10 research outputs found

    Espécies de uso múltiplo utilizadas pela população em uma área do Cerrado mineiro: diversidade e valoração de conhecimento

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    Os novos sistemas de uso e ocupação do solo nas últimas décadas tem levado   perda de riqueza biológica no Cerrado, e modificado a cultura popular das pessoas que vivem nesse bioma. Nesse contexto, sob o enfoque da etnobotânica, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento local sobre plantas de uso múltiplo utilizadas pela população de Diamantina, MG. A avaliação foi feita por meio de entrevistas semiestruturadas, com posterior identificação das plantas indicadas pelos informantes. Foram entrevistadas 415 pessoas, sendo a maioria do sexo feminino e com idade superior a 40 anos. Foram listadas 163 espécies distribuí­das em 56 famí­lias botânicas. Do total de espécies identificadas, 59% são nativas do Cerrado e 41% são consideradas exóticas. As espécies mais citadas foram Hymenaea stygnocarpa, Fridericia platyphylla, Mentha sp., Plectranthus barbatus e Harconia speciosa. A indicação predominante foi para uso medicinal, principalmente para tratamento de afecções do aparelho respiratório. As partes mais utilizadas são as folhas e a forma de preparo mais comum das plantas são os chás. O resgate desse conhecimento popular pode propiciar elementos fundamentais para alternativas de geração de renda e para manutenção da diversidade do Cerrado.  

    FENOLOGIA DE Vellozia ramosissima L. B. Sm. (VELLOZIACEAE) EM ÁREAS DE "COMPLEXO RUPESTRE" QUARTZÍTICO E FERRUGINOSO

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    O estudo teve como objetivo compreender a fenologia reprodutiva e vegetativa da espécie Vellozia ramosissima, associando o padrão fenológico  s variações sazonais caracterí­sticas do ambiente. O estudo foi realizado em áreas do complexo rupestre quartzí­tico e ferruginoso no municí­pio de Conceição do Mato Dentro, MG. Foram observadas mensalmente as caracterí­sticas fenológicas de vinte plantas, no perí­odo de jul/2015 a jul/2016. Foram utilizados dados meteorológicos de precipitação, temperatura, umidade e velocidade do vento para o perí­odo de estudo. O padrão fenológico foi determinado pelo método de intensidade de Fournier, correlação de Spearman e análise circular. Foram encontradas correlações significativas entre as fenofases e as variáveis abióticas apenas para dispersão dos frutos e produção de folhas novas. A espécie apresentou um comportamento fenológico bastante sazonal para maior parte dos eventos, reflexo da sazonalidade climática, caracterí­stica da região de estudo. Foram observados padrões distintos entre as áreas para todas as fenofases avaliadas

    GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Vellozia ramosissima L. B. Sm. (VELLOZIACEAE) EM RESPOSTA íâ?¬ DIFERENTES TEMPERATURAS

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    Devido   escassez de estudos acerca do gênero Vellozia e sua importância ecológica nos Complexos Rupestres da Cadeia do Espinhaço, este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação das sementes de canela-de-ema (Vellozia ramosissima L.B.Sm.), submetidas  s temperaturas constantes de, 20í°C, 30í°C, 40í°C e 50í°C.   O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cinquenta amostras por repetição. A contagem da germinação foi realizada durante 30 dias. Os parâmetros avaliados foram a porcentagem, o í­ndice de velocidade e o tempo médio de germinação.   A germinação foi nula a 50í°C, e a faixa de germinabilidade ocorreu nas temperaturas de 20, 30 e 40í°C. A ocorrência de germinação da espécie em uma maior amplitude de temperatura sugere a capacidade de colonização numa maior diversidade de hábitats, indicando adaptação da mesma a ambientes expostos ao sol e   substratos sombreados, como fendas de rochas

    FENOLOGIA REPRODUTIVA DE Lychnophora pohlii Sch. Bip. (ASTERACEAE) EM ÁREA DE CAMPO RUPESTRE, DIAMANTINA, MG.

