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FITOESTRÓGENOS NO CLIMATÉRIO: PROPOSIÇÃO DE UM CARDÁPIO RICO EM FITOESTRÓGENOS PARA MULHERES CLIMATÉRICAS
Introdução: A terapia de reposição hormonal é uma das principais formas de tratamento utilizadas no combate dos déficits hormonais durante o climatério. Entretanto, muitas mulheres buscam alternativas terapêuticas mais seguras e/ou naturais, como por exemplo, os fitoestrógenos. Objetivo: Elaborar um cardápio alimentar baseado em alimentos fontes de fitoestrógenos. Material e métodos: Trata- -se de um estudo qualitativo e quantitativo descritivo, realizado nos meses de junho a setembro de 2019 no Núcleo de estudos em Alimentação e Nutrição da Universidade CEUMA. Foi elaborado um cardápio baseado na alimentação padrão da população brasileira (2000 kcal) segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares e Vigitel Brasil. Foram feitas adaptações nessa alimentação conforme a Pirâmide Alimentar Brasileira, incluindo alimentos fonte de fitoestrógenos. A adequação calórica de macronutrientes e compostos bioativos seguiram as recomendações da OMS, DRI’s e IOM. Os dados foram analisados através do software NutriLife® e do programa Excel®, onde estavam contidas a Tabela de Composição dos Alimentos e a Tabela de Medidas Caseiras. Resultados: As principais fontes de fitoestrógenos são leguminosas e grãos (até três porções/dia). A fonte primordial de isoflavonas é a soja (295,55 mg/100g); de lignanas é a linhaça (370 mg/100g) e de coumestanos é a ervilha (8,11 mg/100g). A quantidade de fitoestrógenos totais atingida no cardápio foi de 42,2 a 55,2 mg/dia, com valores oscilantes para isoflavonas, lignanas e coumestanos durante a semana. Conclusão: O cardápio rico em fitoestrógenos configura uma alternativa adaptável e natural na remissão de determinados sintomas climatéricos, onde a baixa ocorrência de efeitos adversos facilita sua adesão
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E HÁBITOS DE VIDA DE MULHERES A PARTIR DE 50 ANOS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM UM PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FÍSICA E NUTRICIONAL EM SÃO LUÍS – MA
A relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida e envelhecimento vem sendo cada vez mais discutida e analisada cientifcamente. Atualmente é praticamente um consenso entre os profssionais da área de saúde que a atividade física é um fator determinante no sucesso do processo de envelhecimento. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional e hábitos de vida de mulheres a partir de 50 (cinquenta) anos participantes de um programa de atividade física e alimentação saudável da secretaria municipal de segurança alimentar em São Luís-MA. A pesquisa foi de natureza transversal, de base populacional, descritiva e exploratória. A população foi composta por 63 mulheres praticantes de atividade física com idade a partir de 50 anos, sendo 50,80%, de 50 a 59 anos, consideradas adultas e 49,20% a partir de 60 anos, consideradas idosas. Os resultados mostraram que dentre as mulheres adultas pesquisadas com idade de 50 e 59 anos ocorreu uma prevalência de de sobrepeso (47%) e entre as idosas foi de normalidade. Todas as mulheres tinham ao menos uma patologia, e a doença mais frequente foi osteoporose. Conclui-se que a maioria das mulheres a partir de 50 anos mesmo participando de um programa de atividade física e alimentação saudável em São Luís-MA estão com sobrepeso ou acima do peso e possuem risco aumentado ou muito aumentado para desenvolver doenças crônicas, no entanto possuem hábitos de vida saudáveis.Descritores: Mulheres; Avaliação antropométrica; Atividade física; Hábitos de vida.Abstract: Nutritional status evaluation and habits of women´s life from fifty years old attending a program of physical activity and healthy eating of the municipal food security in São Luis. The relationship between physical activity, health, quality of life and aging is increasingly being discussed and analyzed scientifically. Today is almost a consensus among health professionals that physical activity is a determinant factor in the success of the process of aging. The objective of this study was to evaluate the nutritional status and habits of women’s life from 50 (ffty) years old attending a program of physical activity and healthy eating of the municipal food security in Sao Luis, MA. The research was of cross-cutting nature and population-based, descriptive and exploratory. The population consisted of 63 physically active women aged from 50 years, being 50.80%, from 50 to 59 years considered adults and 49.20% from 60 years, considered elderly. The results showed that among adult women surveyed aged 50 and 59 years there was a prevalence of overweight (47%) and among elderly women was normal. All women had, at least, one pathology and the more frequent disease was osteoporosis. The conclusion was that the majority of women from 50 years old even participating in a physical activity and healthy eating program in Sao Luis-MA are overweight or have increased or greatly increased risk to develop chronic diseases, even having a healthy lifestyle. Descriptors: Women; Anthropometric assessment; Physical activity; Lifestyle
PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS: MÉTODOS SUBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS DA ALIMENTAÇÃO
Introdução: O câncer é caracterizado pelo crescimento desordenado de células altamente invasivas, de rápida divisão, agressivase incontroláveis. Devido aos impactos da doença e efeitos colaterais do tratamento, o paciente oncológico apresenta riscoelevado para desnutrição. Objetivo: Descrever a classificação do estado nutricional e tipos de dietas de pacientes oncológicosatendidos em hospital de referência no município de São Luís (MA). Métodos: Estudo transversal descritivo. A população e amostraforam adultos com 20 anos ou mais, de ambos os sexos, com diagnóstico conclusivo de câncer. Os dados utilizados para esteestudo foram obtidos através das fichas de Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Paciente (ASGPPP), arquivadas no serviçode Nutrição e Dietética do hospital, sendo utilizadas das fichas dos pacientes as seguintes variáveis: sexo, idade, estado civil,procedência, localização do tumor, tratamento oncológico, tipos de dieta, presença de terapia nutricional, escore e classificaçãode escore da ASGPPP. Utilizou-se Excel (2016) e Stata 14.0. Resultados: Neste estudo prevaleceram homens (55,4%), casados(45,5%), procedente de São Luís (48,2%), com tumores digestivos (31%), tratamento cirúrgico (48,2), bem nutridos (57,1%), recebendodieta branda ou livre (33,8%). A terapia nutricional por suplementação oral esteve presente em 48,3%. Conclusão: Embusca de uma melhor evolução clínica do paciente, propõe-se maior atenção aos métodos de avaliação nutricional para que aescolha da intervenção nutricional seja adequada as condições clinicas e nutricionais, promovendo qualidade de vida.Palavras-chave: Câncer. Desnutrição. Dietas
Qualidade de vida de cuidadores de crianças com microcefalia / Quality of life of careers of children with microcephaly
A qualidade de vida (QV) compreende questões intrínsecas e extrínsecas da vida cotidiana tornando-as abrangentes e diferenciadas. Em crianças com microcefalia essas questões impactam na QV dos seus cuidadores e refletem nos aspectos clínicos das mesmas. O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade de vida dos cuidadores de crianças com microcefalia. Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado com crianças com diagnóstico médico de microcefalia, de 0 e 2 anos de idade atendidas em um Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação. O Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida Abreviado (WHOQOL-bref) e o Inquérito nutricional de crianças menores de cinco anos de idade–SISVAN, adaptado pelos pesquisadores, foram utilizados nas coletas. Os dados foram tabulados no Excel 2010® e analisados no Stata 14.0. A QV dos cuidadores quanto a satisfação com a saúde (17,27%), percepção da QV (18,08%) e no Domínio Meio Ambiente (52,83%), apresentaram os menores percentuais. Prevaleceram cuidadores do gênero feminino (95,29%), sendo a mãe a principal cuidadora (91,76%) e responsável pelo domicilio (58,82%), equivalência entre solteiros e casados (43,53%), da cor parda/mulata/morena (75,29%), com ensino médio completo (69,41%), não trabalhavam (79,52%) e recebiam Benefício de Prestação Continuada (67,06%). Conclui-se que os cuidadores de crianças com microcefalia apontaram insatisfação com a saúde, com a autopercepção de qualidade de vida e com o meio ambiente
FITOESTRÓGENOS NO CLIMATÉRIO: PROPOSIÇÃO DE UM CARDÁPIO RICO EM FITOESTRÓGENOS PARA MULHERES CLIMATÉRICAS
Introdução: A terapia de reposição hormonal é uma das principais formas de tratamento utilizadas no combate dos déficits hormonais durante o climatério. Entretanto, muitas mulheres buscam alternativas terapêuticas mais seguras e/ou naturais, como por exemplo, os fitoestrógenos. Objetivo: Elaborar um cardápio alimentar baseado em alimentos fontes de fitoestrógenos. Material e métodos: Trata- -se de um estudo qualitativo e quantitativo descritivo, realizado nos meses de junho a setembro de 2019 no Núcleo de estudos em Alimentação e Nutrição da Universidade CEUMA. Foi elaborado um cardápio baseado na alimentação padrão da população brasileira (2000 kcal) segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares e Vigitel Brasil. Foram feitas adaptações nessa alimentação conforme a Pirâmide Alimentar Brasileira, incluindo alimentos fonte de fitoestrógenos. A adequação calórica de macronutrientes e compostos bioativos seguiram as recomendações da OMS, DRI’s e IOM. Os dados foram analisados através do software NutriLife® e do programa Excel®, onde estavam contidas a Tabela de Composição dos Alimentos e a Tabela de Medidas Caseiras. Resultados: As principais fontes de fitoestrógenos são leguminosas e grãos (até três porções/dia). A fonte primordial de isoflavonas é a soja (295,55 mg/100g); de lignanas é a linhaça (370 mg/100g) e de coumestanos é a ervilha (8,11 mg/100g). A quantidade de fitoestrógenos totais atingida no cardápio foi de 42,2 a 55,2 mg/dia, com valores oscilantes para isoflavonas, lignanas e coumestanos durante a semana. Conclusão: O cardápio rico em fitoestrógenos configura uma alternativa adaptável e natural na remissão de determinados sintomas climatéricos, onde a baixa ocorrência de efeitos adversos facilita sua adesão