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    Novo materialismo e investigação baseada nas artes no ensino de artes visuais

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    Este relatório é constituído pelas componentes teórica e de análise da Prática de Ensino Supervisionada, nas quais se revêm e questionam os conceitos a/r/tografia e novo materialismo, à luz das motivações/vocações de cada aluno. Tendo como objetivo estudar, na qualidade de artista/investigadora/professora, a relação entre aluno como matéria agencial e o desenho/pintura, desenvolveu-se uma metodologia experimental pessoal inspirada nos métodos a/r/tográficos de Rita Irwin, envolvendo o diagnóstico e realização dos sonhos de cada aluno como co-investigadora dos seus interesses. O projeto Claro – Escuro. Sombras. Sonhos do 8º A da Escola Básica Cunha Rivara envolveu a grafite e carvão aguareláveis e a têmpera acrílica, e o projeto Entre/Cores do 10º E da escola Secundária Rainha Santa Isabel introduziu a cera líquida colorida e a recriação da têmpera com materiais locais. As ilustrações de livro e cronologia, e as exposições finais, realizadas nas escolas contribuem para a integração social das metodologias desenvolvidas; NEW MATERIALISM AND ARTS-BASED RESEARCH IN TEACHING VISUAL ARTS ABSTRACT: This report is composed by the components theoretical and of the analysis of the Supervised Teaching Practice, in which the concepts a/r/tography and new materialism are reviewed and questioned, considering each student’s motivations/vocations. Aiming to study, as artist/researcher/teacher, the relation between the student as agential matter and the drawing/painting, a personal experimental metodology was developed inspired in the Rita Irwin’s a/r/tographic methods, involving the diagnosis and realization of dreams of each student as coresearcher of his/her interests. Project Light – Dark. Shadows. Dreams of 8º A from Escola Básica Cunha Rivara investigated the water-soluble graphite and charcoal and acrylic tempera, and project Between/Colours of 10º E from Escola Secundária Rainha Santa Isabel introduced colorful liquid wax and recriation of tempera with local materials. Ilustrations of the schools’ book and chronology, and the final exhibitions of students dreamed drawing/paintings, realized in the schools contribute for the social integration of the developed methodologies

    Estudos de saneamento de viroses e de detecção do Harvírus "Prune Dwarf Virus" em amendoeira e introdução à técnica de transcrição inversa - "Polymerase Chain Reaction" in situ

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    “Sem resumo feito pelo autor” - História da cultura - A amendoeira é uma das principais culturas arvenses a nível mundial. Esta árvore de fruto pertence à familia Posaceae e tem sido incluída por alguns botânicos no género Prunus devido à sua relação com outras espécies deste género (pessegueiro, ameixeira, cerejeira e damasqueiro), designando-a por Prunus dulcis (Miller) D. A. Webb syn. Prunus amygdalus Batsch. (Kester et al., 1986). No entanto, os primeiros botânicos classificavam-na como sendo um género distinto — Amygdalus - e utilizavam o termo communis para indicar as respectivas espécies cultivadas (Grasselly e Crossa-Raynaud, 1980 in Rugini, 1983). A amendoeira parece ter o centro de origem nas regiões montanhosas da Ásia Central (India, Irão e Paquistão), sendo provavelmente resultante do cruzamento entre as espécies Amygdalus fenziliana Fritsch e Amygdalus bucharica Korsch (Popov, 1929 in Rugini, 1983), ambas relacionadas com a Amygdalus communis L. Esta espécie foi dispersa pela Bacia do Mediterrâneo, e em cerca de 1700 a.C. era comum na Palestina (Woodroof, 1967 in Rugini,1983). A cultura da amendoeira, iniciada aproximadamente em 450 a.C., expandiu-se a partir da Grécia para a Costa Mediterrânica em áreas localizadas. Posteriormente, foi levada para a costa ocidental da América do Norte, onde agora constitui uma das mais importantes fruteiras dos Estados Unidos (Sousa, 1990). Actualmente, a cultura da amendoeira situa-se nos arredores do mar Mediterrâneo e Médio Oriente e na Califórnia - zonas onde se concentra mais de 90% da produção mundial - e em pequenas áreas que também apresentam o tipo de clima mediterrânico (Himalaia, Chile, Argentina, África do Sul e Austrália). Esta cultura é totalmente condicionada por este tipo de clima, em particular no que respeita ao regime de chuvas nestas zonas. Nesta espécie, as chuvas de Primavera não devem interferir com a polinização cruzada realizada pelas abelhas, porque as cultivares tradicionais são auto- -incompatíveis, enquanto que as chuvas de Outono não devem causar problemas à colheita e subsequente secagem dos frutos (Socias i Company,1997). - Características gerais da planta - A amendoeira é uma árvore de altura média com ramos glabros os quais, com cerca de um ano de idade, apresentam uma cor verde-pálida a vermelho-acastanhada. Na maioria das cultivares mediterrânicas, incluindo as portuguesas, as folhas apresentam pecíolos e são lanceoladas a ovadas com um ápice agudo. Os ramos produzem botões foliares pontiagudos, e botões florais arredondados cujos primórdios florais surgem no início do Outono. De Novembro a Janeiro, dependendo da cultivar (cv.), ocorre a formação dos grãos de pólen (microsporogénese), e a maturação do ovário ocorre logo após a floração (Rugini, 1983). As flores são hermafroditas, sendo constituídas por 5 pétalas brancas ou rosa, 5 sépalas, l único pistilo contendo 2 óvulos, e 20-40 estames. A floração, a qual precede o rebentamento vegetativo, é extremamente precoce e ocorre de Janeiro a Março, dependendo da cultivar. A poção é geralmente entomófila (Rugini, 1983). O fruto consiste numa drupa em forma de ovo com um padrão de crescimento sigmóide. O pericarpo é geralmente fino (5-15mm) e sofre deiscência na maturidade. 0 endocarpo, o qual pode variar na forma, aparência superficial e consistência, é um importante factor na identificação de diferentes cultivares. O endocarpo envolve uma ou duas amêndoas as quais podem variar em tamanho, pesando 0,5-1,5g. Dois cotilédones bem desenvolvidos ocupam o volume total da amêndoa a qual é comestível, podendo ser doce ou amarga (Rugini, 1983). A amendoeira é uma espécie diplóide (2x = 16), tal como as espécies selvagens com ela relacionadas (Rugini, 1983). É altamente polimórfica, provavelmente por ser auto-incompatível e consequentemente necessitar de polinização cruzada, bem como devido à sua propagação, realizada exclusivamente por via seminal até finais do século XIX (Rugini, 1983; Socias i Company e Felipe, 1992 in Socias i Company, 1997). A sua variabilidade dificulta a distinção entre cultivares e linhagens híbridas genuínas, complexo designado por "ecotipos" (Grasselly e Crossa-Raynaud, 1980 in Rugini, 1983). A amendoeira exige clima quente e seco na Primavera, resistindo bem à secura desde que enxertada em porta-enxertos adequados. Por ser susceptível a asfixia radicular, exige solos com boa drenagem (IMAIAA, 1994). O porta-enxerto mais utilizado é o franco de amendoeira (amêndoa amarga). Contudo, os porta-enxertos híbridos de pessegueiro x amendoeira, apesar de serem mais caros, oferecem vantagens significativas em relação ao franco – a amendoeira apresenta maior vigor, produção e qualidade da amêndoa. O híbrido de pessegueiro x amendoeira que tem sido mais utilizado é o GF-677 (Cordeiro e Monteiro,1997)
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