24 research outputs found

    Comportamentos de risco na adolescência : estudo dos factores aliados ao risco e à protecção na saúde em jovens em idade escolar em função dos diferentes cenários relevantes do seu quotidiano e do seu percurso de desajustamento social .

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    Doutoramento em Motricidade Humana na especialidade de Educação Especial e ReabilitaçãoNo sentido de compreender os factores e processos envolvidos nos comportamentos de risco na adolescência, desenvolveram-se dois estudos. O primeiro estudo, quantitativo, tem como objectivo o desenvolvimento de um modelo explicativo dos comportamentos de risco consumo de tabaco, álcool, drogas ilícitas, e delinquência. Os resultados mostraram que os comportamentos de risco são determinados por vários factores, sendo que os factores de ordem social parecem ser mediados por factores de ordem pessoal. O segundo estudo, qualitativo, tem como objectivo o aprofundar do conhecimento dos factores e processos de risco e protecção do consumo de substâncias e da delinquência. Para tal realizaram-se grupos focais com diferentes grupos de jovens organizados em função do género, idade e percurso de desajustamento social. Os resultados mostraram que os jovens têm percepção de um vasto conjunto de factores aliados aos comportamentos em estudo, e que estes parecem situar o risco predominantemente a nível individual e interpessoal e a protecção a nível individual e familiar. De um modo geral, os dois estudos apontam ainda para o facto de factores como o género, a idade e o percurso de desajustamento social constituírem factores determinantes dos comportamentos de risco, bem como das relações aliadas a estes mesmos comportamentos.HBSC/OMS-Health Behaviours in School Aged Children; PEPT-Programa de Educação para Todos/Saúde; Câmara Municipal de Lisboa-Gab. de Prevenção da Toxicodependência;FCT-Fundação para a Ciência e a Tecnologia; Comissão Nacional de Luta Contra a Sid

    Adolescentes com limitações : estudo dos fatores associados às expectativas futuras

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 107-118.A transição do adolescente para a vida após a escolaridade obrigatória é uma fase especialmente crítica para o adolescente com limitações, sendo da maior pertinência o estudo dos fatores que contribuem para o sucesso desta passagem. Participaram neste trabalho 76 alunos, do estudo HBSC, com vários tipos de limitações. Tinham uma média de 15,4 anos de idade (DP=1.7) e 60% eram do género feminino. Responderam a um conjunto de questões relacionadas com as expectativas e atitudes face ao futuro, perceção de apoio parental, satisfação com a vida, planos e objetivos futuros e perceção de capacidade académica. Os fatores apoio familiar, perceção de capacidade académica e atitudes em relação ao futuro preveem 33% da variação nas expetativas futuras. O planeamento e a definição de objetivos futuros estão positivamente relacionadas com a noção de autoeficácia para lidar com o futuro profissional e com o apoio da família, independentemente da realização escolar ou de expetativas generalistas face ao futuro. O suporte parental parece ter um papel central através das ligações significativas que apresenta quer com as expectativas futuras, quer com a perceção de capacidade académica e satisfação com a vida. Para o desenvolvimento de uma atitude positiva e proactiva em relação ao futuro, é importante que os adolescentes com limitações passem por experiências na comunidade devidamente apoiadas - de âmbito profissional, social, recreativo ou de voluntariado - que desenvolvam o sentido de mestria pessoal. Sugere-se que na escola, algumas das intervenções destinadas a promover a capacitação dos alunos para a transição para a vida pós ensino obrigatório, sejam dirigidas ao grupo turma. Técnicos e professores devem estar conscientes da importância e do potencial do trabalho em parceria com os paisThe transition from adolescent to life after high school is a particularly critical phase for the adolescent with limitations. The study of the factors that contribute to a successful transition is very important. Participants in this study were 76 students from the HBSC study, with several types of limitations. They had a mean age of 15.4 years (SD = 1.7) and 60% were female. They answered a set of questions related to the expectations and attitudes towards the future, perception of parent support, life satisfaction, future plans, objectives setting and perception of academic capacity. Family support factors, perceived academic ability, and attitudes toward the future predict 33% of variation in future expectations. The planning and definition of future goals are positively related to the sense of self-efficacy to deal with the professional future and the support of the family, regardless school achievement or general expectation of the future. Parental support seems to play a central role through the significant connections that this factor presents with future expectations, perception of academic ability and satisfaction with life. In order to develop a positive and proactive attitude towards the future, it is important that adolescents with disabilities experience their own experiences in the community - professional, social, recreational or voluntary work - that develop a sense of personal mastery. It is suggested that in the school, some of the interventions designed to promote the students’ capacitation for the transition after high school, be directed to the class. Technicians and teachers should be aware of the importance and potential of working in partnership with parents

