17 research outputs found
Notas sobre a questão alimentar no Brasil
This note presents a brief historical review of the food issue in Brazil, in order to allow understanding how the initial process of food production, regional differences and the development of public policies for the food supply contributed to the current food situation in Brazil. Major research findings that addressed the topic are highlighted. Data revealed improvements in indicators of malnutrition.Brazil
Carências Habitacionais no Brasil e na América Latina: o papel do ônus excessivo com aluguel urbano
The last decade in Brazil was marked by substantial investments in the real state sector, including the construction of new housing units for low-income households. Despite such a significant flow of resources, an appraisal of indicators related to housing needs that have guided public policies in the sector exposes a relative persistence of the so-called housing shortage. An analysis of the housing shortage indicator between 2007 and 2014 shows that one of its four essential components, the urban rental affordability stress, was the main responsible for the observed growth tendency. In order to understand the behavior of the components of the housing shortage and, particularly, of the urban rental affordability stress, the paper brings a conceptual discussion regarding the housing shortage indicator, by means of the theoretical framework provided by urban political ecology, as well as of a comparative analysis between the different calculation methodologies for this indicator adopted by Latin American countries. The proposed debate aims to contribute to a critical review of the housing shortage indicator and the improvement of the calculation of housing needs in Brazil
Avalia????o do Sistema de Informa????o sobre Nascidos Vivos ??? SINASC, Minas Gerais e Mesorregi??es, 2000
O objetivo principal desta disserta????o consistiu em estimar o grau de cobertura do
SINASC (Sistema de Informa????es de Nascidos Vivos) para o estado de Minas Gerais e
suas mesorregi??es permitindo, assim, que se pudesse conhecer a efic??cia do sistema em
obter o real volume de nascimentos. O objetivo secund??rio foi avaliar aspectos
relacionados ?? qualidade de algumas informa????es selecionadas preenchidas na Declara????o de Nascido Vivo (DN). Os dados utilizados foram os dados do SINASC de 1999 e 2000 e os do Censo Demogr??fico de 2000. Para avaliar o grau de cobertura, comparou-se o volume de nascimentos coletados pelo SINASC com os volume de nascimentos estimados a partir dos dados do Censo Demogr??fico, atrav??s da T??cnica P/F de Brass. No caso da avalia????o da qualidade da informa????o coletada atrav??s da DN, mensurou-se o montante de informa????es n??o declaradas (classificadas como ignoradas ou em branco); a raz??o de sexo ao nascer; a prefer??ncia por d??gitos; e a consist??ncia interna no preenchimento das informa????es para as vari??veis escolaridade materna, idade materna, ??ndice de Apgar de 1?? e 5?? minuto, peso ao nascer e dura????o da gesta????o, buscando observar se os dados se apresentavam plaus??veis e/ou apresentavam uma regularidade emp??rica esperada, observada em outras popula????es. As informa????es foram consideradas inconsistentes se, por exemplo, fosse observado nos cruzamentos que mulheres de 10 a 14 anos tinham n??vel de escolaridade superior completo. A inconsist??ncia, caso encontrada, concorreu para que se duvidasse da qualidade da informa????o constante na DN. Quanto aos resultados obtidos, a compara????o dos nascimentos estimados pelo Censo com os coletados pelo SINASC, indicou um grau de cobertura de 88% para o estado de Minas Gerais. Os resultados, segundo mesorregi??es, mostraram que a cobertura poderia ser considerada completa em cinco das doze mesorregi??es: Metropolitana de Belo Horizonte (100%), Oeste de Minas (96%), Campo das Vertentes (95%), Zona da Mata (94%) e Tri??ngulo Mineiro (91%). Em contrapartida, nas mesorregi??es de Jequitinhonha e Norte de Minas, a cobertura ficou abaixo de 70%, indicando a necessidade de um efetivo esfor??o para a completa implementa????o do sistema nessas mesorregi??es. Quanto ?? qualidade da informa????o, no que se refere ?? presen??a de informa????o classificada como ignorada, para o Estado e mesorregi??es, verificou-se que as vari??veis que n??o apresentaram excelente qualidade, ou seja, porcentagem de ignorados inferior a 10%, foram: estado civil, n??mero de filhos tidos mortos, n??mero de filhos tidos vivos, ra??a/cor, ??ndice de Apgar de 1?? e 5?? minuto. N??o foi verificada prefer??ncia sistem??tica por d??gitos quando da an??lise da vari??vel idade materna. Quanto ?? raz??o de sexo ao nascer, verificou-se que apenas na mesoregi??o Central Mineira, o padr??o esperado, n??o foi constatado, podendo isso ser um indicativo de problemas nos dados. Observou-se, para esta mesorregi??o, uma raz??o de sexo ao nascer de 1,09. N??o foram constatadas inconsist??ncias nos cruzamentos analisados. Finalmente, o ??nico resultado preocupante encontrado foi quanto ao ??ndice Apgar ao 1?? e 5?? minuto, pois observou-se uma tend??ncia a classificar os rec??m-nascidos em n??veis altos (9 ou 10), muito mais frequentemente do que o ocorrido
