14 research outputs found

    Prenatal diagnosis of fetal lung maturity in high-risk pregnancies

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    The objective was to evaluate the accuracy of the foam stability test, lecithin/sphingomyelin (LS) ratio, presence of phosphatidylglycerol (PG) and lung profile (L/S ratio > 1.7 and PG present simultaneously) in 121 consecutive high-risk gestations at the São Paulo Hospital from January 1990 to January 1995. Delivery occurred within 3 days of fetal lung maturation testing. This is a prospective study in which the sensitivity, specificity, positive (PPV) and negative predictive value (NPV) of all the tests were determined. Neonatal respiratory outcome and amniocentesis results were stratified by gestational age for comparison. The distribution of the studied population according to maternal pathology was diabetes mellitus (48), hypertensive disorders (41), Rh isoimmunization (14) and miscellaneous (18). Respiratory distress (RD) was present in 33 infants (27.2%), mainly in the diabetic group. There was no false negative using lung profile (all patients) and foam stability tests among hypertensive pregnancies (specificity 100%), but there were about 20% to 50% false positives in the other tests. Overall, all four tests had a low PPV: 23% for foam test, 51% for L/S ratio, 63% for PG, 61% for lung profile, and high NPV: 92% for foam test, 88% for L/S ratio, 89% for PG and 100% for lung profile. All tests had less accuracy in the diabetic pregnant women. This study shows that the presence of PG and L/S ratio > 1.7 in the amniotic fluid of high-risk pregnancies confirms maturity with a very low risk to develop RD and that the foam stability test was useful as a first-line test to predict the absence of surfactant-deficient respiratory distress syndrome, particularly in hypertensive pregnant women.Trata-se de um estudo prospectivo para a avaliação da maturidade fetal em 121 gestações de alto risco realizado no Hospital São Paulo - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), entre janeiro de 1990 e janeiro de 1995. Em todos os casos, o parto foi realizado em até 3 dias após a obtenção de líquido amniótico por amniocentese. O objetivo principal foi o de analisar a acurácia do teste de Clements (TC), da relação lecitina/esfingomielina (L/E), da presença de fosfatidilglicerol (PG) e do perfil pulmonar (relação L/E >1,7 e PG presente) para antecipar a ocorrência ou não de sindrome de desconforto respiratório neonatal (SDR). Foram calculados a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) de todos os testes. O grupo de estudo foi composto por 48 gestações complicadas por diabetes mellitus, 41 por síndromes hipertensivas, 14 por isoimunização Rh e 18 por diversas patologias. O perfil pulmonar apresentou sensibilidade de 100% em todos os casos. O teste de Clements também não apresentou resultados falso-positivos em gestantes hipertensas, apurando-se, contudo, de 20% a 50% de falso-negativos em todos os outros testes. Os quatro testes apresentaram baixos VPP (23% no TC, 51% na relação L/E, 63% na presença de PG, 61% no perfil pulmonar) e elevados VPN (92% no TC, 88% na relação L/E, 89% na presença de PG, 100% no perfil pulmonar). Este estudo demonstrou que a presença de PG e relação L/E >1,7 simultâneos no líquido amniótico comprovam a maturidade pulmonar com muito baixo risco de DR ao nascimento. Concluiu-se também que o teste de Clements deve constituir o rastreamento inicial para predizer a ausência de SDR, particularmente em gestações complicadas por síndromes hipertensivas.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    Treatment of Eclampsia: Comparative Study on the Use of Magnesium Sulfate and Phenytoin

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    Purpose: to compare the efficiency between magnesium sulfate and phenytoin in the control of convulsions in patients with eclampsia and to evaluate the effects of magnesium sulfate and phenytoin on the maternal and perinatal prognosis in patients with eclampsia. Methods: this is a prospective, randomized and controlled study in which the results obtained with the use of anticonvulsive treatment in 77 women with eclampsia, treated with either magnesium sulfate or phenytoin, were analyzed comparatively. The drugs which were used in both therapeutic schemes were distributed in a one to one ratio, in randomly numbered boxes which presented similar characteristics. When a patient was admitted, a box was opened and its contents were given to the patient. Results: in the group whose patients were treated with magnesium sulfate, 19.5% had recurrent convulsions while in the group whose patients used phenytoin, 36.1% had new crises (p 0,05). Conclusion: magnesium sulfate is shown to be more efficient than phenytoin in the control and the prevention of convulsions in patients with eclampsia. However, its utilization showed a higher prevalence of postpartum hemorrhage and respiratory distress. Phenytoin should be used in cases where the use of magnesium sulfate is contraindicated.Objetivos: comparar a eficácia do sulfato de magnésio e da fenitoína no controle das convulsões em pacientes com eclâmpsia e avaliar os efeitos de sulfato de magnésio e da fenitoína sobre o prognóstico materno e perinatal em pacientes com eclâmpsia. Métodos: estudo prospectivo, randômico e controlado no qual foram analisados, de forma comparativa, os resultados obtidos no tratamento anticonvulsivante da eclâmpsia em 77 mulheres tratadas com sulfato de magnésio ou fenitoína. As drogas que constituíram os dois esquemas terapêuticos foram distribuídas, na proporção de um para um, em caixas numeradas aleatoriamente que apresentavam características semelhantes. À medida que cada paciente era admitida, uma caixa era aberta e o esquema nela contido administrado à paciente. Resultados: observou-se que, no grupo tratado com sulfato de magnésio, 19,5% das pacientes apresentaram recidiva de convulsões, ao passo que no grupo que usou fenitoína, 36,1% manifestaram novas crises (p0,05). Conclusões: o sulfato de magnésio mostrou-se mais eficaz que a fenitoína no controle e prevenção da recidiva de convulsões em pacientes com eclâmpsia, embora sua utilização esteja associada a maior prevalência materna de hemorragia pós-parto e desconforto respiratório neonatal. A fenitoína apresenta-se como droga alternativa para o tratamento de eclâmpsia nos casos em que houver contra-indicação ao uso do sulfato de magnésio.Universidade Federal do Piauí Maternidade Dona Evangelina Rosa Disciplina de ObstetríciaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Disciplina de ObstetríciaUNIFESP, EPM, Disciplina de ObstetríciaSciEL

