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    Avaliação da solarização do solo para o controle de Ralstonia solanacearum.

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    O presente trabalho avaliou o emprego da solarização como uma alternativa para o controle da murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, em amostras de solo infestado com o patógeno, dispostas em bolsas de náilon e enterradas em parcelas solarizadas ou não. Dois experimentos foram instalados, um em Campinas (SP), de fevereiro a abril de 2001, e o outro em Piracicaba (SP), de dezembro de 2001 a janeiro de 2002. Os ensaios foram efetuados em delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial, com quatro repetições, tendo cada parcela 4 x 4 m. Os fatores avaliados foram a solarização (com ou sem), efetuada com filme plástico transparente de 100 µm de espessura, o período de tratamento (30 e 60 dias e 37 e 60 dias para o primeiro e o segundo experimentos, respectivamente) e a profundidade de colocação das amostras (10 e 20 cm), fator verificado apenas no segundo ensaio. Após os períodos estipulados de solarização, o solo de cada bolsa foi colocado em vasos, para os quais foram transplantadas mudas de tomateiro (Lycopersicon esculentum). No solo não solarizado, em ambos os experimentos, 43 a 100% dos tomateiros murcharam. No segundo experimento, 6 a 22% dos tomateiros murcharam no solo solarizado por 37 dias. Entretanto não foram detectadas plantas murchas nas parcelas solarizadas do primeiro experimento e no segundo ensaio nenhum tomateiro murchou solo solarizado por 60 dias, nas duas profundidades estudadas. Os resultados indicam que a solarização é uma técnica promissora para o controle de R. solanacearum

    Desempenho de propágulos de mandioquinha-salsa durante o pré-enraizamento.

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    Avaliou-se o desempenho de mudas de mandioquinha?salsa, durante o período de pré - enraizamento em canteiros de areia e em tubetes com substrato.Através dos parâmetros: comprimentos da brotação e da maior raiz, a massa seca da parte aérea e das raízes para propágulos obtidos do ápice do rebento maduro, do ápice do rebento juvenil e da base do rebento maduro.. Ocorreram efeitos significativos para tipos de mudas e modos de enraizamento O efeito do tipo de muda foi diferenciado nos dois modos de enraizamento, caracterizando a presença de interação entre estes fatores. As maiores velocidades de crescimento e de acúmulo de matéria seca, tanto na raiz como na parte aérea, foram observadas nas mudas provenientes do ápice juvenil em tubete. As mudas produzidas em tubete com substrato atingiram o estádio de transplantio, 20 dias antes, das mudas produzidas em canteiros de areia. As mudas provenientes da base do rebento perderam menos massa de matéria seca, durante o processo de pré ? enraizamento, do que os outros propágulos. Conclui-se que para otimizar a produção de mudas de mandioquinha salsa, há necessidade da manutenção da qualidade do substrato, do ambiente e da seleção dos propágulos adequados durante a fase de pré enraizamento. Palavras-Chave: Arracacia xanthorrhiza B., mudas, rebento, propagação, raiz tuberosa,Trabalho apresentado no 43º Congresso Brasileiro de Olericultura, 2003. Publicado também como resumo em: Horticultura Brasileira, Brasília, v. 21, n. 2, p. 317, jul. 2003. Suplemento 1

    Solarização do solo com filmes plásticos com e sem aditivo estabilizador de luz ultravioleta.

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    Visando auxiliar na escolha de filmes plásticos adequados para a solarização, dois experimentos foram instalados em Mogi das Cruzes e Piracicaba (SP), em janeiro e fevereiro de 2000. Três tipos de filmes plásticos transparentes de polietileno de baixa densidade (PEBD), com 100 mm de espessura, produzidos pela empresa Nortène Plásticos Ltda., foram testados: a) FES, filme estufa super tricarpa super aditivado, com aditivo estabilizador de luz ultravioleta (baseado em aminas estericamente impedidas); b) FSOL, filme para solarização produzido com metade da quantidade do mesmo aditivo e c) LT, lona plástica transparente, sem aditivo, além de uma testemunha sem cobertura plástica, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Após a retirada dos plásticos foi conduzida uma safra de alface em ambos os locais. Foi realizada análise química dos solos e das plantas colhidas, além de avaliada a infestação por plantas daninhas e a massa fresca das plantas colhidas. Em Piracicaba também foram realizadas análises microbiológicas dos solos e determinada a viabilidade de Pythium aphanidermattum. Em Mogi das Cruzes foi avaliada a incidência de podridão de esclerotínia, causada por Sclerotinia minor. As temperaturas médias registradas, a 10 cm de profundidade, nos solos sob os diferentes filmes plásticos foram semelhantes, de 44-41oC nos solos solarizados e de 33,9-30,2oC nos solos não solarizados de Piracicaba e Mogi das Cruzes, respectivamente. Detectou-se aumento na massa fresca das plantas colhidas nas parcelas solarizadas, de 49% em Piracicaba e 24% em Mogi das Cruzes, independente do plástico testado. Nos dois locais também houve drástica redução na infestação por plantas daninhas nas áreas solarizadas. Nas análises microbianas não foram verificadas alterações na liberação de CO2, no carbono da biomassa microbiana, no quociente metabólico e no número total de bactérias. O número de fungos foi menor nos tratamentos com plástico contendo aditivo. A viabilidade de P. aphanidermatum foi reduzida em todos os tratamentos solarizados, independente do plástico utilizado. Houve aumento no pH, na saturação por bases (V%) e nos teores de NH4+ (190%), Mn (94,6%) e Mg2+ (18%), dos solos solarizados. Também as plantas de alface colhidas nessas parcelas apresentaram maiores teores de Zn (43%), Mg2+ (12%) e K+ (4%). Em Mogi das Cruzes foram observados aumentos nos teores de Mn (236%) e Cu (18%) nos solos solarizados e nas plantas colhidas nesses tratamentos (aumento de 99% para Mn e de 27% para Cu). A incidência da podridão de esclerotínia foi reduzida de 27,7% na testemunha para índices inferiores a 1% nas parcelas solarizadas com os diferentes filmes plásticos. O plástico sem aditivo estabilizador de luz ultravioleta partiu-se durante ambos os experimentos, após 60 e 90 dias de exposição ao ambiente, sendo considerado inadequado para a solarização, mas não houve diferença entre os plásticos para nenhum atributo avaliado

    ESTUDO DO PRIMEIRO CICLO PRODUTIVO DA BANANEIRA `NANICÃO' (Musa sp.) DESENVOLVIDA A PARTIR DE DIFERENTES TIPOS DE MUDA

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    Para avaliar o primeiro ciclo produtivo de bananeira `Nanicão' foram utilizados 5 tipos de muda: "chifrinho" e "chifrão" (brotações laterais com folhas lanceoladas), "guarda-chuva" (brotações separadas da planta mãe, com folhas normais), pedaços de rizoma e mudas micropropagadas. Foram avaliados o peso dos cachos, o número de pencas, o número de frutos por cacho e número de dias decorridos do plantio até a colheita. Os melhores desempenhos foram obtidos com as mudas "chifrinho" e "chifrão", que apresentaram maior equilíbrio das variáveis estudadas. As mudas constituidas de pedaços de rizoma, embora com uma produção alta, mostraram-se tardias no primeiro ciclo. O pior desempenho foi verificado nas mudas micropropagadas, com produções inferiores aos demais tratamentos, apresentando primeiro ciclo tardio e alta taxa de variação somaclonal
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