    Autodeterminação e qualidade de vida : qual o papel das características individuais?

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - v. 6, n. 2 (Julho-Dezembro 2015). - p. 105-129.Os alunos com necessidades educativas especiais encontram maiores dificuldades na sua transição para a vida adulta do que os seus pares. Promover a autodeterminação de estudantes com necessidades especiais é uma das melhores práticas durante o período de transição para a vida adulta, que tem mostrado evidências de impacto positivo a longo termo. Este estudo analisa a relação entre o autorrelato de 168 jovens com deficiência acerca do seu nível de autodeterminação e os fatores de ordem individual (isto é, género, idade e tipo de deficiência), assim como com as perceções da qualidade de vida. A qualidade de vida relacionou-se positiva e significativamente com a autodeterminação. Foram encontradas diferenças significativas em função do género em relação á à qualidade de vida mas não em relação à autodeterminação. Os jovens com deficiência intelectual apresentaram valores de autodeterminação significativamente mais baixos que os jovens com deficiência física. O tipo de deficiência, a qualidade de vida e o ter ou não ter planos futuros surgiram como preditores da autodeterminação. De entre as componentes da autodeterminação, a capacidade de resolução de problemas e assumir comportamentos de escolha surgiram como pertinentes no estabelecimento de metas futuras. Os resultados são discutidos e são apresentadas implicações dos resultados para futuras pesquisas e práticas sobre o desenvolvimento de competências relacionadas com a transição.Pupils with special educational needs have greater difficulties in their transition to adulthood than their peers. Promote self-determination of students with special needs is one of the best practices during the transition to adulthood that has shown evidence of positive long-term impact. This study examines the relationship between self-reports of 168 young people with disabilities about their level of self-determination and individual factors (i.e., gender, age and type of disability), as well as the perceptions of quality of life. The quality of life was positively and significantly related with self-determination. Significant differences by gender were found in relation to the quality of life but not in relation to self-determination. Youth with intellectual disabilities showed significantly lower values of self- determination than youth with physical disabilities. The type of disability, quality of life and having or not having future plans emerged as predictors of self-determination. Among the components of self-determination, the ability to solve problems and take choice behaviors emerged as relevant in establishing future goals. The results are discussed and implications for future research and practice on transition related skills development are presented

    Autoeficácia e outras questões psicossociais : como se sentem os adolescentes portugueses

