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CONDIÇÕES FÍSICAS E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS PARTICIPANTES DE OFICINAS DE DANÇA DA UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE-UNATI
O processo de envelhecimento pode resultar em perdas físico-funcionais que repercutem negativamente na qualidade de vida (QV) dos idosos. Assim, este estudo objetivou verificar a associação das condições físico-funcionais e de saúde na QV de idosos praticantes de dança. Trata-se de um estudo quantitativo, analítico e descritivo, realizado com amostra de 19 idosos, participantes das atividades de dança na Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), da Universidade de Cruz Alta. Foram avaliados qualidade de vida (SF-36), nível de atividade física (IPAQ), força muscular de membros superiores e inferiores, força muscular respiratória, flexibilidade e risco de quedas. As associações das variáveis qualitativas foram medidas por meio do coeficiente de correlação de Pearson com nível de significância de 95%. Todos os idosos foram classificados como ativos e sem risco de quedas. Houve associação estatisticamente significativa entre aspectos emocionais e auto percepção de saúde (p=0,03), aspectos emocionais e estado geral de saúde com estado civil (p=0,03 e p=0,03), capacidade funcional e escolaridade (p=0,03), aspectos sociais e auto avaliação da visão (p=0,01). Foram verificadas associações negativas principalmente entre força muscular inspiratória e os domínios aspectos sociais, vitalidade, limitações físicas e capacidade funcional (p=0,05, p=0,01, p=0,04 e p=0,01 respectivamente), assim como força muscular de membro inferior com aspectos sociais e dor (p=0,05 e p=0,03). Concluiu-se que a QV depende de vários fatores, o que ficou claro neste estudo, pois foram observados baixos escores de QV mesmo com boas condições físico-funcionais. Aspectos psicossociais devem sempre ser levados em consideração, pois podem interferir negativamente na QV dos idosos
EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PARA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
Este estudo tem por objetivo verificar os efeitos de um programa de reabilitação nas características de mobilidade dos idosos institucionalizados. Os idosos realizaram avaliação física através dos testes para funcionamento de atividades de simples e dupla tarefa; teste de força muscular de membros superiores e inferiores e Teste Timed Up And Go. Ao término da avaliação os idosos foram submetidos a um protocolo de tratamento de 16 sessões, 2 vezes por semana que consistiu em: Treino de marcha, treino de equilíbrio e treino de força muscular. Ao término, todos foram reavaliados através dos mesmos testes inicias. A análise das variáveis quantitativas foi realizada através do teste t de Student, com significância de p<0,05. Participaram do estudo 7 idosos de ambos os sexos, com idade entre 67 a 88 anos, predominando o sexo feminino e as principais patologias referidas foram depressão e hipertensão. O protocolo fisioterapêutico utilizado estabeleceu melhora estatisticamente significativa na força muscular de membros superiores (p=0,016 e 0,039), através do teste força de preensão manual. Em suma, os resultados demonstram que o protocolo foi efetivo para ganho de força, porém sugere-se maior frequência de sessões semanais que poderá beneficiar o público nas demais variáveis avaliadas