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    A PROBLEMATIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONCEPÇÕES DAS PROFESSORAS E A TEORIA DE FREIRE

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    RESUMO: A pesquisa discute se os(as) professores(as) da Educação Infantil, na modalidade Pré-escola (4 a 5 anos), utilizam os princípios da problematização em sua prática pedagógica, identificando aproximações com a problematização de Freire e distanciamentos dela. Essa problematização teve sua fundamentação nos estudos desse autor e seus seguidores entre (1985- 2011). Para este trabalho, metodologicamente, optou-se pela abordagem qualitativa, de caráter descritivo, por meio de entrevistas semiestruturadas com oito professoras que atuam na Educação Infantil. Os resultados das entrevistas demonstraram que as professoras compreendem a importância do incentivo à curiosidade da criança e sua participação ativa na resolução dos problemas que surgem dos conteúdos abordados nos seus projetos pedagógicos. Também compreendem o valor de articular os conteúdos trabalhados com a realidade da criança, assumindo o papel de mediadoras nesse processo, o que as aproxima das ideias freirianas sobre problematização. Contudo, distanciam-se das ideias do autor quando compreendem a problematização como ato de perguntar e de responder perguntas, sem evidenciar o desenvolvimento da reflexão da criança sobre o mundo e as questões sociais que a cercam. Ademais, os temas estudados não são trazidos pelas crianças, mas partem dos projetos pedagógicos que são elaborados pela escola. PALAVRAS–CHAVE: Problematização. Educação Infantil. Prática pedagógica

    A PROBLEMATIZAÇÃO COM O ARCO DE MAGUEREZ NA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL II

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    Resumo: A pesquisa discute as possibilidades de utilização da Estratégia do Arco de Maguerez na Problematização dos conteúdos na disciplina de Ciências do ensino fundamental II. A mesma foi fundamentada nos estudos de Berbel (1999-2006), Delizoicov (2001) e Paulo Freire (1983-2005). Metodologicamente, optou-se pela abordagem qualitativa, de caráter descritivo, por meio de entrevistas semiestruturadas com duas professoras do ensino superior do curso de Ciências Biológicas, Licenciatura que já atuaram na educação básica. Os resultados demonstraram que a estratégia do Arco de Maguerez é uma grande potencializadora da problematização na disciplina de Ciências e requer por parte do professor, flexibilidade na seleção dos conteúdos e na organização do planejamento de ensino. Palavras-chaves: Problematização; Arco de Maguerez; Prática pedagógica; Ciências.

    PRÁTICAS PEDAGÓGICAS UTILIZADAS NA ALFABETIZAÇÃO E NO LETRAMENTO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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    : esse trabalho discorreu sobre as práticas pedagógicas utilizadas na alfabetização e no letramento de crianças com Transtorno do Espectro Autista – TEA e teve como objetivo principal analisar como são desenvolvidas as práticas pedagógicas utilizadas na alfabetização e no letramento desses alunos. Assim, a partir da pesquisa bibliográfica e de abordagem qualitativa, foram escolhidos três artigos na base de dados da Scielo e do Google Acadêmico, os quais abordavam essa temática. Tendo-os como suporte, realizou-se uma análise sobre os dados coletados na pesquisa de campo dos artigos pesquisados, identificando a concepção de alfabetização e de letramento das professoras pesquisadas, bem como as práticas pedagógicas realizadas para alfabetizar e letrar os alunos com TEA. Os resultados revelaram que os professores fazem uso de diferentes recursos, como: computador, brincadeiras, jogos e atividades lúdicas. Contudo, a pesquisa também revelou que, comumente, as estagiárias são as responsáveis por ensinar esses alunos. Em razão disso, entendeu-se a necessidade do envolvimento de todos os profissionais nesse processo, para que os alunos com TEA sejam inclusos plenamente na escola. Face ao exposto, destacou-se a importância da formação continuada de todos os profissionais que atuam na escola. PALAVRAS-CHAVE: Transtorno do Espectro Autista – TEA; Inclusão; Alfabetização; Práticas pedagógicas

    A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL I: COMO O ALUNO SE PERCEBE NESTE PROCESSO?

