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    BORBOLETÁRIO LUIZ OTERO: APROXIMAÇÃO SOCIEDADE E CIÊNCIA

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    No cenário ambiental atual, é indiscutível a necessidade de promover ações de conscientização social que contribuam para a formação de cidadãos críticos e cientes da importância da conservação do meio ambiente. Os projetos de divulgação científica e educação em ciência são um link não formal de aprendizagem, que aproxima sociedade e cientistas, agregando conhecimento e criando um intercâmbio de informações necessário entre dois importantes segmentos da sociedade. Nesse contexto, a implantação do “Borboletário Luiz Otero” tem como objetivo a formação de um espaço de interações do público com elementos da natureza e contribuindo para a conscientização ambiental. A estrutura se encontra dentro do Horto da Prefeitura da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, e já possui etapas concluídas apresentadas no 11º Congresso de Extensão da UFRJ. O borboletário conta com alunos de graduação do Instituto de Biologia e da Escola de Belas Artes, colaboradores do Laboratório de Ecologia de Insetos, além de funcionários do Horto da Prefeitura Universitária. Atualmente, o projeto passa por uma etapa de plantio de mudas de plantas de espécies tais como: Duranta repens, Solanum pseudoquina, Inga maritima, Lafoensia densiflora, Passiflora mucronata, Brunfelsia uniflora, Alchornia triplinervia, Pterocarpus violaceus. Essas e outras espécies de plantas já estabelecidas no borboletário têm o propósito de oferecer alimento (folhas) para as larvas e para os adultos (flores/néctar) das borboletas. Além disso, estamos também desenvolvendo um ambiente adequado, em termos de umidade e luminosidade, de modo a conferir a maior longevidade possível às borboletas e as condições ideais para sua reprodução. A próxima etapa prevista no projeto é o experimento piloto de soltura de algumas borboletas e o monitoramento de seu comportamento de alimentação, reprodução e de sua longevidade. Paralelamente, a equipe tem realizado pesquisas extensivas sobre borboletários já existentes no Brasil e aspectos ecológicos das potenciais espécies que serão mantidas no mesmo. A preparação do material didático terá início no segundo semestre de 2015 e buscará atingir de forma adequada os mais diversos públicos, como crianças, professores e cidadãos em geral. O “Borboletário Luiz Otero” servirá também de ambiente para o desenvolvimento de pesquisa científica nas áreas de ecologia e educação e abrirá oportunidades para alunos de graduação e pós-graduação interessados nessas áreas
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