovinos de corte no Brasil, onde o número de cordeiros nascidos e criados tem enorme importância econômica para o sistema de produção. A relação da doença com a morte de cordeiros é relatada, mas poucos são os trabalhos que quantificam essas perdas no país. O objetivo deste trabalho foi quantificar a relação entre mortalidade de cordeiros e prevalência de mastite em um rebanho Santa Inês, criado em sistema intensivo de produção, no interior de São Paulo, no qual a doença vem causando prejuízos há pelo menos 5 anos. Quarenta e uma ovelhas pariram 55 cordeiros (taxa de natalidade 1,34) na estação de parição de 23/10/08 a 04/01/09. Dos animais nascidos, 20 (36%) morreram: 12 (60%) nas primeiras duas semanas de vida e oito (40%) antes do desmame, que ocorreu em torno de 60 dias de idade. Catorze (70%) mortes foram atribuídas direta ou indiretamente à condição de mastite da ovelha, e seis óbitos (30%), a outras causas, principalmente pneumonia

    Concordância entre o ?California Mastitis Test? e a contagem de células somáticas no diagnóstico da mastite subclínica em ovino.

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    A mastite é a inflamação da glândula mamária e pode ser provocada por diferentes microrganismos. Quando um agente patogênico invade a glândula mamária, o organismo do animal reage com o recrutamento de células de defesa para o local da infecção, principalmente leucócitos. Portanto, microrganismos patogênicos elevam a contagem de células somáticas (CCS). Um dos métodos de detecção prévia da mastite e amplamente utilizado a campo é o ?California Mastitis Test? (CMT), teste de fácil interpretação que indica indiretamente a quantidade de células somáticas presentes no leite e a resposta inflamatória da glândula mamaria à infecção. Outra maneira de indicar a resposta da glândula à infecção é a contagem eletrônica das células, por meio de equipamentos de citometria de fluxo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a concordância entre o CMT e a CCS realizados em amostras de leite ovino

    Relação da mastite subclínica com o ganho de peso de cordeiros em rebanhos de corte.

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    A mastite é a inflamação da glândula mamária e pode se apresentar sob duas formas, a clínica e a subclínica. Em ovinos, a mastite subclínica reduz a qualidade e a quantidade de leite do animal, além de poder evoluir para a forma clínica. Em rebanhos destinados ao corte, a mastite subclínica ovina pode afetar de maneira negativa o ganho de peso diário (GPD) dos cordeiros. Foram estudados rebanhos de duas propriedades localizadas em São Carlos e Nova Odessa, Estado de São Paulo, com o intuito de analisar os efeitos da doença sobre o desenvolvimento das crias. Acompanhou-se um total de 127 cordeiros, 78 oriundos de mães sadias e 49 de mães com mastite subclínica diagnosticada após o nascimento das crias. Foram efetuadas pesagens das crias ao nascimento, aos 14 dias após o nascimento e ao desmame (em torno de 90 dias após o nascimento). Todos os casos de mastite foram confirmados por análises microbiológicas

    Etiologia infecciosa da mastite ovina em rebanhos do Estado de São Paulo.

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    A mastite é a inflamação da glândula mamária causada por vanos agentes etiológicos, principalmente infecciosos. Esta enfermidade é classificada de acordo com as características de sua manifestação e severidade em mastite clínica, no qual os sintomas da inflamação são evidentes, e mastite subclínica, que é a forma mais prevalente da doença, cujo diagnóstico não pode ser feito visualmente já que não há alterações aparentes nas glândulas mamárias. Contudo, o leite secretado em casos subclínicos apresenta elevada concentração de células somáticas, principalmente leucócitos, o que torna a contagem destas células uma ferramenta para diagnosticar esta forma da doença. A mastite acarreta alterações químicas e fisicas no leite, além da redução da produção. Pelo leite ser um alimento fimdamental para o desenvolvimento dos cordeiros, a modificação de sua composição original pelos agentes bacterianos e a diminuição de sua produção podem interferir diretamente no crescimento dos cordeiros. O presente trabalho teve como objetivo verificar quais são os agentes etiológicos mais freqüentes envolvidos nos casos de mastite em ovinos

    Perfis de resistência de estafilococos coagulase negativa isolados da mastite ovina.

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    A mastite é a inflamação da glândula mamária, que acomete diversos animais e pode ser causada por vários fatores como traumas, irritações e processos infecciosos, sendo as bactérias os principais agentes etiológicos infecciosos da enfermidade. Dentre os microrganismos que podem causar a mastite ovina, destacam-se Staphylococcus aureus, Pasteurella haemolytica, Streptococcus sp., Escherichia coli, Pseudomonas sp, Arcallobacterium pyogenes, Corynebacterium spp. e estafilococos coagulase negativa. Dentre estes microrganismos, os pertencentes ao gênero Staphylococcus são os mais comlUlS e, embora os Staphylococcus aureus sejam importantes pela virulência, os estafilococos coagulase negativos, que durante muito tempo foram considerados como um grupo de baixa patogenicidade pode ser classificado como os principais causadores da mastite infecciosa em ovinos. Este trabalho teve como objetivo verificar a resistência dos estafilococos coagulase negativa, isolados de amostras de leite ovino, frente a doze agentes antimicrobianos

    Sensibilidade e especificidade do ?California Mastitis Test? e da contagem de células somáticas no diagnóstico da mastite subclínica ovina.

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    A mastite é um fenômeno inflamatório da glândula mamária, de causa principalmente infecciosa. Caracteriza-se por alterações da composição do leite, tais como aumento na contagem de células somáticas (CCS), reconhecidas como células de defesa do organismo, principalmente leucócitos. A mastite subclínica é a forma mais prevalente da doença, na qual não ocorrem mudanças visíveis no leite ou na mama. Um teste diagnóstico é sensível quando identifica corretamente animais doentes, enquanto a especificidade de um teste está relacionada com a sua capacidade de identificar animais sadios. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade e a especificidade do ?California Mastitis Test? (CMT) e da CCS para o diagnóstico preliminar da mastite subclínica ovina

    Composição do leite ovino em animais com mastite subclínica infecciosa.

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    O leite é uma mistura complexa e nutritiva e sua qualidade está relacionada às suas características físico-químicas. A mastite infecciosa, inflamação da glândula mamária causada por microrganismos, influencia diretamente na qualidade e na quantidade de leite secretado, o que causa redução da produção e alterações na sua composição, com o aumento na contagem de células somáticas (CCS). Este trabalho teve como objetivo comparar a composição do leite de mamas de ovelhas com mastite infecciosa com a de mamas saudáveis, além de correlacionar a CCS com a composição láctea de mamas doentes. Colheram-se amostras de 255 mamas de ovelhas de corte provenientes de dois rebanhos localizados no Estado de São Paulo. Cerca de 60 mL de leite foram obtidos de cada glândula mamária para análise de CCS e dos teores de proteína, gordura, lactose, extrato seco total (EST) e extrato seco desengordurado (ESD). Essas amostras foram encaminhadas aos laboratórios da Clínica do Leite, localizados na cidade de Piracicaba-SP. Foram também colhidas, de cada glândula, amostras em duplicatas para análises microbiológicas, realizadas nos laboratórios da Embrapa Pecuária Sudeste, localizados em São Carlos-SP
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