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Influência do padrão postural segundo o método Godelieve Denys-Struyf na dor e na depressão pós-parto no puerpério imediato
O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o padrão postural, de acordo com o método Godelieve Denys-Struyf (GDS), a depressão pós-parto e ador em mulheres no puerpério imediato. Foi realizado um estudo transversal com 29 mulheres no período de 1 a 3 dias após o parto. A depressão foi avaliada por meio da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) e a dor pela Escala Visual Numérica de dor (0=ausência de dor, 10=pior dor possível). O padrão postural foi categorizado de acordo com o plano do desvio da postura:axial (posturas ântero-medial, póstero-medial, ânteroposterior e póstero-anterior), relacional (posturas ânterolateral e póstero-lateral) ou misto, considerando membros superiores e inferiores. Como resultados, as mulheres, entre 19 e 41 anos de idade, apresentaram índice de massa corporal entre 21,4 e 43,8 kg/m2. A pontuação na EPDS variou de 10 a 26 pontos. 52% das mulheres relataramsentir dor, porém a pontuação na escala de dor foi similar nos três grupos de padrão postural (p=0,77) e não houve correlação com a pontuação na EPDS (p=0,88). Os padrões posturais apresentados foram: misto (45%), relacional (38%) e axial (17%). A pontuação da EPDS foi maior para o grupo de padrão postural relacional, em comparação com o axial (20,45±1,63 vs 15,00±3,24; p=0,01). Como conclusão, o padrão postural misto foi o mais frequente entre as mulheres. O grupo com padrão postural relacional (posturas ântero-lateral e pósterolateral) apresentou maior pontuação na EPDS que o axial. Não houve associação entre o padrão postural e a pontuação na escala de dor ou entre a dor e a depressão. This study aimed to evaluate the relation between the postural pattern according to the Godelieve Denys-Struyf (GDS) method with postpartum depression and pain in immediate postpartum women. A cross-sectional study was conducted, including 29 women at 1–3 postpartum days. The Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) assessed depression and Visual Numerical Scale assessed pain score (from 0=no pain to 10=the most intense pain). Postural pattern was categorized into groups according to the deviation plane: axial (anteromedial, posteromedial, anteroposterior This study aimed to evaluate the relation between the postural pattern according to the Godelieve Denys-Struyf (GDS) method with postpartumdepression and pain in immediate postpartum women. A cross-sectional study was conducted, including 29 women at 1–3 postpartum days. The Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) assessed depression and Visual Numerical Scale assessed pain score (from 0=no pain to 10=the most intense pain). Postural patternwas categorized into groups according to the deviation plane: axial (anteromedial, posteromedial, anteroposteriorEl objetivo de este estudio fue evaluar la relación entre el patrón postural según el método Godelieve Denys-Struyf (GDS), la depresión postparto y el dolor en mujeres en el puerperio inmediato. Se realizó un estudio transversal con 29 mujeres en el período entre 1 y 3 días después del parto. Se evaluaron la depresiónmediante la Escala de Depresión Postparto de Edimburgo (EPDS) y el dolor mediante la Escala Numérica Visual del Dolor (0=ningún dolor, 10=dolor intenso). El patrón postural se categorizó según el plano de la alteración postural: axial (planos anteromedial, posteromedial, anteroposterior y posteroanterior), relacional (planos anterolateral y posterolateral) o mixto considerando tanto las extremidades superiores como las inferiores. Los resultados mostraron que lasmujeres, de entre 19 y 41 años de edad, tenían un índice de masa corporal entre 21,4 y 43,8 kg/m2. La puntuación de la EPDS osciló entre 10 y 26 puntos. El 52% de las mujeres declararon sentir dolor, pero la puntuación en la escala de dolor fue similar en los tres grupos de patrones posturales (p=0,77) y no hubo correlacióncon la puntuación de la EPDS (p=0,88). Los patrones posturales presentados fueron mixto (45%), relacional (38%) y axial (17%). La puntuación de la EPDS fue mayor en el grupo de patrón postural relacional en comparación con el axial (20,45±1,63 vs. 15,00±3,24; p=0,01). Se concluye que el patrón postural mixto fue el más frecuenteentre las mujeres. El grupo con un patrón postural relacional (planos anterolateral y posterolateral) obtuvo mayores tasas en la EPDS que el axial. No hubo asociación entre el patrón postural y la puntuación en la escala de dolor ni entre el dolor y la depresió
