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Análise histórica e perspectivas da economia brasileira
Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, 2015.Até meados da década de 30, o modelo neoclássico era o modelo dominante do pensamento econômico, em que se acreditava em um equilíbrio geral através do livre mercado. Diante da crise de 1929, Keynes dá início a uma revolução no pensamento, opondo-se às ideias da economia neoclássica de estabilidade. A partir daí, dá-se início a um debate com relação à maneira sobre a qual a economia era conduzida, e, principalmente sobre qual seria o papel do Estado diante da crise. No entanto, este debate é estendido para além da forma pela qual o processo de desenvolvimento econômico dos países acontecia e o porquê do subdesenvolvimento. Entra em evidência a segregação mundial entre países dominantes - desenvolvidos - e dos países periféricos - em desenvolvimento, ou subdesenvolvidos.
Este trabalho visa estudar o processo do desenvolvimento econômico brasileiro, com ênfase na teoria de Rostow (1960) desenvolvida em seu livro Etapas do desenvolvimento econômico: um manifesto não comunista em que ele traça uma trajetória pela qual os países passariam no seu processo de modernização através de cinco estágios: sociedade tradicional, pré-condições para o arranco, arranco/decolagem, maturidade, consumo de massa. O foco do trabalho está na observação das condições históricas que levaram à provável decolagem da economia brasileira e também sobre os fatores de entrave ao crescimento e à saída do país do subdesenvolvimento