    Fetal reanimation: a case report

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    A tocolytic treatment is described with the use of terbutaline in a case of cardiotocographic prolonged deceleration of fetal heart rate with successful outcome.Os autores descrevem caso de desaceleração prolongada da freqüência cardíaca fetal, diagnosticada através da cardiotocografia, tratada com sucesso mediante tocólise aguda com terbutalina intravenosa.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Amparo MaternalUNIFESP, EPM, Amparo MaternalSciEL

    Glibenclamide in the treatment for gestational diabetes mellitus in a compared study to insulin

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    OBJECTIVES: To study glibenclamide as a treatment for gestational diabetes mellitus (GDM) and its impact on newborn birth weight and neonatal glycemia as compared to insulin. METHODS: A randomized and open-label clinical trial, conducted from October 1st, 2003 to March 8, 2005. Seventy-two pregnant women with gestational diabetes mellitus requiring drug therapy were randomized and allocated into two groups - insulin and glibenclamide. RESULTS: The general characteristics in both groups were similar, except for the results of the 75 g OGTT, which were higher in the glibenclamide group (p= 0.02). Maternal fasting and postprandial glucose levels presented no difference. Six (18.75%) pregnant women received the maximum dose of glibenclamide with no glycemic control. The birth weight was higher in the group treated with glibenclamide (p= 0.01), and the incidence of macrosomic newborns statistically different (p= 0.01). Neonatal hypoglycemia was more frequent (p= 0.01) in newborns of glibenclamide group, with one single case of persistent hypoglycemia. CONCLUSION: Glibenclamide can be the first line drug for glycemic control in most GDM patients. The birth weight and incidence of hypoglycemia were higher in the glibenclamide group, but with one single case of persistent hypoglycemia that required intravenous infusion of glucose.OBJETIVOS: Estudar a glibenclamida no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) e sua repercussão no peso e na glicemia do recém-nascido (RN), em comparação com a insulina. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado e aberto, realizado entre 1º de outubro de 2003 e 8 de março de 2005. Foram sujeitas 72 gestantes com DMG que necessitaram de terapêutica complementar, sendo randomizadas em dois grupos: insulina e glibenclamida. RESULTADOS: As características gerais nos grupos não apresentaram diferença estatística, com exceção dos resultados do TTOG 75 g, que apresentaram valores maiores no grupo da glibenclamida (p= 0,02). As glicemias médias maternas não apresentaram diferença. Seis (18,75%) gestantes atingiram a dose máxima de glibenclamida sem o controle glicêmico. O peso dos RNs foi maior no grupo tratado com glibenclamida (p= 0,01), com diferença na incidência de macrossômico (p= 0,01). A hipoglicemia neonatal estava mais presente (p= 0,01) nos RNs do grupo da glibenclamida, porém com apenas um caso de hipoglicemia persistente. CONCLUSÃO: A glibenclamida pode ser a droga de escolha para tratamento do DMG na maioria das pacientes.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) EPM Departamento de ObstetríciaMaternidade Darcy VargasUniversidade da Região de JoinvilleUNIFESP, EPM, Depto. de ObstetríciaSciEL

    Preliminary results of the use of oral hypoglycemic drugs on gestational diabetes mellitus