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 51-61.O objetivo do estudo foi analisar o nível de autoeficácia, variáveis relacionadas com o envolvimento escolar e a satisfação com a vida dos adolescentes portugueses. Participaram neste estudo 5695 alunos dos 8º, 10º e 12º anos de escolaridade, participantes do estudo HBSC 2018, com uma média de idades de 15.5 anos (DP=1.8), 53.9% do género feminino. Os participantes preencheram um subescala de autoeficácia, responderam a um conjunto de questões relacionadas com o envolvimento escolar e satisfação com a vida. Os rapazes apresentam valores superiores em termos de autoeficácia e satisfação com a vida, contudo, valores superiores de pressão parental para ter boas notas e menor satisfação com a escola foram observados. Tanto rapazes como meninas se percecionam como tendo pouco sucesso na escola e não se observam diferenças ao longo dos anos de escolaridade. Os alunos do 12º são aqueles que reportam mais pressão com os trabalhos de casa, maior pressão com a avaliação e mais matéria, embora sejam os alunos do 8º os que sentem as matérias como mais difíceis e mais pressão dos pais. A satisfação com a escola e com a vida também diminui ao longo dos anos. Os resultados obtidos salientam as relações entre autoeficácia, envolvimento escolar e satisfação com a vida, evidenciando áreas de intervenção chave para uma educação de qualidade. Os adolescentes portugueses apresentam, de um modo geral, bons níveis de satisfação com a vida. No entanto, o sucesso escolar percebido e a satisfação com a escola apresentam valores reduzidos. Destaca-se a importância de programas de aprendizagem sociemocional que promovam a autoeficácia, estratégias para regulação de ansiedade face às dificuldades sentidas na escola.The goal of this study was to analyze the level of self-efficacy, school engagement related variables and life satisfaction of Portuguese adolescents. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 9th and 12th years of schooling enrolled in the HBSC 2018 study. with a mean age of 15.5 years old (SD = 1.8), 53.9% female. Participants completed a self-efficacy subscale and answered a range of issues related to school engagement and life satisfaction. Boys presented higher values in terms of self-efficacy and life satisfaction, however, higher values of parental pressure to have good grades and lower school satisfaction were observed. Both boys and girls are perceived as having little success in school and no differences are observed over the school years. Students in 12th grade are those who report more pressure with homework, more pressure with assessment and more subject amount of information to learn, although it is the 8th graders who feel more difficulty in school subjects and more pressure from parents. Life and school satisfaction also decline over the school years. The results obtained highlight the relationships between self-efficacy, school engagement and achievement and life satisfaction, pointing out key intervention areas for quality education. Portuguese adolescents present, in general, good levels of life satisfaction. However, the perceived school achievement and school satisfaction had reduced values. This study emphasizes the importance of socioemotional learning programs that can promote self-efficacy, emotional regulation strategies for dealing with anxiety in the face of the difficulties experienced in school

    Resiliência na adolescência : género e a idade fazem a diferença?

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 10, n. 1 (Janeiro-Dezembro 2019). - p. 29-40.O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre um conjunto de recursos associados à resiliência num grupo de adolescentes portugueses, bem como entre estes recursos e o género e a idade. Participaram neste estudo 5695 alunos dos 8º, 10º e 12º anos de escolaridade, participantes do estudo HBSC 2018, com uma média de idades de 15,46 anos (DP=1,80), 53,9% do género feminino, que responderam a uma escala de recursos internos de resiliência. Os vários recursos associados à resiliência apresentam correlações moderadas a fortes entre si. Para todos os recursos, os valores obtidos encontram-se em níveis médios-altos. As meninas apresentam valores significativamente mais elevados na empatia, resolução de problemas e objetivos e aspirações, enquanto que os rapazes apresentam valores mais elevados na autoeficácia. Os adolescentes mais velhos, comparativamente com os mais novos, apresentam valores mais elevados de empatia e objetivos e aspirações. Os resultados obtidos salientam o efeito cumulativo da proteção e a importância de fatores como o género e a idade na compreensão da resiliência na adolescência. Os adolescentes portugueses apresentam, de um modo geral, bons níveis de recursos internos associados à resiliência. É, no entanto, importante desenvolver programas promotores de resiliência tendo em atenção que os recursos associados à resiliência se adquirem e agregam ao longo da vida e que grupos mais vulneráveis e expostos a mais adversidades terão mais dificuldade em acionar este mesmo processo.The goal of this study was to analyze the relationship between a group resilience associated resources in a group of Portuguese adolescents as well as with gender and age. A total of 5695 adolescents attending the 8th, 10th and 12th grades enrolled in the HBSC 2018 study, with a mean age of 15,46 years old (SD = 1,80), 53,9% female, who responded to a resilience scale of internal resources. The various features associated with resilience have moderate to strong correlations with each other. For all resources, the values obtained are at medium-high levels. Girls have significantly higher values in empathy, problem solving, and goals and aspirations, while boys have higher self-efficacy values. Older adolescents, compared to younger ones, have higher values of empathy and goals and aspirations. The results obtained highlight the cumulative effect of protection and the importance of factors such as gender and age in understanding adolescence resilience. Portuguese adolescents have, in general, good levels of internal resources associated with resilience. It is, however, important to develop resilience-promoting programs, bearing in mind that resources associated with resilience are acquired and aggregated over a lifetime, and that more vulnerable groups exposed to more adversity will find it more difficult to trigger this process

