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Perímetro braquial da gestante e sua relação com o peso ao nascer
OBJETIVO: Para determinar a relação entre os indicadores antropométricos maternos e o peso, a estatura e o perímetro cefálico do recém-nascido, foi realizado um estudo de seguimento de noventa e duas gestantes, inscritas no serviço de pré-natal de um hospital de São Paulo, Brasil. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudadas as seguintes variáveis na mãe: peso, estatura, perímetro braquial, peso pré-gestacional, ganho de peso, idade e Índice de Quetelet. Nos recém-nascidos foram obtidas as seguintes variáveis: peso ao nascer, estatura, perímetro cefálico e idade gestacional pelo método de Dubowitz. RESULTADOS: Foram observadas associações significativas entre a idade gestacional do recém-nascido e suas variáveis antropométricas. Adicionalmente, o perímetro braquial materno e o peso pré-gestacional estavam significativamente correlacionados com o peso ao nascer (r = 0,399; r = 0,378 respectivamente). A regressão linear multivariada mostrou que a idade gestacional, o perímetro braquial materno e o peso pré-gestacional continuaram sendo preditores significativos do peso ao nascer. Somente a idade gestacional e a idade materna estiveram associadas com a estatura do recém-nascido, similarmente o perímetro braquial esteve associado com a estatura (r = 0,306; P = 0,0030). CONCLUSÃO: O perímetro braquial materno é um potencial indicador do estado nutricional materno. Poderia ser utilizado como indicador alternativo em substituição da estatura e peso pré-gestacional para avaliar mulheres em risco de ter um resultado da gravidez desfavorável.OBJECTIVE: In order to determine the relationship between some maternal anthropometric indicators and birth weight, crown-heel length and newborn's head circumference, 92 pregnant women were followed through at the prenatal service of hospital in S. Paulo, Brazil. MATERIAL AND METHOD: The following variables were established for the mother: weight, height, mid-upper arm circumference, pre-pregnancy weight, gestational weight gain and Quetelet's index. For the newborn the following variables were recorded: birth weight, crown-heel length, head circumference and gestational age by Dubowitz's method. RESULTS: Significant associations were noted between gestational age and newborn variables. In addition, maternal mid-arm circumference (MUAC) and pre-pregnancy weight were found to be positively correlated to birth weight (r=0.399; r=0.378, respectively). The multivariate linear regression shows that gestational age, mother's arm circumference and pre-pregnancy weight continue to be significant predictors of birth weight. On the other hand, only gestational age and mother's age was associated with crown-heel length. Similarly MUAC was significantly associated with crown-heel length (r= 0.306; P=0.0030). CONCLUSION: Maternal mid-upper arm circumference is a potential indicator of maternal nutritional status. It could be used in association with other anthropometric measurements, instead of pre-pregnancy weight, as an alternative indicator to assess women at risk of poor pregnancy outcome
Morbidade referida e uso dos serviços de saúde por mulheres trabalhadoras, município de São Paulo
OBJETIVO: O trabalho tem sido incorporado ao cotidiano das mulheres, levando-as a realizar dupla jornada e conciliar múltiplos papéis. Assim, realizou-se estudo para conhecer as queixas de morbidade e o uso dos serviços de saúde pela mulher trabalhadora. MÉTODOS: Estudou-se, por meio de inquérito domiciliar, morbidade aguda (30 dias antes da coleta de dados) e crônica referida por população de 1.157 mulheres, na faixa etária de 10 a 49 anos, residentes na Região Sul do município de São Paulo. Os dados foram coletados de janeiro de 1992 a janeiro de 1993. Analisou-se a relação entre ter ou não atividade remunerada e idade, situação conjugal, escolaridade e nível social, baseado na ocupação informada pela mulher. RESULTADOS: Verificou-se que houve maior freqüência de queixa de morbidade aguda ou crônica entre mulheres que informaram ter atividade remunerada. Também foi entre essas mulheres que houve tendência à menor freqüência de procura por atendimento médico motivada pelo problema de saúde referido. As doenças respiratórias, em especial as gripes (72/1.000), foram as queixas agudas mais prevalentes, seguidas das queixas de dor abdominal e pélvica (13,2/1.000) cefaléia (11,4/1.000) e hipertensão (9,5/1.000). Quanto às queixas crônicas, as maiores prevalências foram de hipertensão (39,7%0), dorsopatias (26,5%0), bronquite (24,6%0) e gastrite e duodenite (24,6%0). CONCLUSÕES: As mulheres trabalhadoras queixaram-se mais de problemas de saúde que as donas de casa, mas utilizaram tanto quanto ou menos os serviços de saúde, para a maioria das causas de morbidade analisadas
Morbidade referida e uso dos serviços de saúde por mulheres trabalhadoras, município de São Paulo
