726 research outputs found

    Accidentes de trabajo y su impacto en un hospital en el norte de Portugal

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    In order to describe the accidents at work in a hospital in northern Portugal and analyze its main impact in the period 2008 to 2010, we conducted a retrospective cross-sectional study. The information was obtained using the registration notification of accidents at work for 387 workers. The higher prevalence of accidents fell in superior health technician (56.1%) in workers of the female gender (81.9%) in the age group 30-39 years (37.2%), with higher education to the 12th years (55.8%), working in shifts (72.4%) and inpatient services (35.9%). The main cause was the needle stick (45.7%) and the lesion was mainly in the hands (37.5%). The wounds (32.6%) were the most frequent type of injury, followed by sprains and strains (23%). Resulted in absence from work 27.4%, with the sprains and strains the main reason. Preventive strategies should be adopted aiming at the promotion of health of health professionals

    Identificação de limitação para o exercício e atividades de vida diária em doentes com dpoc

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    A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença caracterizada pela limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos, causada principalmante pelo tabagismo. A DPOC é descrita como uma doença com consequências sistémicas, com perda progressiva da condição física e da força muscular, que associadas à dispneia gera nestes doentes importantes limitações na capacidade funcional. A capacidade funcional é definida como a tolerância ou a capacidade de uma pessoa para realizar determinada atividade, seja esta uma atividade desportiva ou de vida diária. Analisar a capacidade funcional em doentes em doentes com diagnóstico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e identificar limitação para o exercício e actividades de vida diária nestes doentes. Foram avaliados 31 doentes, seguidos na consulta de pneumologia do Centro Hospitalar Nordeste -. Unidade de Bragança, com idades compreendidas entre 52 e 79 anos. Os critérios de inclusão foram: ter diagnóstico de DPOC, ter realizado prova de marcha de seis minutos e ter realizado espirometria. A Informação foi obtida recorrendo aos registos informatizados da prova de marcha e do teste de espirometria, realizados entre 1 Janeiro de 2009 a 1 de Maio de 2010, por uma técnica de cardiopneumologia. A recolha de dados foi realizada durante uma semana no Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar do Nordeste, após as 18 horas, por uma das investigadoras, que introduziu e codificou em base de dados do programa SPSS®. Dos 31 doentes avaliados 22 eram do género masculino e 9 feminino, com uma média de idade de 68,8 anos, 16 eram ex-fumadores e 1 fumador activo, verificando-se uma diferença estatisticamente significativa nos hábitos tabágicos e o género (p> 0,00), o Índice Médio de Massa Corporal foi de 27,12 Kg/cm2 +/- 4,3 Kg/cm 2. Percorreram em média uma distância de 344m, variando entre o mínimo de 45m e máximo de 595m. A média do Volume Expiratório Máximo (VEMS) ao 1º segundo nos homens foi de 72,6% e nas mulheres foi de 47,1% apresentando uma média total de 52,23% +/-20,4%. Dos 31 participantes 17 apresentavam um grau de obstrução grave, sendo 13 dos homens. Tiveram necessidade de interromper a prova 7 pessoas. Os valores de Saturação Arterial de Oxigénio variaram entre 81 e 96%. Cerca de 58% não necessitou de Oxigénio no início da prova e no final aproximadamente 75% necessitou. A percepção média que os doentes tem da sua dificuldade respiratória, antes e após a prova de marcha, foi maior nos homens do que nas mulheres 2,64 e 4,55 nos homens e e 1,66 e 3,5 nas mulheres respectivamente. No nosso estudo os doentes com DPOC percorreram uma média de 344 metros o que sugere uma limitação para o exercício físico e para as actividades de vida diária. O género masculino evidenciou maior grau de obstrução e média de percepção de dispneia antes da prova de marcha mais elevada. O exercício e as actividades de vida diária em doentes com DPOC devem ser feito de forma individualizada tendo em conta as suas limitações funcionais

    Transporte inter-hospitalar do doente crítico: a realidade de um hospital do nordeste de Portugal