em outras popula????es cujos dados de Apgar eram considerados de melhor qualidade e
conclui-se que a informa????o de Apgar deve ser utilizada com reservas por pesquisadores. Desta forma, ressalta-se que, de modo geral, a qualidade dos dados obtidos pelo SINASC no estado de Minas Gerais e suas mesorregi??es pode ser considerada adequada e que, portanto, as informa????es avaliadas podem fornecer indicadores valiosos sobre a sa??de materna e infantil
Fatores associados à insegurança alimentar nos domicílios da Região Nordeste do Brasil, 2004
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Previous issue date: 11Insegurança alimentar pode ser definida como a limitação ou a incerteza de se ter acesso a alimentos adequados, em qualidade e quantidade suficientes, sem que essa restrição possa, necessariamente, afetar as condições biológicas dos indivíduos. Neste trabalho, o objetivo central é investigar quais os principais fatores associados à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome, tendo como universo de análise a Região Nordeste. Os dados utilizados foram provenientes da PNAD 2004, representativos de uma população composta de 12.531.052 domicílios. Utilizou-se a regressão logística de resposta binária para avaliar os fatores associados à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome. Todas as análises foram estratificadas por situação censitária (rural/urbano).Observou-se, conforme esperado, que a renda domiciliar esteve fortemente associada à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome nos domicílios da Região Nordeste, independentemente da situação censitária. Quanto menor a renda, maior a chance de insegurança alimentar e de insegurança alimentar com fome. Para os domicílios urbanos a gama de fatores associados à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome são em maior número, abrangendo tanto as características do domicílio, como as da pessoa de referência. Já no rural, predominam os fatores diretamente associados ao acesso, preparo e conservação dos alimentos (esta última variável descrita pela presença de geladeira apenas para a insegurança alimentar). Um resultado que merece ser ressaltado é a contribuição positiva da presença de crianças e adolescentes para que o domicílio não esteja em insegurança alimentar com fome, o que pode estar associado a um maior direcionamento dos recursos disponíveis para garantir as necessidades alimentares dos membros do domicílio.Food insecurity is the limitation or uncertainty of having access to adequate food in sufficient quantity and quality. The aim of the present study was to investigate the main factors that were associated with food insecurity and food insecurity with hunger. The analyses were done for the Northeast, Brazil. Data used were from PNAD 2004, representing a population of 12,531,052 households. Logistic regressions of binary response were used in order to evaluate factors associated with food insecurity and food insecurity with hunger. All analyses were stratified by rural/urban situation.Household income was highly and strongly associated with food insecurity and food insecurity with hunger in households in the Northeast, regardless of the rural/urban situation. The lower the income the higher the odds of food insecurity and food insecurity with hunger. For urban households, a higher number of factors (related both to the characteristics of the household and the person in charge of the household) were associated with food insecurity and food insecurity with hunger as compared to urban households. In rural areas, factors directly associated with access, preparation and storage of food revealed significance. A result to be emphasized is that there was a negative association between the presence of children and adolescents and food insecurity with hunger. This finding can be related to the increased targeting of available resources to ensure that the household members could have enough to eat