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    Sensor de am?nia ? base de pol?mero eletr?nico impresso em papel : desenvolvimento e caracteriza??o.

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    Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias ? F?sica de Materiais. Departamento de F?sica, Instituto de Ci?ncias Exatas e Biol?gicas, Universidade Federal de Ouro Preto.Nos ?ltimos anos, o desenvolvimento de dispositivos eletr?nicos polim?ricos tem se tornado frequente em diversos grupos e laborat?rios de pesquisa em todo o mundo. Dentre estes dispositivos, os impressos em papel t?m recebido destaque, n?o somente por causa do baixo custo e da facilidade de produ??o, mas, sobretudo devido ? versatilidade e capacidade de inova??o tecnol?gica. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de sensores de am?nia ? base de filmes de pol?meros semicondutivos depositados, pela t?cnica Wire Bar Coating em substrato de papel. Para tanto, filmes de polianilina (PAni) foram utilizadas como elemento ativo dos sensores buscando-se, sobretudo, o desenvolvimento de dispositivo com aplica??o potencial para controle e monitoramento de am?nia em ?rea de confinamento animal, isto ?, no intervalo de 0 a 100 ppm. Para atingir esse objetivo, solu??es de PAni em NMP foram depositados em papel e, posteriormente, tratados termicamente em diferentes temperaturas (temperatura ambiente, 60?C e 100?C). Finalmente, eletrodos paralelos de prata foram depositados na superf?cie da PAni para fabrica??o do sensor de g?s. Os sensores, uma vez preparados, foram caracterizados ?ptica e eletricamente (ac e dc). Os resultados dc e ac mostraram o comportamento ?hmico e, por fim, os resultados de cada dispositivo diminui, de forma que tende a se estabilizar a 40 ppm. O modelo para o ajuste te?ricoexperimental foi o Cole-Cole, o que demonstra que os filmes apresentam uma estrutura desordenada do tipo sim?trica e que a resistividade do filme aumenta com o aumento da concentra??o de am?nia. Em compara??o com as duas solu??es de PAni estudadas, verificou-se que o filme mais sens?vel foi o de 2,5 mg/mL com 5 camadas a temperatura ambiente. Desta forma, propor dispositivos fabricados a partir de t?cnicas de impress?o simples e em substratos de baixo custo, e que ainda possibilite fabricar quantidades ?piloto? de dispositivos (ou impress?o em grandes ?reas) ?, sem d?vida a maior contribui??o deste trabalho.In recent years, the development of polymeric electronic devices has become common in several research groups and laboratories around the world. Among these devices, paper prints have received prominence, not only because of the low cost and ease of production, but especially due to their versatility and technological innovation capacity. In this context, the objective of this work was the development of ammonia sensors based on deposited semiconductive polymer films by the Wire Bar Coating technique on paper substrate. For this purpose, polyaniline films (PAni) were used as an active element of the sensors seeking, above all, the development of a device with potential application for ammonia control and monitoring in animal confinement area, that is, in the range of 0 to 100 ppm To achieve this goal, NMP PAni solutions were deposited on paper and subsequently heat treated at diferente temperatures (room temperature, 60?C and 100?C). Finally, parallel silver electrodes were deposited on the surface of the PAni to manufacture the gas sensor. The sensors, once prepared, were optically and electrically characterized (ac and dc). The results dc and ac showed the ohmic behavior and, finally, the results of each device decreases, so that it tends to stabilize at 40 ppm. The model for the theoretical-experimental adjustment was the Cole-Cole, which demonstrates that the films have a symmetrical disordered structure and that the resistivity of the film increases with increasing ammonia concentration. Compared to the two PAni solutions studied, it was found that the most sensitive film was 2.5 mg/mL with 5 layers at room temperature. Therefore, proposing devices made using simple printing techniques and low cost substrates that still make it possible to manufacture several devices (or large area printing) is undoubtedly the major contribution of this work

    A neurociência e a educação : como nosso cérebro aprende?

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    III Curso de atualização de professores da educação infantil, ensino fundamental e médio, realizado na UFOP, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas e Mestrado Profissional em Ensino de Ciências. 2016.Qual é o objetivo do ensino? O que é aprendizagem? Como se aprende algo novo? Onde se localizam nossas memórias? Segundo o neurocientista Ivan Izquierdo, a memória é a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Esta aquisição de novos conhecimentos é também chamada de aprendizagem, pois só se retém na memória o conteúdo que foi aprendido. Aprendizagem, portanto, é um processo complexo que envolve a formação de novas memórias. A educação, por meio do processo ensino e aprendizagem, tem como objetivo o grande desenvolvimento pessoal, adequando o aprendiz ao meio no qual ele está inserido. Educar é proporcionar oportunidades e orientação para aprendizagem, para aquisição de novos comportamentos. Segundo Hipócrates, grande filósofo grego, pai da Medicina, no século IX A.C., o homem deveria saber que de nenhum outro lugar, mas do encéfalo vem a alegria, o pesar, adquirimos sabedoria e conhecimento, enxergamos, ouvimos e sabemos. Neste relato, Hipócrates evidencia que a aprendizagem depende do encéfalo. Muito tempo depois das afirmações de Hipócrates, o conceito de que o comportamento humano estaria diretamente ligado ao encéfalo foi intensamente investigado e publicado na década de 90, a chamada “Década do Cérebro”, quando diversas pesquisas científicas se destinaram intensamente ao estudo deste órgão. Estudar o encéfalo, portanto, é se dedicar ao estudo da parte do corpo humano responsável pela aprendizagem. É neste substrato biológico, o encéfalo, que se faz a aprendizagem. De acordo com a grande professora Leonor Guerra, desde o nascimento, o ser humano aprende algo novo todos os dias. É por meio da interação entre as pessoas, e com o meio ambiente, que se dá a aquisição de novos conhecimentos e a partir disso, podemos modificar os comportamentos que adquirimos ao longo de nossas vidas. Quando se aprende, novas habilidades e conhecimentos são demonstradas, ganha-se competências para realizar novos feitos que serão relevantes para a sobrevivência, seja essa sobrevivência a busca da saúde e bem estar ou a realização profissional e pessoal. Aprender é uma característica intrínseca do ser humano
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