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    Background: The need to transfer patients between health institutions is an unquestionably current subject. Objective: To characterize the supervision of patients during inter-hospital transport. Methodology: Retrospective cross-sectional study. The study included 184 patients from an emergency department in the northeast region of Portugal who were transferred between hospitals under the supervision of the service’s team between November 2015 and October 2016. Results: Among the transferred patients, 58.7% were men; 33.2% were aged 71-80 years; the most common diagnosis was neurological disease (31.5%); 15.8% of them had a risk score 0-2; 45.7% a risk score 3-6; 18.5% had a risk score ≥7; and 20.1% had a risk score <7 and item scoring 2 points. They were supervised by a nurse (77.2%) or by a physician and a nurse (22.8%). Conclusion: The risk score influences the type of supervision during inter-hospital transport. Most patients with a higher risk score were supervised by a physician and a nurse.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Úlceras por presión en la cara en pacientes sometidos a ventilación no invasiva hospitalizados en cuidados intermédios

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    A úlcera da face é uma das complicações mais frequentes associada à prática de ventilação não invasiva ( VNI). Objetivos: Determinar a frequência de úlceras da face em doentes internados numa unidade de cuidados intermédios (UCI) submetidos a VNI e identificar fatores associados. Metodologia: Estudo prospetivo realizado entre setembro e dezembro de 2015. Critérios de inclusão: idade ≥ 18 anos, internamento em UCI, com VNI e sem úlcera da face na admissão, resultando numa amostra de 30 participantes. Os dados foram obtidos através de um questionário, da escala de Braden e de Glasgow. Resultados: A frequência de úlcera foi de 26,7%, 16,7% de grau II e o tempo de aparecimento médio de 3,3 dias. Predominou o género masculino 70,0%, a média de idade foi 74,2 anos. Doentes submetidos a mais horas de VNI por dia, maior número de dias de VNI e mais dias de internamento apresentaram frequência superior de úlceras. Conclusão: O número de horas de VNI aumenta a frequência de ulceras por pressão (UP), sugere-se a interrupção dos períodos de utilização.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Comparação entre as taxas de cesarianas entre Brasil e Portugal

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    Desde 1985, a comunidade médica internacional considera que a taxa ideal de cesariana seria entre 10% e 15%. Baseada em pesquisas mais recentes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) conclui que taxas de cesarianas superiores a 10% não estão associadas com redução de mortalidade materna e neonatal e que é preciso avaliar critérios específicos para a indicação médica do parto abdominal, já que este tipo de parto pode causar complicações significativas, sendo por vezes permanentes, assim como sequelas ou morte. Diante disto, objetivou-se analisar e comparar o cenário obstétrico no Brasil e em Portugal, referente às taxas de cesarianas apresentadas por estes países. Método: Trata-se de um trabalho descritivo, produzido através de uma revisão da literatura, com colheita de dados nas bases: DATASUS e PORDATA. Resultados: Observou-se um número elevado de cesarianas nos dois países em relação ao que é considerado ideal pela OMS e um crescente aumento desse número ao longo dos anos pesquisados: Brasil (37,22 % em 1999 e 56,74% em 2013); Portugal (26,83% e 35,55% nos mesmos anos). Nota-se que apesar de os dois estarem fora dos parâmetros esperados, a situação do primeiro é ainda mais preocupante. O Ministério da Saúde do Brasil publicou a Portaria n 306, de 28 de março de 2016, sobre este tema, por detetar a necessidade de intervenção para diminuir o que chamam de Epidemia de cesarianas. Conclusão: É fundamental a conscientização de médicos, enfermeiros e demais profissionais sobre as consequências reais da decisão pelo parto cirúrgico.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Gestão da dor em obstetrícia: um contributo de enfermagem obstétrica para uma experiência positiva de parto.