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    O texto discute a avaliação da aprendizagem sob o olhar do aluno e tem como objetivo principal: compreender a visão dos alunos do 5º ano do ensino fundamental I sobre o processo de avaliação da aprendizagem, ao qual foram submetidos durante a sua escolaridade. Para que este objetivo fosse alcançado, inicialmente fez-se um estudo teórico para melhor compreender sobre o tema proposto. Em seguida realizou-se uma pesquisa de campo por meio de entrevistas semiestruturadas com oito alunos de uma escola da rede municipal de Nova Veneza/SC. Diante da análise das respostas, percebeu-se que os alunos entrevistados compreendem a avaliação basicamente como a aplicação de provas ou de outros instrumentos formais ao final de um determinado período de estudos e parecem desconhecê-la como um importante instrumento de mediação para o processo de ensino-aprendizagem. Constatou-se ainda que para grande parte destes alunos a avaliação é motivo de ansiedade e que as experiências ruins fazem parte desse processo e, geralmente, estão ligadas ao baixo desempenho obtido na aprendizagem. Eles acreditam que a avaliação contribui com a aprendizagem, pois para realizá-la é fundamental estudo e dedicação. Diante disso foi possível perceber a influência da avaliação classificatória no processo educativo desses alunos. A análise desses resultados aponta para a necessidade de reflexão das práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas, bem como para um maior investimento na formação dos professores que atuam na educação básica.PALAVRAS-CHAVE: Avaliação. Processo ensino-aprendizagem

    OS DESAFIOS NA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS QUE DISPÕEM DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS EM SUA COMUNICAÇÃO

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    A presente pesquisa abordou os desafios da inclusão do surdo que utiliza Libras em sua comunicação em uma sociedade que tem como supremacia a Língua Oral. Para tanto, realizou-se um estudo teórico sobre as concepções de deficiência e do surdo na história, indicando as leis que amparam a Libras e a inclusão de seus usuários. Para compreender como se tem configurado esse cenário, a pesquisa se pautou metodologicamente em uma abordagem qualitativa e descritiva, mediante entrevistas semiestruturadas com quatro surdos, integrantes da Associação dos Surdos de Criciúma/SC, que utilizam Libras em sua comunicação. Os resultados obtidos enunciaram que os surdos enfrentam desafios diários para realizar suas atividades cotidianas. Isso ocorre porque, apesar das leis que asseguram a inserção da Libras na sociedade, na prática, esta realidade ainda está muito distante. O estudo também evidenciou a necessidade da consciência da comunidade em geral com relação ao respeito ao sujeito surdo, ao conhecimento da sua cultura e ao acolhimento à sua Língua. Em síntese, o uso da Libras em espaços e órgãos públicos, estabelecimentos comerciais e até mesmo nas famílias dos surdos ainda é um desafio que precisa ser superado para a sua inclusão e a sua acessibilidade.PALAVRAS CHAVE: Inclusão social. Comunicação. Libras. Surdos

    A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL I: COMO O ALUNO SE PERCEBE NESTE PROCESSO?

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    O texto discute a avaliação da aprendizagem sob o olhar do aluno e tem como objetivo principal: compreender a visão dos alunos do 5º ano do ensino fundamental I sobre o processo de avaliação da aprendizagem, ao qual foram submetidos durante a sua escolaridade. Para que este objetivo fosse alcançado, inicialmente fez-se um estudo teórico para melhor compreender sobre o tema proposto. Em seguida realizou-se uma pesquisa de campo por meio de entrevistas semiestruturadas com oito alunos de uma escola da rede municipal de Nova Veneza/SC. Diante da análise das respostas, percebeu-se que os alunos entrevistados compreendem a avaliação basicamente como a aplicação de provas ou de outros instrumentos formais ao final de um determinado período de estudos e parecem desconhecê-la como um importante instrumento de mediação para o processo de ensino-aprendizagem. Constatou-se ainda que para grande parte destes alunos a avaliação é motivo de ansiedade e que as experiências ruins fazem parte desse processo e, geralmente, estão ligadas ao baixo desempenho obtido na aprendizagem. Eles acreditam que a avaliação contribui com a aprendizagem, pois para realizá-la é fundamental estudo e dedicação. Diante disso foi possível perceber a influência da avaliação classificatória no processo educativo desses alunos. A análise desses resultados aponta para a necessidade de reflexão das práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas, bem como para um maior investimento na formação dos professores que atuam na educação básica.PALAVRAS-CHAVE: Avaliação. Processo ensino-aprendizagem

    O PORTFÓLIO COMO INSTRUMENTO AVALIATIVO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE PENSAM OS PAIS?

