8 research outputs found

    Inglês e globalização em uma epistemologia de fronteira: ideologia lingüística para tempos híbridos English and globalization through a border epistemology: linguistic ideology for hybrid times

    No full text
    Este artigo focaliza o fenômeno do inglês como língua que colabora na construção da globalização, seguindo os princípios de uma epistemologia de fronteira. Tem o objetivo de contribuir na elaboração de uma ideologia lingüística para os tempos híbridos em que vivemos. Baseia-se em uma teorização assentada nos construtos de Império, histórias locais e performatividade, possibilitando uma redescrição da relação entre inglês e globalização. O inglês é compreendido então como língua de fronteira por meio da qual as pessoas se apropriam de discursos globais e reinventam a vida local em suas performances cotidianas. São analisados exemplos de tais usos do inglês em e-mails translingüísticos e no rap brasileiro. Ao concluir, usa-se uma lógica que reconhece tanto o papel imperial do inglês assim como o seu uso transimperial, que possibilita a reinvenção da vida local não como mímica de designs globais, mas como possibilidade de construir uma outra globalização, anti-hegemônica, em performances lingüísticoidentitárias inovadoras nos fluxos da fronteira.<br>This paper focuses on English as a language which helps to construct globalization, following principles of a border epistemology. It aims at contributing to the elaboration of a linguistic ideology for the hybrid times in which we live. It is based on a theorization informed by the constructs of Empire, local histories and performativity, making it possible to re-describe the relationship between English and globalization. English is then understood as a border language through which people appropriate global discourses and re-invent local life in their everyday performances. Examples of such uses of English in translinguistic e-mails and in the Brazilian rap are analyzed. By way of conclusion, it is used a logic which acknowledges both the imperial role of English and its transimperial use, which may re-invent local life not as mimicry of global designs, but as the possibility of constructing an anti-hegemonic globalization through innovative linguistic-identity performances on the border fluxes
    corecore