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    PURPOSE: to compare the effectiveness of glibenclamide and acarbose with that of insulin for the treatment of gestational diabetes mellitus (GDM), in regard to maternal glucose levels, newborn (NB) weight and neonatal hypoglycemia. METHODS: an open, randomized prospective study was carried out. Fifty-seven patients diagnosed with GDM were included. These patients required dietary control and additional therapy. Pregnant women were randomly alloted to one of three groups with different therapies: a control group making use of insulin therapy, a study group making use of glibenclamide and a study group making use of acarbose. The study took seven months (from October 1st 2003 to May 1st 2004). Assessed outcomes were maternal glucose levels in the prenatal period, the need for replacing therapy to achieve glucose level control, NB weight and neonatal hypoglycemia. Statistical analysis was determined by ANOVA with the level of significance set at 5%. RESULTS: maternal characteristics were similar in all the three groups. Glucose level control was not obtained in three of the patients who used glibenclamide (15%) and in seven (38.8%) of the patients who used acarbose. Regarding fasting and postprandial glucose level rates and average NB weight no difference between the three groups was observed. No statistical difference was found for fasting or postprandial glucose levels and average NB weight in any of the three groups. The rate of large for gestational age fetuses was 5.2, 31.5 and 11.1% for the groups treated with insulin, glibenclamide and acarbose, respectively. Neonatal hypoglycemia was observed in six NB. Four of these were from the glibenclamide group (21.0%). CONCLUSIONS: glibenclamide was more effective for glucose level control than acarbose but neither were more efficient than insulin. NB children whose mothers had been alloted to the glibenclamide group showed a higher rate of macrosomia and neonatal hypoglycemia when compared to those newborns whose mothers were subjected to other therapies.OBJETIVO: comparar a eficácia da glibenclamida e da acarbose com insulina no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) em relação ao controle glicêmico materno, peso do recém-nascido (RN) e hipoglicemia neonatal. MÉTODOS: trata-se de ensaio clínico randomizado, prospectivo e aberto. Foram incluídas 57 pacientes com diagnóstico de DMG, que necessitaram de terapêutica complementar à dietoterapia e à atividade física. As gestantes foram aleatoriamente alocadas em um de três grupos com terapêuticas diferentes: um grupo controle conduzido com insulinoterapia, outro com glibenclamida e outro com acarbose. O período do estudo foi de sete meses (1º de outubro de 2003 a 1º de maio de 2004). Os desfechos primários avaliados foram o nível glicêmico materno após o inicio do tratamento, a necessidade de troca de terapêutica para controle glicêmico, peso do RN e presença de hipoglicemia neonatal. A análise estatística foi realizada pelo teste estatístico ANOVA, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: as características maternas foram semelhantes nos três grupos estudados. O controle glicêmico não foi obtido em três pacientes que utilizaram glibenclamida (15%) e em sete das usuárias de acarbose (38,8%). Não houve diferença quanto à glicemia em jejum e pós-prandial e no peso médio do RN entre os três grupos. A incidência de fetos grandes para a idade gestacional foi de 5,2, 31,5 e 11,1% nos grupos tratados com insulina, glibenclamida e acarbose, respectivamente. A hipoglicemia neonatal ocorreu em seis RN, sendo quatro deles do grupo glibenclamida (21,0%). CONCLUSÕES: a glibenclamida foi mais eficiente para o controle glicêmico que a acarbose, mas ambos foram menos eficientes que a insulina. Os RN de pacientes alocadas no grupo glibenclamida apresentaram maior incidência de macrossomia e de hipoglicemia neonatal quando comparados com os RN cujas mães receberam outros tratamentos.Universidade da Região de Joinville Departamento de ObstetríciaHospital Israelita Albert EisnteinUniversidade da Região de JoinvileUNIFESP Departamento de ObstetríciaUNIFESP, Depto. de ObstetríciaSciEL

    Avaliação pré-natal da maturidade fetal em gestações de alto risco

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    BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Rastreamento do câncer de colo uterino em índias do Parque Indígena do Xingu, Brasil central

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    Embora a literatura apresente dados preocupantes sobre a incidência do câncer de colo uterino entre povos indígenas, no Brasil são muito escassas as informações a respeito da ocorrência do câncer nessa população. Assim, o objetivo do presente estudo descritivo foi analisar a prevalência de câncer do colo uterino e de infecções cérvico-vaginais em 423 mulheres índias, habitantes do Parque Indígena do Xingu, Estado do Mato Grosso, com vida sexual ativa presente ou pregressa. Os dados foram coletados entre 1989 e 1996. Foram realizados exames clínico e ginecológico previamente à obtenção de esfregaço da cérvice uterina e estudo da citologia oncológica, complementados por colposcopia e biópsia nos casos positivos. Os resultados demonstraram que 1% das mulheres apresentava carcinoma invasivo e 3% apresentavam lesões pré-malignas. Além disso, evidenciou-se que 84% das mulheres apresentavam atipias celulares de natureza inflamatória, decorrentes de infecções genitais sexualmente transmitidas. Estes achados estão de acordo com a literatura internacional quanto à elevada prevalência dessas doenças em populações nativas e indicam a importância de serem estendidos aos povos indígenas do Brasil os programas de controle, tanto das doenças sexualmente transmissíveis, como de detecção e tratamento precoces do câncer do colo do útero
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