    A eficácia dos programas de prevenção em contexto escolar : uma revisão empírica da literatura

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 7, n. 1-2 (Janeiro-Dezembro 2016). - p. 449-463.O abuso de substâncias é muito comum na adolescência. As intervenções desenvolvidas em meio escolar são consideradas uma abordagem adequada para prevenir o abuso de substâncias nos jovens. Apesar dos avanços conseguidos nas últimas três décadas, a evidência empírica acerca da eficácia dos programas de prevenção em meio escolar é ainda limitada. Este artigo examina os resultados de uma revisão da literatura sobre a avaliação dos programas de prevenção em meio escolar para prevenir o consumo de tabaco, álcool, maconha e outras drogas ilícitas. Com base em revisões sistemáticas, meta-análises e estudos individuais foi identificado um conjunto de características que estão associadas a eficácia de programas de prevenção para adolescentes e jovens. Especificamente, os programas de prevenção eficazes: 1) utilizam estratégias baseadas em conceitos de influência social e competências de vida; 2) envolvem níveis elevados de interatividade; 3) estão organizados em múltiplas sessões; 4) incluem sessões de reforço. As diferenças na eficácia em função do tipo de agente de implementação do programa parecem ser influenciadas por outros fatores como a interatividade. Enunciam-se, por último, algumas limitações da presente revisão da literatura

    A escola e a transição para a universidade : idades transacionais e o seu impacto na saúde : notas a partir do estudo HBSC/OMS

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - v. 6, n. 2 (Julho-Dezembro 2015). - p. 77-92.A entrada na Universidade é uma época de transição, onde os jovens enfrentam novos desafios (pessoais, sociais e académicos) com impacto no seu estilo de vida. Utilizando o questionário HBSC da OMS na sua versão online, inquiriram-se 3345 estudantes do 10º ano, 12º ano e universitários, com uma média de idades de 15,9 anos (DP=0,68), 18,1 anos (DP=0,71) e 22,1 anos (DP=3,94), respetivamente. Os resultados obtidos sugerem diferentes perfis no que diz respeito ao risco e à proteção na transição da escola para o ensino superior. Apesar de existirem alguns comportamentos que têm uma evolução positiva com o aumento da idade e que podem ser protetores para a saúde; destacam-se os comportamentos com uma evolução negativa, como são os relacionados com os hábitos de sono, o consumo de substâncias psicoativas, e o não uso de preservativo, sobretudo no ano anterior à entrada no ensino superior; comprometendo consequentemente a saúde e o bemestar dos jovens. Esta investigação vem reforçar a necessidade de dar maior atenção aos comportamentos de saúde dos adolescentes na sua transição para a universidade, enfatiza a importância do papel das escolas secundárias e das universidades enquanto instituições promotoras de saúde, e demonstra a urgência do reforço das políticas públicas neste sentido.Admission to university is considered a time of transition, in which young people face new challenges (personal, social and academic) which may cause impact in their lifestyle. An online version of the questionnaire HBSC/WHO was administered to 3 345 students enrolled in 10th grade, 12th grade, and university, with an average age of 15.9 years (SD = 0.68), 18.1 years (SD = 0.71) and 22.1 years (SD = 3.94), respectively. Results suggest different profiles with regard to risk and protection in the transition from high school to university. Although there are some behaviors that follow a positive trend with the increase in age and that can be protective for health; the majority of behaviors follow a negative trend, such as those related to sleeping habits, consumption of psychoactive substances, and the lack of condom use, especially in the year before admission to university, thus compromising the health and well-being of young people. This research reinforces the need for greater attention to health behaviors of adolescents that are enrolling in university, emphasizes the importance of both high schools and universities as institutions that can promote health, and demonstrates the urgency of reinforcing public policies in this matter