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    identificar as ações de enfermagem relativamente à gestão da dor que concorrem para uma experiência positiva de parto .Estudo transversal e correlacional, com uma amostra de 57 enfermeiros, de dois serviços de obstetrícia no Norte de Portugal. Foram excluídos os questionários incompletos, restando para a análise final 25. Foi aplicado um questionário adaptado de Sousa, (2009), constituído por duas partes: a primeira dizia respeito às variáveis independentes e a segunda à informação dos enfermeiros sobre as técnicas não farmacológicas (TNF) no controlo da dor. A análise estatística foi realizada no programa Numbers da Mac, versão 5.1. Resultados: mais de metade dos participantes não possui formação específica acerca da gestão da dor, mas 76% refere o uso das técnicas alternativas em mais de 50% das parturientes. Aproximadamente 33% não utiliza nenhuma das técnicas preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros. Outros 48% informa que, se puder usar a epidural, não utiliza nenhuma outra técnica. Discussão: A partir dos dados apresentados pode-se observar que, ainda que o Plano Nacional de Controlo da Dor, trouxesse, em 2008, a sensibilização das Escolas Superiores de Enfermagem para a necessidade de melhorar a formação, pré e pós-graduada, na abordagem da dor1, 60% dos participantes deste estudo não foram contemplados com nenhuma formação específica sobre dor e técnicas não farmacológicas de controlo da dor. Seja durante a graduação, especialização ou em cursos de atualização em obstetrícia, esta parcela dos profissionais não foi preparada para lidar com a dor no trabalho de parto com o uso das técnicas não farmacológicas.Vale ressaltar que, mesmo sem a formação específica, a percentagem da utilização das técnicas não farmacológicas é significativa, apesar de limitada. Significativa, pois 76% refere o uso das TNF em pelo menos 50% das utentes, que seria o ideal segundo a OMS. Limitada, pois apenas, das técnicas recomendadas pela Ordem do Enfermeiros, são utilizadas sendo a massagem por 47% dos profissionais e a musicoterapia por 20%. E curiosamente, 33% dos Enfermeiros ESMO refere não utilizar nenhuma das técnicas sugeridas pela Ordem dos Enfermeiros. Conclusões: O enfermeiro obstetra é considerado pela Organização Mundial da Saúde como um dos pilares da Humanização do Nascimento. O seu papel na gestão da dor transcende a aplicação das terapias alternativas e das terapias de controlo da dor no intuito de auxiliar a parturiente a dar um novo sentido à dor experimentada a fim de proporcionar uma experiência positiva de parto. Este estudo demonstrou que, ainda que a formação acerca da gestão da dor em obstetrícia apresente algumas limitações, vale destacar o empenho dos enfermeiros ESMO em prestar ações de cuidado na gestão da dor que concorrem para uma experiência positiva de parto. Assim, este estudo ainda identifica a necessidade de intervenções com vista à melhoria da práxis acerca da gestão da dor, no que respeita às diretrizes globais pela Humanização.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O enfermeiro ESMO e a dor em obstetrícia

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    O medo do parto vaginal, frequentemente relacionado com a dor, contribui para a situação obstétrica contemporânea em Portugal, que apresentou 33,1% dos nascimentos através de cesariana, em 2016. O estudo da dor em obstetrícia tem a responsabilidade de desmisDficar a supervalorização do medo da dor e as suas repercussões, principalmente no final da gestação com a proximidade do parto2. Desta forma, o controlo da dor em obstetrícia é, também, uma importante ferramenta para a humanização do parto e nascimento, como preconiza a OMS3. IdenDficar a informação dos Enfermeiros ESMO acerca das técnicas não farmacológicas no controlo da dor em obstetrícia; IdenDficar a prevalência de aplicação das técnicas não farmacológicas no controlo da dor em obstetrícia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A prevalência de aplicação das técnicas não farmacológicas no controlo da dor em obstetrícia

