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    A inibição do sistema conservante de duas emulsões o/a por polissorbato 80

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    A inibição do crescimento de microrganismos devido ao efeito bacteriostático ou fungistático da formulação pode ocasionar um resultado falso-negativo na análise microbiológica. Assim, a avaliação da capacidade inibitória dos conservantes presentes nas amostras é fundamental para uma avaliação microbiológica eficaz. Os ensaios foram realizados com objetivo de comprovar a ausência do efeito inibitório no crescimento de microrganismos decorrente da atividade inibitória desses componentes. A inibição do efeito conservante da formulação foi realizada utilizando dois métodos: por adição de polissorbato 80 a 0,4 % e por diluição. Foram utilizados 10 g de cada amostra em 90 mL de salina a 0,9 %, resultando em uma diluição 1:10. Foi adicionado também polissorbato 80 a 0,4 % na solução salina com objetivo de neutralizar os parabenos e imidazolidinilureia nas formulações. A neutralização do efeito inibitório foi realizada usando polissorbato 80 a 0,4 % e da diluição 1:10. Foi observado o crescimento dos seguintes micro-organismos: Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium e Pseudomonas aeruginosa em todas as amostras e no controle positivo, significando a inativação do efeito inibitório das substâncias conservante

    AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE COMPRIMIDOS DE ALPRAZOLAM 0,5 MG: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA, GENÉRICO E SIMILAR

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    Cerca de 20 % da população brasileira é afetada por transtornos de ansiedade, sendo mais prevalente entre mulheres, com idade entre 34 e 59 anos e o alprazolam é o segundo ansiolítico mais utilizado para tratar essa patologia. Quanto às características dos comprimidos, estes devem possuir estabilidades física e química, desintegrar-se no tempo esperado, ser pouco friáveis, além de apresentar superfície lisa e brilhante. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de comprimidos de alprazolam 0,5 mg, efetuando a comparação entre medicamentos de referência, genérico e similar disponíveis comercialmente, quanto ao aspecto visual e aos ensaios de peso médio, dureza e friabilidade. Foram utilizados 270 comprimidos não revestidos de alprazolam 0,5 mg, provenientes de três laboratórios diferentes, sendo que 90 destes eram comprimidos de referência (grupo A), 90 genéricos (grupo B) e 90 similares (grupo C). Cada grupo era integrado por três subgrupos, de lotes diferentes, e cada subgrupo continha 30 comprimidos do mesmo lote, sendo em triplicata os ensaios. Assim, o grupo A foi constituído pelos lotes A1, A2 e A3; o grupo B foi integrado pelos lotes B1, B2 e B3 e o grupo C foi composto pelos lotes C1, C2 e C3. Todos os lotes foram aprovados nos testes de peso médio e friabilidade. Entretanto, na análise do aspecto visual, os medicamentos do grupo C presentaram lote e data de validade ilegíveis e no teste de dureza, dois comprimidos do lote C1 apresentaram dureza abaixo das especificações descritas pela Farmacopeia Brasileira 5ª edição

    PADRONIZAÇÃO DE EXCIPIENTES PARA MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS GELATINOSAS DURAS CONTENDO EXTRATO SECO DE VALERIANA (Valeriana officinalis), PRODUZIDAS NO PROJETO FARMÁCIA VIVA EM SOBRAL-CE

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    O Projeto Farmácia Viva é o primeiro projeto de assistência social farmacêutica desenvolvido no Brasil baseado no emprego científico de plantas medicinais. Dentre as formulações padronizadas a partir de cápsulas gelatinosas duras, destacam-se as cápsulas contendo Extrato Seco de Valeriana. Para manipulação dessas cápsulas, é necessária uma quantidade adicional de excipientes, que possuem papel importante na qualidade, segurança e no desempenho do medicamento. O objetivo deste estudo é padronizar excipientes para formulação fitoterápica em cápsulas manipuladas no Projeto Farmácia Viva. A metodologia seguida foi por meio de análise bibliográfica sobre os variados excipientes e fitoterápicos e análise de bulas de medicamentos para posterior sugestão de padronização. Foram manipuladas 30 cápsulas e submetidas ao controle da qualidade, onde foram avaliados o peso médio, limite de variação, coeficiente de variação, desvio padrão e variação do conteúdo teórico das cápsulas. A formulação de Valeriana proposta teve como excipientes escolhidos o estearato de magnésio (0,5 %) como lubrificante, o dióxido de silício coloidal (1,0 %) como deslizante, o talco farmacêutico (1,0 %) como adsorvente, o amido farmacêutico (73,0 %) como um diluente hidrofóbico, lactose monohidratada (24,5 %) como um diluente hidrofílico. Todos os resultados do controle da qualidade obtidos atenderam as especificações farmacopeicas
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