OBJECTIVE: Inclusion in the work force has become part of women's daily lives, and they have to cope with multiple tasks and manage double working shifts. A study was carried out to assess working women's morbidity and their use of health services. METHODS: By means of a household survey, chronic and acute morbidity (i.e. within 30 days of data collection) was reported by 1,157 women aged 10 to 49 years living in the southern area of the city of São Paulo, Brazil. Data were collected from January 1992 to January 1993. The relationship between employment and marital status, educational level and socioeconomic status was evaluated. RESULTS: Women who had a paid job were more likely to complain of acute or chronic morbidity. Also, these women tended to be less likely to seek medical services for their health problem. The most prevalent acute illnesses were: respiratory illnesses, especially influenza or colds (72/1,000), abdominal and pelvic pain (13.2/1,000), headaches (11.4/1,000), and hypertension (9.5/1,000). Regarding chronic complaints, hypertension (39.7/1,000), back pain (26.5/1,000), gastritis or inflammation of duodenum (24.6/1,000), and bronchitis (24.6/1,000) were the most prevalent conditions. CONCLUSIONS: Although employed women reported more health complaints than women who were not employed, their use of health services was equal to or less than that of women who were not employed for most health conditions studied.OBJETIVO: O trabalho tem sido incorporado ao cotidiano das mulheres, levando-as a realizar dupla jornada e conciliar múltiplos papéis. Assim, realizou-se estudo para conhecer as queixas de morbidade e o uso dos serviços de saúde pela mulher trabalhadora. MÉTODOS: Estudou-se, por meio de inquérito domiciliar, morbidade aguda (30 dias antes da coleta de dados) e crônica referida por população de 1.157 mulheres, na faixa etária de 10 a 49 anos, residentes na Região Sul do município de São Paulo. Os dados foram coletados de janeiro de 1992 a janeiro de 1993. Analisou-se a relação entre ter ou não atividade remunerada e idade, situação conjugal, escolaridade e nível social, baseado na ocupação informada pela mulher. RESULTADOS: Verificou-se que houve maior freqüência de queixa de morbidade aguda ou crônica entre mulheres que informaram ter atividade remunerada. Também foi entre essas mulheres que houve tendência à menor freqüência de procura por atendimento médico motivada pelo problema de saúde referido. As doenças respiratórias, em especial as gripes (72/1.000), foram as queixas agudas mais prevalentes, seguidas das queixas de dor abdominal e pélvica (13,2/1.000) cefaléia (11,4/1.000) e hipertensão (9,5/1.000). Quanto às queixas crônicas, as maiores prevalências foram de hipertensão (39,7%0), dorsopatias (26,5%0), bronquite (24,6%0) e gastrite e duodenite (24,6%0). CONCLUSÕES: As mulheres trabalhadoras queixaram-se mais de problemas de saúde que as donas de casa, mas utilizaram tanto quanto ou menos os serviços de saúde, para a maioria das causas de morbidade analisadas
Mid-upper arm circumference in pregnant women and its relation to birth weight
OBJECTIVE: In order to determine the relationship between some maternal anthropometric indicators and birth weight, crown-heel length and newborn's head circumference, 92 pregnant women were followed through at the prenatal service of hospital in S. Paulo, Brazil. MATERIAL AND METHOD: The following variables were established for the mother: weight, height, mid-upper arm circumference, pre-pregnancy weight, gestational weight gain and Quetelet's index. For the newborn the following variables were recorded: birth weight, crown-heel length, head circumference and gestational age by Dubowitz's method. RESULTS: Significant associations were noted between gestational age and newborn variables. In addition, maternal mid-arm circumference (MUAC) and pre-pregnancy weight were found to be positively correlated to birth weight (r=0.399; r=0.378, respectively). The multivariate linear regression shows that gestational age, mother's arm circumference and pre-pregnancy weight continue to be significant predictors of birth weight. On the other hand, only gestational age and mother's age was associated with crown-heel length. Similarly MUAC was significantly associated with crown-heel length (r= 0.306; P=0.0030). CONCLUSION: Maternal mid-upper arm circumference is a potential indicator of maternal nutritional status. It could be used in association with other anthropometric measurements, instead of pre-pregnancy weight, as an alternative indicator to assess women at risk of poor pregnancy outcome
Mid-upper arm circumference in pregnant women and its relation to birth weight
OBJECTIVE: In order to determine the relationship between some maternal anthropometric indicators and birth weight, crown-heel length and newborn's head circumference, 92 pregnant women were followed through at the prenatal service of hospital in S. Paulo, Brazil. MATERIAL AND METHOD: The following variables were established for the mother: weight, height, mid-upper arm circumference, pre-pregnancy weight, gestational weight gain and Quetelet's index. For the newborn the following variables were recorded: birth weight, crown-heel length, head circumference and gestational age by Dubowitz's method. RESULTS: Significant associations were noted between gestational age and newborn variables. In addition, maternal mid-arm circumference (MUAC) and pre-pregnancy weight were found to be positively correlated to birth weight (r=0.399; r=0.378, respectively). The multivariate linear regression shows that gestational age, mother's arm circumference and pre-pregnancy weight continue to be significant predictors of birth weight. On the other hand, only gestational age and mother's age was associated with crown-heel length. Similarly MUAC was significantly associated with crown-heel length (r= 0.306; P=0.0030). CONCLUSION: Maternal mid-upper arm circumference is a potential indicator of maternal nutritional status. It could be used in association with other anthropometric measurements, instead of pre-pregnancy weight, as an alternative indicator to assess women at risk of poor pregnancy outcome