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    No sentido de auxiliar as mulheres na experiência do parir, a analgesia tem sido uma forte aliada por viabilizar o parto sem dor. Apesar da eficácia no alívio da dor, a analgesia farmacológica resulta num prolongamento do tempo da segunda fase do trabalho de parto, além de elevar o número de partos instrumentalizados. Objetivo: Identificar a prevalência de aplicação das técnicas não farmacológicas no controlo da dor. Métodos: Estudo transversal e inferencial. Amostra constituída por 57 enfermeiros especialistas, de dois serviços de obstetrícia no Norte de Portugal. Excluíram-se os questionários incompletos, restando para a análise final 25. Foi aplicado um questionário adaptado de Sousa, (2009). Para avaliar a prevalência da aplicação das técnicas não farmacológicas (TNF) foi colocada a questão: No seu exercício profissional aplica técnicas não farmacológicas no controlo da dor em obstetrícia? “sempre”, “em pelo menos 50% das pacientes” e “nunca”. A análise estatística foi realizada no programa Numbers da Mac, versão 5.1. Resultados: A prevalência de aplicação das TNF foi realizada por 32% dos enfermeiros especialistas a todas as parturientes. Aproximadamente 44% referiram usar as TNF em pelo menos metade das parturientes. Menos de um quarto dos enfermeiros referiu nunca ter aplicado as técnicas não farmacológicas em nenhuma parturiente.Os enfermeiros com mais tempo de profissão (> 16 anos) foram os que mais aplicaram as TNF, verificando-se uma associação forte (R2= 0,91) entre ter mais anos de profissão e aplicação da TNF. Discussão: É importante salientar que a prevalência de aplicação das TNF é significativa, pois 76% refere o uso das TNF em pelo menos 50% das utentes, que seria o ideal segundo a OMS. Relativamente à correlação entre o Tempo de profissão e a Frequência de aplicação das TNF, pode-se observar que não há correlação entre estas duas variáveis. Tendo em vista que o esperado seria que, com o passar do tempo, o profissional deixasse de realizar com apreço as suas atividades específicas, seja pela carga de trabalho ou desvio de função. Conclusões: A maioria dos enfermeiros aplica as técnicas não farmacológicas em pelo menos 50% das parturientes, em consonância com o preconizado pela Ordem dos Enfermeiros, havendo uma parcela que nunca as aplica. É necessário incentivar a educação contínua nos serviços de obstetrícia e atualização sobre as condutas, baseadas em evidências científicas, e conscientizar quanto à importância deste profissional como agente de mudança na forma de parir e nascer. Descritores: enfermeiros especialistas; formação; técnicas não farmacológicas; controlo da dor; obstetrícia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O Enfermeiro especialista e o controlo da dor em obstetrícia em Portugal

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    O medo da dor do parto contribui para o cenário obstétrico contemporâneo português, que apresentou 33,1% de cesarianas, em 2016. Objetivos: identificar o conhecimento dos profissionais sobre técnicas não-farmacológicas no controlo da dor; identificar a frequência de aplicação das TNF e, identificar a TNF prevalente. Metodologia: Estudo transversal descritivo a partir da aplicação de questionário aos Enfermeiros ESMO sobre as TNF. Conclusões: A pesquisa apontou um conhecimento limitado por parte dos profissionais acerca das técnicas não-farmacológicas no controlo da dor. A maioria dos profissionais utiliza das TNF em pelo menos 50% das pacientes. Sobre as TNF utilizadas pela equipa pesquisada, destaca-se a técnica de massagem. Concluímos, desta forma, que há necessidade de capacitação e atualização profissional acerca das técnicas não-farmacológicas no controlo da dor em Obstetrícia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Relationship between childhood maltreatment and geriatric depression: the mediator effect of personality traits.

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    Childhood maltreatment is an important factor associated with adverse mental health outcomes including geriatric depression and the "big five" personality characteristics. The objective of this study was to evaluate a model where personality characteristics mediate the relationship between childhood maltreatment and geriatric depression. In this cross-sectional study, elderly subjects from socioeconomically disadvantaged neighborhoods of Porto Alegre, Brazil (n = 260) completed the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ), NEO-Five Factor Inventory (NEO-FFI), and Mini International Neuropsychiatric Interview 5.0 (MINI plus). We used structural equation modeling (SEM) to evaluate the mediation hypothesis. The five personality factors (neuroticism, extraversion, agreeableness, openness, and conscientiousness) were related to childhood maltreatment and depression. Mediation analysis revealed that neuroticism and extraversion are complete mediators, agreeableness and conscientiousness are partial mediators, and openness is not a mediator. These findings support the hypothesis in which childhood maltreatment is associated with geriatric depression and mediated by personality factors. These results suggest that reducing the maladaptive personality trait in elderly people who suffered childhood maltreatment could prevent geriatric depression
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