    Dream teens : adolescentes autónomos, responsáveis e participantes

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - v. 6, n. 2 (Julho-Dezembro 2015). - p. 47-58.O Dream Teens é um projeto que envolve jovens portugueses dos 11 aos 18 anos. Fornece uma formação e uma estrutura de apoio para que as suas vozes sejam ouvidas e promove a sua participação numa variedade de contextos e cenários na área da saúde, da educação e da cidadania ativa. O projeto Dream Teens (webpage: http://dreamteens.aventurasocial.com/; blog em inglês: http://www.dreamteens2014-2015.blogspot.pt; e blog em português: http://www.dreamteensaventurasocial.blogs.sapo.pt/) teve início em maio de 2014. O objetivo do presente estudo é compreender o conceito, a dinâmica, a extensão e alguns resultados preliminares do projeto Dream Teens, centrandose principalmente no estudo do processo e das experiências dos jovens. Este documento apresenta ainda um conjunto de recomendações para as políticas públicas.This article presents Dream Teens, a project which involves Portuguese adolescents from 11 to 18 years and provides a specific training and a support structure that allows their voices are heard and promote their participation in a variety of contexts and policy arenas in the areas of health, education and active citizenship. The Dream Teens project (webpage: http://dreamteens.aventurasocial.com/http://dreamteens.aventurasocial.com; blog in English: http://www.dreamteens2014-2015.blogspot.pt/; blog in portuguese: http://www.dreamteensaventurasocial.blogs.sapo.pt/), begun in May, 2014. The objective of this article is to understand the concept, the dynamic, the extent and some preliminary results of the Dream Teens project, focusing mainly on the process and on the experiences of young people. This paper also presents a set of recommendations concerning public policies

    Estudo das propriedades psicométricas das escalas de resiliência de Prince-Embury

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 4, n. 2 (2013). - p. 73-93.Este artigo tem como objectivo o estudo das propriedades psicométricas, a adaptação e a validação das Escalas de Resiliência de Prince-Embury (2006) para a população adolescente portuguesa, com idades entre os 15 e os 18 anos. Neste artigo é feita uma abordagem inicial à resiliência, factores de protecção, factores de risco e são ainda referenciadas questões sobre a avaliação e adaptação de instrumentos. Quanto ao estudo psicométrico das escalas foi observado um valor de alfa de Cronbach de 0,82 para a escala da Capacidade de Controlo, de 0,90 para a escala da Capacidade de relacionamento e de 0,91 para a escala da Reactividade Emocional. Os índices de ajustamento obtidos através da análise factorial confirmatória não se revelaram muito adequados para os modelos testados. Para o estudo da validade preditiva foi estabelecida a relação entre o consumo de álcool e drogas ilegais por parte dos adolescentes e os resultados nas três escalas, onde foi assim observada a existência de diferenças significativas na escala da Reactividade Emocional, em função dos diferentes níveis de consumo

    Resiliência e adolescência : estudo da relação entre factores de resiliência e qualidade de vida em adolescentes com deficiência motora

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    Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente. - ISSN 1647-4120. - V. 4, n. 2 (2013). - p. 119-139.Este estudo procurou analisar um conjunto de fatores associados à resiliência em adolescentes com deficiência motora em diferentes contextos sociais (familiar, escolar, comunidade e grupo de pares) e a sua relação com o bem-estar e qualidade de vida. O estudo foi constituído por uma amostra de 22 adolescentes com deficiência motora. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados foram duas escalas de resiliência - Healthy Kids Resiliency Assessment Module e Resiliency Scales for Adolescents, uma escala de avaliação de qualidade de vida – Instrumento Kidscreen – 52, e uma Checklist de Acontecimentos de Vida. Os resultados obtidos mostraram uma associação entre os diversos recursos internos e externos associados à resiliência e a qualidade de vida. Estes resultados apontam para a necessidade de sensibilização/formação dos principais agentes que participam na vida destes adolescentes no sentido de promoverem o seu bem-estar e qualidade de vida
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