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    Este trabalho teve como intuito compreender a visão dos pais sobre o portfólio como instrumento avaliativo na Educação Infantil, percebendo suas possibilidades e limites. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa de cunho qualitativo e descritivo, realizando-se um estudo teórico e uma pesquisa de campo, sobre avaliação e seus instrumentos. A pesquisa de campo foi realizada em uma instituição do município de Nova Veneza/SC a partir de coleta de dados, realizada por meio de entrevista semiestruturada com 7 (sete) mães das crianças - na faixa etária de 1 a 3 anos – que frequentam as turmas de berçário e maternal desta escola. Os dados coletados na pesquisa indicaram que o portfólio utilizado nesta instituição é nomeado como pasta de atividade, tendo os mesmos objetivos. Os resultados da pesquisa também apontaram que as mães compreendem a pasta de atividade como um importante instrumento avaliativo na Educação Infantil. Entre as principais possibilidades destacaram que é possível, a partir das atividades, identificar características de seus filhos; que os objetivos do projeto desenvolvido pelo(a) professor(a) está claro e que os pais participam na realização de algumas das atividades expostas na pasta. Sobre os limites desse instrumento apontaram que não deve envolver apenas atividades no papel, pois existem outras estratégias que podem ser utilizadas como: fotos, atividades que envolvam texturas e registros. Como visto, embora a pasta de atividades necessite de algumas melhorias, trata-se de um importante instrumento avaliativo, possibilitando perceber a criança em todos os seus aspectos.PALAVRAS CHAVE: Avaliação. Educação Infantil. Portfólio

    Ensino de Ciências no 4º ano do Ensino Fundamental: reprodutivo ou problematizador? O que pensam os alunos?

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    O processo ensino-aprendizagem vem sendo tema de estudo por diversos pesquisadores no cenário atual da educação, incitando as discussões sobre a importância da problematização das práticas pedagógicas. Foi pensando nessa perspectiva que a presente pesquisa teve como objetivo analisar se os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental formulam problematizações nas aulas de Ciências. Com o propósito de aprofundar a concepção problematizadora, dedicou-se ao estudo teórico das obras de Paulo Freire e de Delizoicov, Angotti e Pernambuco, que vêem na problematização a possibilidade da construção de novos saberes por meio de uma prática pedagógica interativa. Realizou-se ainda uma pesquisa de campo em uma escola pública municipal de Criciúma, por meio da observação de duas aulas de Ciências além da entrevista com sete alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. Os resultados indicaram que os alunos não formulam problematizações durante ou após a aula de Ciências e suas posturas distanciam-se da Problematização da educação proposta por Paulo Freire e Delizoicov, Angotti e Pernambuco, pois ainda estão inseridos num processo de ensino que visa à reprodução dos conteúdos prejudicando sua formação como sujeitos críticos e reflexivos, os colocando na posição de expectadores e não participantes ativos na apropriação do conhecimento.PALAVRAS-CHAVE: Problematização. Conhecimento. Aluno. Ciência

    OS DESAFIOS DOS GESTORES AO ORIENTAR OS PROFESSORES NOS PROCESSOS AVALIATIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

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    O presente artigo é o resultado de uma pesquisa que buscou analisar os desafios dos gestores ao orientar sobre o processo avaliativo em instituições pública e privada da Educação Infantil. Como procedimento metodológico, a investigação utilizou-se da pesquisa de campo de caráter qualitativo e descritivo, em que foram entrevistadas duas gestoras de redes pública e privada, localizadas no município de Criciúma – SC. Os resultados da pesquisa revelaram que os principais desafios das gestoras na orientação ao processo avaliativo na Educação Infantil referem-se à orientação constante dos procedimentos avaliativos para as professoras novas, devido à rotatividade, como também às dificuldades na orientação da escrita do registro avaliativo. Dentre esses, um dos maiores desafios consiste no modo de registrar as fragilidades da criança no parecer descritivo. Neste sentido, entende-se que o gestor, ao assumir a responsabilidade de sua função, deve adotar postura ética, essencial ao funcionamento da instituição, principalmente nas orientações pedagógica às professoras, pois a atuação docente revela a qualidade da educação da instituição e materializa o seu Projeto Político Pedagógico.Palavras-chave: Avaliação. Gestão. Educação Infantil

    UTILIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA DO ARCO DE MAGUEREZ NA PROBLEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS NA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL II

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    Resumo: A pesquisa discute as possibilidades de utilização da Estratégia do Arco de Maguerez na Problematização dos conteúdos na disciplina de Ciências do ensino fundamental II. Para a sua realização, utilizou-se os PCN’s (1997), a PC-SC (2014), e os estudos de Berbel e Colombo (2007), Bach e Carvalho (2009) e Paulo Freire (1979-1987). Metodologicamente, optou-se por um estudo teórico e por uma pesquisa de campo de uma abordagem qualitativa, de caráter descritiva e participante, que ocorreu através de observações de aulas de Ciências e aplicação prática do Arco de Manguerez. Os resultados demonstraram que essa estratégia de ensino possibilita a criação de aulas de Ciências mais significativas para os alunos, que se tornam sujeitos mais ativos, autônomos, reflexivos e críticos. Palavras-chave: Ensino de ciências. Problematização. Arco de Maguerez
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