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    Estudo clínico-epidemiológico dos casos suspeitos e confirmados de vírus Chikungunya no Estado de Mato Grosso no período de Janeiro de 2016 a Maio de 2017

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    A febre de chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae, transmitido pela fêmea dos mosquitos do gênero Aedes, incluindo A. aegypti e A. albopictus. O período de incubação no ser humano pode variar de 1-12 dias. A principal manifestação clínica é a febre de início agudo, acompanhada de artralgia, mialgia, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A maioria dos pacientes apresenta recuperação após a fase aguda da doença, porém podem persistir alguns sintomas por semanas ou meses, principalmente artralgia intensa. Diagnóstico pode ser realizado por método laboratorial ou clínico-epidemiológico. Considerando o amplo espectro clinico e o aumento recente do número de casos da doença, este trabalho objetiva descrever as características clínicoepidemiológicas dos casos suspeitos e/ou confirmados de infecção pelo (CHIKV) no Estado de MT, no período de janeiro de 2016 a maio de 2017. Foram incluídos 1558 casos suspeitos, sendo 1342 casos confirmados e 216 descartados. No ano de 2016 foram investigados 144 casos, sendo 46 confirmados e 98 descartados. Já em 2017 foram investigados 1414 casos, com 1296 casos confirmados de CHK e 118 descartados. Houve maior número de casos em mulheres e na idade adulta. Quanto ao diagnóstico, 1011 obtiveram diagnóstico clínicoepidemiológico e 330 por método laboratorial. A maioria dos casos foram autóctones. Sinais/sintomas mais relatados foram febre, mialgia, cefaleia e artralgia intensa. Assim, podemos concluir que houve uma epidemia de Chikungunya em 2017 em MT, que os casos notificados foram, principalmente, por método clinico-epidemiológico. Grande proporção dos pacientes apresentaram artralgia intensa, cefaleia, febre e mialgia
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