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    Análise estrutural do sistema de grabens do Rio Tocantins, borda oeste da Bacia do Parnaíba (estados do Tocantins, Pará e Maranhão - Brasil)

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    The western border of the Parnaíba Basin displays structures that differentiate it from those in other regions of the basin. Two graben structures can be highlighted (Araguaína and Muricizal), which compose the graben system in this study, the first one inside the basin, and the second implanted directly on the crystalline basement (Araguaia Belt). Along the borders of the main graben (Araguaína), the contacts between the Motuca and Pedra de Fogo formations and older units are defined by normal and sinistral normal-oblique faults. Further south, in the Palmas-Miracema do Tocantins region, the contacts between the Serra Grande Group, the Pimenteiras Formation and the crystalline basement follow normal faults. The westerly secondary graben also hosts the Motuca Formation and shows the same N-S orientation. The analysis of SRTM images allowed to map the photolineaments, the graben borders and, associated with field data, supports the proposition of three deformational events (D1, D2 and D3). The N-S fault orientation involves a 20º to 30º of variation to E or W, which is controlled by anisotropies of the crystalline basement related to the Araguaia Belt. Along the main graben, normal and normal-sinistral faults point to a NE‑trending extension (D1 event). The minimum age for D1 is estimated to be in the Permo‑Triassic interval, based on structural and stratigraphic relationships. To the north, E-W/ENE photolineaments controlled the emplacement of the Eojurassic basalts and diabases of the Mosquito Suite (D2 event), overprinting the N-S structures of the grabens. NNE structures in the Mosquito Suite and normal or transcurrent faults recording NW distension (D3 event) are younger and tentatively correlated to the opening of the Central and South Atlantic, respectively.A borda oeste da Bacia do Parnaíba apresenta estruturas que a diferenciam do contexto em outras regiões na bacia. Destacam‑se duas estruturas do tipo graben (Araguaína e Muricizal), que compõem o sistema de grabens em estudo, a primeira já no interior da bacia, a segunda implantada diretamente sobre o embasamento cristalino (Faixa Araguaia). Nas bordas do graben principal (Araguaína), as formações Motuca e Pedra de Fogo são balizadas por falhas normais ou normais oblíquas sinistrais. Mais a sul, na região de Palmas-Miracema do Tocantins, o Grupo Serra Grande, a Formação Pimenteiras e o embasamento cristalino estão em contato por falhas normais. O segundo graben, localizado a oeste do principal, também acomoda a Formação Motuca e unidades sotopostas, possuindo a mesma orientação. A análise de imagens SRTM auxiliou na cartografia dos fotolineamentos, dos grabens e, associada aos dados de campo, permitiu a proposição de três eventos deformacionais (D1, D2 e D3). A orientação N-S das falhas envolve uma variação de 20º-30º para E ou W, controlada pelas anisotropias do embasamento cristalino nesta borda da bacia, relacionadas à Faixa Araguaia. Falhas de regime normal e normal sinistral evidenciam uma distensão NE durante a formação dos grabens (evento D1). A idade mínima para D1 é estimada no intervalo Permo-Triássico, baseada nas relações estruturais e estratigráficas. Na região norte do mesmo, fotolineamentos E-W/ENE controlam o alojamento de basaltos e diabásios eojurássicos da Suíte Mosquito (evento D2), que interceptam as estruturas do graben principal. A distensão NNE na Suíte Mosquito e falhas normais ou transcorrentes exibindo distensão NW (evento D3) são tentativamente correlacionadas aos eventos de abertura do Atlântico Central e Sul, respectivamente
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