Dois dispositivos facilitadores da percepção da contração do assoalho pélvico na posição sentada em mulheres com incontinência urinária: análise comparativa
| Las herramientas de apoyo pueden ayudar en lapercepción de la contracción de los músculos del suelo pélvico(SP), que no siempre es fácil de obtener su medición. El objetivo deeste estudio fue comparar si dos tipos diferentes de herramientasayudan a las mujeres con disfunción muscular del SP a contraerestos músculos en posición sentada. Para ello, se realizó un estudiotransversal con 37 mujeres con incontinencia urinaria (IU) de esfuerzoo mixta. Primero, las participantes realizaron tres contraccioneslibres de los músculos del SP sentadas en una silla, sin el usode herramientas de apoyo. Luego, realizaron tres contraccionesutilizando cada uno de los dos dispositivos de apoyo: almohadillasde arena y espuma cilíndrica, que brindan apoyo isquiático yperineal, respectivamente. Las participantes deberían asignar unapuntuación de 1 a 5 cuanto a su percepción de la contracciónmuscular del SP, de la facilitación de la contracción (cuanto mayorsea la puntuación, mejor será el resultado) y la incomodidad conla herramienta (cuanto mayor sea la puntuación, mayor serála incomodidad) en comparación con las contracciones libres.Los principales resultados encontrados apuntan que el uso de laalmohadilla cilíndrica fue similar al de las almohadillas de arena encuanto a su percepción de la contracción de los músculos del SP(2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34), y la facilitación de la contracción(3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), así como la incomodidad (1,83±1,23vs. 1,5±1,16; p=0,20). El 57% de las participantes informó preferir lasalmohadillas de arena. Se concluyó que tanto las almohadillas dearena (apoyo isquiático) como la espuma cilíndrica (apoyo perineal)mejoraron la percepción y la facilitación de la contracción musculardel SP en posición sentada de mujeres con disfunción muscular delSP en comparación con la ausencia de la herramienta, sin embargo,hay no hubo diferencia entre las herramientasContraction of pelvic floor muscles (PFM) may be difficult. The use of support devices may facilitate perception of contraction. Therefore, the objective of this study was to compare women’s perception of PFM contraction during the use of two different support devices on women with PFM dysfunction in sitting position. This was a cross-sectional study. Thirty-seven women with stress or mixed urinary incontinence (UI) performed three free contractions of PFM sitting on a chair, followed by three contractions using each one of the support devices (sand pads and a cylindrical shaped foam, which provide sciatic and perineal support, respectively). Women scored from 1 to 5 the perception of PFM contraction, the perception of facilitation of contraction (higher grades indicated better results) and the discomfort (higher grades indicate more discomfort) compared to free contraction. As main results, we found that the cylindrical shaped foam was similar to sand pads for perception of PFM contraction (2.84±1.61 vs. 3.19±1.43; p=0.34) and perception of facilitation of contraction (3.38±1.34 vs. 3.19±1.54; p=0.61) as well as for their discomfort (1.83±1.23 vs. 1.5±1.16; p=0.20). 57% of women reported to prefer sand pads. We concluded that both sand pads (sciatic support) and the cylindrical shaped foam (perineal support) improved perception of PFM contraction and of facilitation of contraction in sitting position for women with PFM dysfunction compared to no device, with no difference between the two devices.O uso de dispositivos de suporte pode facilitar a percepção para a contração dos músculos do assoalho pélvico (AP), a qual nem sempre é fácil de ser realizada. O objetivo deste estudo foi comparar a percepção da contração dos músculos do AP durante o uso de dois dispositivos de suporte diferentes em mulheres com disfunção dos músculos do AP na posição sentada. Foi um estudo transversal realizado com 37 mulheres com