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    Vulnerabilidade e gestão municipais na cobertura de exames citopatológicos do colo do útero realizados pelo Sistema Único de Saúde no Brasil

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    Estudo ecológico utilizou dados de sistemas de informação de domínio público de 2011-2013 para examinar o efeito da vulnerabilidade e gestão municipais na cobertura de exames citopatológicos do colo do útero pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil - especificamente aquela próxima à preconizada, denominada neste estudo como cobertura aceitável desses exames em mulheres SUS-dependentes (não beneficiárias de planos de saúde). Foram considerados os fatores de vulnerabilidade municipal: porte do município e vulnerabilidade social da população; e os fatores de gestão municipal: gestão fiscal, dispêndio público anual em saúde e cobertura de atenção básica. A cobertura de exames citopatológicos do colo do útero pelo SUS foi aceitável para 58,8% dos municípios brasileiros. A regressão logística multivariada mostrou que a chance de o município ter cobertura aceitável de exames citopatológicos estava associada à cobertura de atenção básica razoável (OR=4,45), vulnerabilidade social mínima (OR=3,30), maior dispêndio público anual em saúde (OR=2,43), menor porte do município (OR=2,38) e gestão fiscal boa/excelente (OR=1,65); todos com valor p Wald test para tendência linear <0,001. Devido à parcela significativa de municípios brasileiros que não atingiram coberturas aceitáveis de exames citopatológicos do colo do útero pelo SUS, examinar o efeito da vulnerabilidade e gestão municipais mostrou-se relevante para a ampliação das estimavas de cobertura desses exames e garantia do seu acesso equânime.This paper presents an ecological study that used data from public domain information systems, between 2011 and 2013, in order to examine the effects of both vulnerability and municipal management in the coverage of cervical cytology screening offered by the Unified Health System (SUS) in Brazil. It focused specifically on the coverage close to that recommended, referred to in this study as “acceptable coverage” of screening in women SUS-dependents (that do not benefit from private health insurance). The following municipal vulnerability factors were considered: size of the city and social vulnerability of the population, as well as factors of municipal administration, like fiscal management, annual public spending on health and primary care coverage. The cervical screening coverage within SUS was acceptable in 58.8% of Brazilian cities. Multivariate logistic regression showed that the chance of a city to have an acceptable screening coverage was associated with reasonable primary care coverage (OR=4.45), minimum social vulnerability (OR=3.30), higher annual public expenditure on health (OR=2.43), smaller size of the city (OR=2.38) and good/excellent fiscal management (OR=1.65). All results presented p Wald test for linear trend <0.001. Due to the significant number of Brazilians cities that have not reached acceptable coverage of cervical screening test within the population that rely on SUS, it becomes relevant to examine the effect of vulnerability and of municipal management in order to improve the estimates in coverage and ensure equal access.Estudio ecológico utilizó datos de sistemas de información de dominio público de 2011-2013 para examinar el efecto de la vulnerabilidad y gestión municipales en la cobertura de exámenes citopatológicos de cuello uterino por el Sistema Único de Salud (SUS) en Brasil – específicamente aquella próxima a la preconizada, nombrada en este estudio como cobertura aceptable de eses exámenes en mujeres SUS-dependentes (no beneficiarias de planes de salud). Se consideraron los factores de vulnerabilidad municipal: tamaño del municipio y vulnerabilidad social de la población; y los factores de gestión municipal: gestión fiscal, gasto público anual en salud y cobertura de atención básica. La cobertura de exámenes citopatológicos de cuello uterino por el SUS fue aceptable en 58.8% de los municipios brasileños. La regresión logística multivariada mostró que la posibilidad del municipio tener cobertura aceptable de exámenes citopatológicos estaba asociada a la cobertura de atención básica razonable (OR=4.45), vulnerabilidad social mínima (OR=3.30), mayor gasto público anual en salud (OR=2.43), menor tamaño del municipio (OR=2.38) y gestión fiscal buena/excelente (OR=1.65); todos con valor p Wald test para tendencia lineal <0.001. Considerando que una parte significativa de los municipios brasileños no alcanzaron coberturas aceptables de exámenes citopatológicos de cuello uterino por el SUS, examinar el efecto de la vulnerabilidad y gestión municipales se ha mostrado relevante para la ampliación de las estimaciones de cobertura de eses exámenes y garantía de su acceso ecuánime

