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    O BRIC na política externa do governo Lula (2003-2010) : do conceito à coalizão

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2013.A ordem internacional pós-Guerra Fria é instável, transitória e complexa. Coexistem elementos de unipolaridade e de multipolaridade. No âmbito militar, por exemplo, a superioridade norte-americana é incontestável. No plano econômico, no entanto, há uma maior difusão de poder, processo que se estende desde a década de 1970. Nos anos 2000, deu-se destaque ao lugar dos países emergentes nesse processo de desconcentração. Mais especificamente, chamou a atenção o potencial de crescimento de Brasil, Rússia, Índia e China, unidos sob o acrônimo BRIC no ano de 2001 pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O’Neill. Segundo o grupo de investimentos, os BRICs superariam as economias do atual G-7 nas próximas décadas, alterando o panorama econômico internacional. Em paralelo ao conceito econômico, surgiu o agrupamento político formado pelos quatro países. Brasil e Rússia foram os principais articuladores para que o mecanismo tomasse forma, a partir de 2006, e para que houvesse a elevação do nível de diálogo em 2009, com a I Cúpula BRIC. Este trabalho tem como objetivo compreender os objetivos da política externa do governo Lula (2003-2010) na construção e no fortalecimento do mecanismo inter-regional. A hipótese apresentada é a de que a diplomacia brasileira engajou-se na iniciativa BRIC com o intuito de reforçar a transição para uma ordem multipolar pautada pelo multilateralismo da reciprocidade. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTThe post Cold War international order is instable, transitory and complex. Unipolar and multipolar characteristics coexist With regard to the military power, the American superiority is undeniable. In the economic field, however, there has been a process of power redistribution since the 1970s. In the last decade, the role of the emergent nations in this process of power diffusion was especially remarkable. More specifically, the growth potential of Brazil, Russia, India and China was noticed by academics and economists. Thus, Jim O’Neill, the chief economist of Goldman Sachs, created the acronym BRIC in 2001. According to the investment bank, the BRICs will surpass G-7 economies in the next decades, which will lead to significant changes in the international economic scenario. The political group emerged in 2006, mainly because of Brazilian and Russian efforts. Since 2009, meetings between the countries’ heads of state have happened annually. This study aims to comprehend the Lula’s government (2003-2010) objectives in the construction of this coalition. Our hypothesis is that the Brazilian diplomacy intended to reinforce the transition towards a multipolar order ruled by reciprocity in multilateralism

    Chegada de Zuma ao poder: mudanças estruturais ou transformações simbólicas?

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    Análise dos condicionantes e das consequências internas e externas da chegada de Zuma à Presidência da África do Sul.Análise dos condicionantes e das consequências internas e externas da chegada de Zuma à Presidência da África do Sul. &nbsp
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