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    Considerando que o conhecimento da fenologia de espécies  vegetais em comunidades naturais é uma ferramenta importante para a  conservação das populações e ecossistemas, esse estudo teve como objetivo  compreender a fenologia reprodutiva da espécie Lychnophora pohlii,  associando as estratégias reprodutivas  s variações sazonais caracterí­sticas  do ambiente. O estudo foi realizado em uma área de campo rupestre  pertencente ao Campus JK, na UFVJM, em Diamantina, MG. Foram  observadas as caracterí­sticas fenológicas de 26 plantas, no perí­odo de maio  de 2012 a fevereiro de 2013. Foram utilizados dados meteorológicos de  precipitação e temperatura durante o perí­odo de estudo. O padrão fenológico  foi determinado pelo método de intensidade de Fournier, correlação de  Spearman e análise circular. Foram encontradas correlações significativas  entre as fenofases e as variáveis abióticas. A espécie apresentou um comportamento fenológico bastante sazonal, reflexo da sazonalidade  climática, caracterí­stica da região de estudo

    Resposta germinativa de Vellozia cinerascens (Velloziaceae) a diferentes regimes de temperatura e luminosidade

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    Considerando a constante degradação dos ecossistemas na região semiárida e a distribuição naturalmente restrita de algumas espécies, estudos voltados   conservação do banco de germoplasma são essenciais para a manutenção da biodiversidade. O objetivo desse estudo foi avaliar a germinação de sementes de Vellozia cinerascens, em diferentes ní­veis de temperatura, na presença e ausência de luminosidade. Foram elaborados dois experimentos: (1) em diferentes temperaturas (20, 30, 40 e 50í°C); (2) em temperaturas alternadas (30-15 e 40-20í°C), ambos com dois tipos de luminosidade e quatro repetições de 25 sementes por tratamento. Utilizou-se fotoperí­odo de doze horas, de forma a representar o dia e a noite em ambos experimentos. A contagem da germinação foi realizada durante 30 dias. Os parâmetros avaliados foram a porcentagem, o í­ndice de velocidade e o tempo médio de germinação. Nas temperaturas de 20 e 50í°C o percentual de germinação foi menor, tanto para a condição de luz quanto para escuro. As temperaturas 30 e 40í°C na presença de luz e alternada de 30-15í°C foram as que tiveram os maiores porcentuais de germinação, velocidade e menor tempo de germinação

    Espécies de uso múltiplo utilizadas pela população em uma área do Cerrado mineiro: diversidade e valoração de conhecimento

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    Os novos sistemas de uso e ocupação do solo nas últimas décadas tem levado   perda de riqueza biológica no Cerrado, e modificado a cultura popular das pessoas que vivem nesse bioma. Nesse contexto, sob o enfoque da etnobotânica, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento local sobre plantas de uso múltiplo utilizadas pela população de Diamantina, MG. A avaliação foi feita por meio de entrevistas semiestruturadas, com posterior identificação das plantas indicadas pelos informantes. Foram entrevistadas 415 pessoas, sendo a maioria do sexo feminino e com idade superior a 40 anos. Foram listadas 163 espécies distribuí­das em 56 famí­lias botânicas. Do total de espécies identificadas, 59% são nativas do Cerrado e 41% são consideradas exóticas. As espécies mais citadas foram Hymenaea stygnocarpa, Fridericia platyphylla, Mentha sp., Plectranthus barbatus e Harconia speciosa. A indicação predominante foi para uso medicinal, principalmente para tratamento de afecções do aparelho respiratório. As partes mais utilizadas são as folhas e a forma de preparo mais comum das plantas são os chás. O resgate desse conhecimento popular pode propiciar elementos fundamentais para alternativas de geração de renda e para manutenção da diversidade do Cerrado.  

    FENOLOGIA DE Vellozia ramosissima L. B. Sm. (VELLOZIACEAE) EM ÁREAS DE "COMPLEXO RUPESTRE" QUARTZÍTICO E FERRUGINOSO

