1 research outputs found

    ANÁLOGOS DO GLP-1 E NEUROPROTEÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

    Get PDF
    Diabetes Mellitus 2 (DM2) is a chronic disease with growing incidence, resulting in increased morbidity and mortality due to associated complications, including neurodegeneration and structural changes, related to insulin resistance and hyperglycemia. Furthermore, insulinotropic hormones, such as GLP-1 receptor agonists, stimulate insulin stimulation and regulate blood glucose. Central activation of GLP-1R reduces appetite and also body weight, by increasing PKA and MAPK phosphorylation and promoting AMPK activity in the nucleus of the solitary tract. These impacts include increased supervision of neuron progenitor cells, prolonged hippocampal activation, improved learning, decreased oxidative stress, increased neurogenesis and synaptic plasticity, decreased neurotoxicity, and reduced the formation of beta-amyloid plaques. and neuroinflammation. Therefore, this study aimed to analyze, through a systematic literature review, the impacts of GLP-1 analogues on neuroprotection. A literature review was developed, qualitatively, trough data collected from electronic databases such as PudMed, Cochrane and Scielo, with searches by descriptors: “GLP-1”, “neuroprotection” and their variations according MeSH. The PRISMA scale was employed to systematize the study. Priority was given to controlled clinical trials, in humans, in English. The exclusion criteria were studies carried out in animals or that did not have a clear methodology or did not meet the inclusion criteria. Most articles demonstrate that GLP-1R stimulation is neurotrophic/neuroprotective, inducing cell differentiation and growth, and providing protection against apoptotic neuronal cell death caused by glutamate, and protects against oxidative stress and membrane lipid peroxidation. Therefore, GLP-1 RA provides cerebral vascular protection in patients with high risk for events, such as the diabetic population, and appears to be promising drugs for the treatment of dementia diseases, such as Alzheimer's disease in early stages. At last, more evaluated clinical trials with long-term follow-up are needed for a robust conclusion.O Diabetes Mellitus 2 (DM2) é uma doença crônica de incidência crescente, resultando em aumento de morbimortalidade devido a complicações associadas, dentre elas estão a neurodegeneração e as alterações estruturais cerebrais, relacionadas à resistência insulínica e hiperglicemia. Os hormônios insulinotrópicos, como os agonistas do receptor GLP-1, estimulam a secreção de insulina e regulam a glicemia. A ativação central do GLP-1R reduz o apetite e o peso corporal, aumentando a fosforilação de PKA e MAPK e diminuindo a atividade de AMPK no núcleo do trato solitário. Esses impactos incluem o aumento da proliferação de células progenitoras de neurônios, prolongamento da potenciação no hipocampo, melhora do  aprendizado, diminuição do estresse oxidativo, aumento da neurogênese e da plasticidade sináptica, diminuição da neurotoxicidade, além de reduzir a formação de placas beta-amiloides e a neuroinflamação2,3. O objetivo do estudo foi analisar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, os impactos dos análogos de GLP-1 na neuroproteção. Foi feita uma revisão da literatura nas bases de dados PudMed, Cochrane e Scielo, utilizando os descritores “GLP-1” e “neuroproteção” e suas variações segundo o MeSH. Adotou-se a escala PRISMA2 para a sistematização do estudo. Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos controlados randomizados em humanos, em inglês. Já os critérios de exclusão foram estudos realizados em modelo animal ou que não possuíam metodologia clara ou não preenchiam os critérios de inclusão. A maioria dos artigos demonstrou que, a estimulação do GLP-1R é neurotrófica/neuroprotetora, induzindo diferenciação e crescimento celular, e fornecendo proteção contra a morte celular neuronal apoptótica induzida por glutamato, e, protege contra o estresse oxidativo e a peroxidação lipídica da membrana. Os GLP-1 RA demonstraram proteção cérebro vascular em pacientes com risco elevado para eventos, como a população diabética, e parecem ser medicações promissoras para o tratamento de doenças demenciais como Doença de Alzheimer em fases iniciais. Mais ensaios clínicos randomizados, com acompanhamento de longo prazo são necessários para uma conclusão robusta
    corecore