16 research outputs found

    Cardiomyopathy Induced by Artificial Heart Stimulation

    Get PDF
    With the advent of cardiac pacemakers more than 60 years ago, the era of artificial cardiac pacing began, which changed the natural history of symptomatic bradycardias, significantly increasing the survival especially of patients with complete atrioventricular block

    Taquicardia de complexos QRS alargados com manifestações eletrocardiográficas atípicas elucidada através de cardio-exploração transesofágica - Relato de caso

    Get PDF
    Taquicardia de compLexos QRS aLargados (com morfoLogia de bLoqueio do ramo esquerdo) foi desencadeada durante Cardioexploração Eletrofisiológica Transesofágica. 0 E. C. G. de 12 derivações demonstrou duração dos complexos superior a 140 ms., desvio do eixo elétrico para esquerda no plano frontal e sugestivos batimentos de jusão, caracteristicas que na ausência previa de pré-excitação anter6grada ou bloqueio de ramo, sugeriram uma origem ventricular da taquiarritmia. Obteve-se reversão da mesma mediante aplicação de manobras vagais e reprodução por estimulação atrial programada. Numa etapa posterior, foi induzida taquicardia de complexos QRS estreitos, onde os impulsos iniciais apresentavam morfologia aberrante, identica ao padrao observado anteriormente. Tais achados conduziram ao diagnóstico de taquicardia supra-ventricular com condução aberrante. A observação de encurtamento do ciclo da mesma ap6s estreitamento dos complexos QRS, permitiu pressupor a presença de uma via acessória esquerda oculta envolvida na sua origem. A analise isolada de critérios eletrocardiográficos no caso em questão, poderia ter conduzido a erro diagnóstico. Uma avaliação detalhada, atraves de cardioexploração transesofagica (CETE) e manipulação autonômica possibilitou a diferenciação, assim como estabelecer 0 mecanismo preciso da taquicardia

    Desafio eletrofisiológico

    Get PDF
    Paciente do sexo masculino, com 68 anos de idade, caucasiano, portador de bloqueio atrioventricular de segundo grau 2:1 e marcapasso dupla-câmara, foi submetido a estudo eletrofisiológico para esclarecimento de síncopes Com o marcapasso programado em modo DDD e intervalo atrioventricular de 350 ms, durante monitoramento dos eletrogramas do feixe de His foi observado um curioso fenômeno envolvendo o sistema de condução (Figura 1). O que estaria acontecendo?

    Comparação entre 2 Métodos de Fixação de Marcapasso Provisório Transvenoso

    Get PDF
    Introdução: A necessidade de marca-passo provisório (MPP) transita por diversos cenários. Alguns pacientes necessitam do dispositivo para completar um tratamento de infecção, recuperar o ritmo após infarto do miocárdio ou enquanto aguardam liberação do dispositivo definitivo pela operadora de saúde. Independentemente da técnica de passagem do MPP, a boa fixação do eletrodo é fundamental, evitando-se deslocamentos e necessidade de reposicionamento, entre outras complicações. Objetivo: Comparar duas formas de fixação de MPP, uma sob fixação direta na pele e outra mantendo-se o introdutor venoso conectado à proteção plástica por todo caboeletrodo do marca-passo. Métodos: Randomizaram-se 40 pacientes, 20 em cada grupo. Registraram-se dados referentes ao tempo do procedimento, posição do cabo-eletrodo, limiares de comando, sensibilidade e complicações. Consideraram-se como desfecho primário a necessidade de reposicionamento ou troca do MPP transvenoso e secundário qualquer complicação sem a necessidade de reposicioná-lo. Resultados: Não houve diferenças significativas na duração total do procedimento entre os grupos na posição inicial do eletrodo e na via de acesso utilizada. O grupo com a proteção plástica apresentou desfecho primário maior (60%) em relação ao grupo de fixação direta (20%; p = 0,0098). Não houve diferenças em relação ao desfecho secundário (p = 1,0). O grupo com proteção plástica também apresentou mais complicações totais em relação ao outro grupo (p = 0,0262). Conclusão: A fixação direta do cabo-eletrodo do marca-passo se mostrou mais segura em relação à fixação com proteção plástica, reduzindo complicações como deslocamentos do cabo-eletrodo que necessitem de reposicionamento ou troca desse, sem aumento no tempo do procedimento

    Terapia de Ressincronização Cardíaca

    Get PDF
    Até 30-40% dos pacientes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca (TRC) são descritos como não respondedores desde os trabalhos iniciais. Esse paradigma tem inspirado diversas modificações dos dispositivos, eletrodos e técnica cirúrgica no implante. A definição de resposta à TRC deverá ser repensada, padronizada, e classificações pautadas na resposta estrutural e/ou clínica devem ser propostas. Os autores discutem uma série de casos em que se obteve melhora clínica sustentada a despeito da piora estrutural. Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes respondedores clínicos à TRC que pioraram estruturalmente. Método: Trata-se de coorte retrospectiva de pacientes em seguimento ambulatorial de janeiro de 2012 a março de 2017. Foram incluídos 13 pacientes (2,7%) de um total de 476 submetidos à TRC. Os critérios de inclusão foram apresentar melhora da classe funcional pelos critérios da New York Heart Association  (CF-NYHA) ≥ 1 sustentada por pelo menos um ano e ausência de melhora ou com piora dos parâmetros estruturais avaliados pelo ecocardiograma transtorácico [fração de ejeção (FE), diâmetro diastólico (DDVE) e diâmetro sistólico (DSVE)]. As variáveis analisadas foram idade, gênero, CF-NYHA, cardiopatia, parâmetros ecocardiográficos e eletrocardiográficos, medicações em uso, localização do implante dos eletrodos, programação do dispositivo, terapias do cardiodesfibrilador e mortalidade. A análise estatística foi realizada por meio dos testes não paramétricos de Wilcoxon e McNemar. Resultado: Foram 13 pacientes, sendo 92% do sexo masculino, idade média de 60,9 ± 9,2 anos e seguimento médio de 3,3 ± 1,1 anos, 76% de TRC associada a cardiodesfibrilador implantável (TRC-D). No pré-implante, 84,6% encontravam-se em CF-NYHA III e, em seguida, 61,5% estavam em CF-NYHA I (p = 0,001). A FE média pré-implante foi de 31,3 ± 7,6% e 26,6 ± 7,3 (p = 0,002) na última avaliação. A cardiopatia predominante foi a não isquêmica em 92,5%, sendo a maioria cardiomiopatia chagásica (CMC) (66%). No grupo  TRC-D, não foi registrada terapia de choque no período; houve um óbito em um paciente com cardiomiopatia isquêmica (CMI) por choque séptico de foco pulmonar após 2,2 anos de seguimento. O QRS médio foi de 189,9 ± 23,1 ms para 157,9 ± 35,2 após TRC (p = 0,032). Não houve mudança significativa nas medicações administradas pré- e pós-implante durante o seguimento. Conclusão: A ausência de melhora estrutural não deve ser considerada falha terapêutica, pois a TRC procura modificar a ativação elétrica, podendo estar relacionada a melhor desempenho e diminuição dos sintomas, mesmo em cardiopatias evolutivas
    corecore