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    O estudo teve como objetivo compreender a fenologia reprodutiva e vegetativa da espécie Vellozia ramosissima, associando o padrão fenológico  s variações sazonais caracterí­sticas do ambiente. O estudo foi realizado em áreas do complexo rupestre quartzí­tico e ferruginoso no municí­pio de Conceição do Mato Dentro, MG. Foram observadas mensalmente as caracterí­sticas fenológicas de vinte plantas, no perí­odo de jul/2015 a jul/2016. Foram utilizados dados meteorológicos de precipitação, temperatura, umidade e velocidade do vento para o perí­odo de estudo. O padrão fenológico foi determinado pelo método de intensidade de Fournier, correlação de Spearman e análise circular. Foram encontradas correlações significativas entre as fenofases e as variáveis abióticas apenas para dispersão dos frutos e produção de folhas novas. A espécie apresentou um comportamento fenológico bastante sazonal para maior parte dos eventos, reflexo da sazonalidade climática, caracterí­stica da região de estudo. Foram observados padrões distintos entre as áreas para todas as fenofases avaliadas

    GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Vellozia ramosissima L. B. Sm. (VELLOZIACEAE) EM RESPOSTA íâ?¬ DIFERENTES TEMPERATURAS

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    Devido   escassez de estudos acerca do gênero Vellozia e sua importância ecológica nos Complexos Rupestres da Cadeia do Espinhaço, este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação das sementes de canela-de-ema (Vellozia ramosissima L.B.Sm.), submetidas  s temperaturas constantes de, 20í°C, 30í°C, 40í°C e 50í°C.   O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cinquenta amostras por repetição. A contagem da germinação foi realizada durante 30 dias. Os parâmetros avaliados foram a porcentagem, o í­ndice de velocidade e o tempo médio de germinação.   A germinação foi nula a 50í°C, e a faixa de germinabilidade ocorreu nas temperaturas de 20, 30 e 40í°C. A ocorrência de germinação da espécie em uma maior amplitude de temperatura sugere a capacidade de colonização numa maior diversidade de hábitats, indicando adaptação da mesma a ambientes expostos ao sol e   substratos sombreados, como fendas de rochas

    FENOLOGIA REPRODUTIVA DE Lychnophora pohlii Sch. Bip. (ASTERACEAE) EM ÁREA DE CAMPO RUPESTRE, DIAMANTINA, MG.

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    Considerando que o conhecimento da fenologia de espécies  vegetais em comunidades naturais é uma ferramenta importante para a  conservação das populações e ecossistemas, esse estudo teve como objetivo  compreender a fenologia reprodutiva da espécie Lychnophora pohlii,  associando as estratégias reprodutivas  s variações sazonais caracterí­sticas  do ambiente. O estudo foi realizado em uma área de campo rupestre  pertencente ao Campus JK, na UFVJM, em Diamantina, MG. Foram  observadas as caracterí­sticas fenológicas de 26 plantas, no perí­odo de maio  de 2012 a fevereiro de 2013. Foram utilizados dados meteorológicos de  precipitação e temperatura durante o perí­odo de estudo. O padrão fenológico  foi determinado pelo método de intensidade de Fournier, correlação de  Spearman e análise circular. Foram encontradas correlações significativas  entre as fenofases e as variáveis abióticas. A espécie apresentou um comportamento fenológico bastante sazonal, reflexo da sazonalidade  climática, caracterí­stica da região de estudo

    Resposta germinativa de Vellozia cinerascens (Velloziaceae) a diferentes regimes de temperatura e luminosidade

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    Considerando a constante degradação dos ecossistemas na região semiárida e a distribuição naturalmente restrita de algumas espécies, estudos voltados   conservação do banco de germoplasma são essenciais para a manutenção da biodiversidade. O objetivo desse estudo foi avaliar a germinação de sementes de Vellozia cinerascens, em diferentes ní­veis de temperatura, na presença e ausência de luminosidade. Foram elaborados dois experimentos: (1) em diferentes temperaturas (20, 30, 40 e 50í°C); (2) em temperaturas alternadas (30-15 e 40-20í°C), ambos com dois tipos de luminosidade e quatro repetições de 25 sementes por tratamento. Utilizou-se fotoperí­odo de doze horas, de forma a representar o dia e a noite em ambos experimentos. A contagem da germinação foi realizada durante 30 dias. Os parâmetros avaliados foram a porcentagem, o í­ndice de velocidade e o tempo médio de germinação. Nas temperaturas de 20 e 50í°C o percentual de germinação foi menor, tanto para a condição de luz quanto para escuro. As temperaturas 30 e 40í°C na presença de luz e alternada de 30-15í°C foram as que tiveram os maiores porcentuais de germinação, velocidade e menor tempo de germinação
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