    CONSULTA DE ENFERMAGEM AMPLIADA: POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA DA INTEGRALIDADE EM SAÚDE

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    Objetivou-se analisar uma intervenção no modo tradicional de ensinar a consulta de enfermagem e seu potencial para a formação de enfermeiros para a prática da integralidade em saúde. Pesquisa participante, desenvolvida com oito alunos do Curso de Enfermagem de uma universidade pública do sul do Brasil, no período de agosto a novembro de 2011. O contexto de estudo constituiu-se pelas consultas ambulatoriais e por vivências no cotidiano dos usuários. Os dados coletados por meio de grupo focal foram submetidos à análise temática, emergindo duas categorias: “A interatividade entre o cenário tradicional e o ampliado: possibilidades para o aprendizado da integralidade” e “A consulta de enfermagem ampliada: saberes gerados na experiência”. Evidenciou-se que a experiência foi produtora de saberes coerentes com a formação para integralidade. Conclui-se que a diversificação de cenários de aprendizagem pode configurar-se como estratégia pedagógicacom potência para provocar transformações no modelo de atenção/formação em saúde vigente

    Desigualdades socioeconómicas y regionales en la cobertura de exámenes citopatológicos del cuello uterino

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    Objetivos: Identifi car desigualdades socioeconômicas e regionais na cobertura de exames citopatológicos do colo do útero no Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo ecológico utilizou dados dos sistemas de informação em saúde de 2011-2012 para estimar coberturas anuais de exames para todas as mulheres residentes e para as não benefi ciárias de planos privados de saúde. Desigualdades na cobertura foram estimadas conforme o Índice de Vulnerabilidade Social Municipal, macrorregiões e regiões de saúde. Resultados: A prevalência de mulheres não benefi ciarias de planos privados de saúde variou de 38,1% a 94,2% entre regiões de saúde. A cobertura estadual foi 17,3% para todas as residentes e 23,8% para as não benefi ciárias de planos privados. As maiores coberturas ocorreram nos municípios em maior vulnerabilidade social e nas regiões com maior prevalência de planos privados. Conclusões: A prevalência de planos privados de saúde deve ser considerada em estudos da cobertura de serviços pelo Sistema Único de Saúde.Objectives: To identify socioeconomic and regional inequalities of pap smear coverage in the state of Rio Grande do Sul. Methods: An ecological study based on data of the 2011-2012 national health information system to estimate the annual coverage of pap smears for the overall female population of the state and for women without private health insurance. We estimated annual pap smear coverage according to the Municipal Social Vulnerability Index and health macro-regions and regions of the state. Results: The percentage of women without private health insurance ranged from 38.1% to 94.2% in the health regions. Pap smear coverage was 17.3% for the overall female population and 23.8% for women without private health insurance. Pap smear coverage was higher in more socially vulnerable municipalities and regions with a higher percentage of women with private health insurance. Conclusions: The prevalence of private health insurance should be considered in studies that address the coverage of the Brazilian Unifi ed Health System (SUS).Objetivos: Identifi car desigualdades socioeconómicas y regionales en la cobertura de exámenes citopatológicos del cuello uterino en Rio Grande do Sul. Métodos: Estudio ecológico utilizó datos de los sistemas de información en salud de 2011-2012 para estimar coberturas anuales de exámenes para la totalidad de mujeres residentes y para no benefi ciarias de planes privados de salud. Se estimaron las desigualdades según el Índice de Vulnerabilidad Social Municipal, las macroregiones y las regiones de salud. Resultados: La prevalencia de mujeres no benefi ciarias de planes privados de salud tuvo una variación de 38.1% a 94.2% entre las regiones de salud. La cobertura del estado fue de 17.3% para la totalidad de residentes y el 23.8% para no benefi ciarias de planes privados. Las mayores coberturas sucedieron en los municipios de mayor vulnerabilidad social y regiones con mayor prevalencia de planes privados. Conclusiones: La prevalencia de los planes privados de salud debe ser considerada en los estudios de cobertura de servicios del Sistema Único de Salud (SUS)

    Desigualdades socioeconômicas e regionais na cobertura de exames citopatológicos do colo do útero

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    Objetivos: Identificar desigualdades socioeconômicas e regionais na cobertura de exames citopatológicos do colo do útero no Rio Grande do Sul.Métodos: Estudo ecológico utilizou dados dos sistemas de informação em saúde de 2011-2012 para estimar coberturas anuais de exames para todas as mulheres residentes e para as não beneficiárias de planos privados de saúde. Desigualdades na cobertura foram estimadas conforme o Índice de Vulnerabilidade Social Municipal, macrorregiões e regiões de saúde.Resultados: A prevalência de mulheres não beneficiarias de planos privados de saúde variou de 38,1% a 94,2% entre regiões de saúde. A cobertura estadual foi 17,3% para todas as residentes e 23,8% para as não beneficiárias de planos privados. As maiores coberturas ocorreram nos municípios em maior vulnerabilidade social e nas regiões com maior prevalência de planos privados.Conclusões: A prevalência de planos privados de saúde deve ser considerada em estudos da cobertura de serviços pelo Sistema Único de Saúde.Palavras-chave: Desigualdades em saúde. Prevenção de câncer de colo uterino. Cobertura de serviços públicos de saúde

    Necessidades de saúde de mulheres em puerpério

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