incontinência urinária (IU) de esforço ou mista. As mulheres realizaram três contrações livres dos músculos do AP, ou seja, sem o uso de dispositivos de suporte, sentadas numa cadeira, seguidas por três contrações utilizando cada um dos dois dispositivos de suporte (almofadas de areia e uma espuma cilíndrica, que fornecem apoio isquiático e perineal, respectivamente). As mulheres atribuíram uma nota de 1 a 5 para a percepção que tiveram da contração dos músculos do AP, para a percepção de facilitação de contração (notas mais altas indicavam melhores resultados) e para o desconforto com o dispositivo (altas mais notas indicavam mais desconforto) em comparação às contrações livres. Como resultados principais, encontramos que a almofada cilíndrica foi similar às almofadas de areia para a percepção da contração dos músculos do AP (2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34) e para a percepção da facilitação da contração (3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), assim como para o desconforto (1,83±1,23 vs. 1,5±1,16; p=0,20). 57% das mulheres relataram preferir as almofadas de areia. Concluímos que tanto as almofadas de areia (apoio isquiático) quanto a espuma cilíndrica (apoio perineal) melhoraram a percepção da contração e a percepção da facilitação da contração dos músculos do AP na posição sentada em mulheres com disfunção dos músculos do AP comparado a ausência do dispositivo, mas sem diferença entre os dispositivos
Quality of life of critically ill patients in a developing country: a prospective longitudinal study
Noninvasive positive pressure ventilation after extubation: features and outcomes in clinical practice
RESUMOObjetivo:Descrever o uso de ventilação não invasiva com pressão positiva pós-extubação na prática clínica da unidade de terapia intensiva, e identificar os fatores associados à falência da ventilação não invasiva com pressão positiva.Métodos:Este estudo prospectivo de coorte incluiu pacientes com idade ≥ 18 anos admitidos consecutivamente à unidade de terapia intensiva e submetidos à ventilação não invasiva com pressão positiva dentro de 48 horas após sua extubação. O desfecho primário foi falência da ventilação não invasiva com pressão positiva.Resultados:Incluímos um total de 174 pacientes. A taxa global de uso de ventilação não invasiva com pressão positiva foi de 15%. Dentre todos os pacientes que utilizaram ventilação não invasiva com pressão positiva, em 44% o uso ocorreu pós-extubação. A taxa de falência da ventilação não invasiva com pressão positiva foi de 34%. A média de idade (± DP) foi de 56 ± 18 anos, sendo que 55% dos pacientes eram do sexo masculino. Os dados demográficos, níveis basais de pH, PaCO2 e HCO3 além do tipo de equipamento utilizado foram similares entre os grupos. Todos os parâmetros finais de ventilação não invasiva com pressão positiva foram mais elevados no grupo que apresentou falência da ventilação não invasiva com pressão positiva (pressão inspiratória positiva nas vias aéreas - 15,0 versus 13,7cmH2O; p = 0,015; pressão expiratória positiva nas vias aéreas - 10,0 versus8,9cmH2O; p = 0,027; e FiO2 - 41 versus33%; p = 0,014). O grupo que teve falência da ventilação não invasiva com pressão positiva teve tempo médio de permanência na unidade de terapia intensiva maior (24 versus 13 dias; p < 0,001), e taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva mais elevada (55 versus 10%; p < 0,001). Após adequação, o modelo de regressão logística permitiu afirmar que pacientes com pressão inspiratória positiva nas vias aéreas ≥ 13,5cmH2O no último dia de suporte com ventilação não invasiva com pressão positiva tiveram risco três vezes maior de se tornarem casos de falência da ventilação não invasiva com pressão positiva, do que os pacientes que tiveram pressão inspiratória positiva das vias aéreas < 13,5 (OR = 3,02; IC95% = 1,01 - 10,52; p = 0,040).Conclusão:O grupo com falência da ventilação não invasiva com pressão positiva teve tempo de permanência na unidade de terapia intensiva maior, além de uma taxa de mortalidade mais elevada. A análise de regressão logística identificou que pacientes com pressão inspiratória positiva nas vias aéreas ≥ 13,5cmH2O no último dia de suporte ventilatório não invasivo tiveram risco três vezes maior de apresentar falência da ventilação não invasiva com pressão positiva