10 research outputs found

    Eletrodos Atriais Accufix em "J" Telectronics

    Get PDF
    Em novembro de 1994, todos os membros do Deca receberam da Telectronics Médica Ltda. uma carta alertando sobre problemas que estavam ocorrendo com os cabo-eletrodos atriais em "J", modelos 033-812,329-701 e 330-801. Esses modelos de cabo-eletrodos contêm um guia metálico para a manutençao da curva pré-moldada em "J" ocupando apenas o local da curva, externamente ao condutor elétrico

    Terapia de Ressincronização Cardíaca

    Get PDF
    Até 30-40% dos pacientes submetidos à terapia de ressincronização cardíaca (TRC) são descritos como não respondedores desde os trabalhos iniciais. Esse paradigma tem inspirado diversas modificações dos dispositivos, eletrodos e técnica cirúrgica no implante. A definição de resposta à TRC deverá ser repensada, padronizada, e classificações pautadas na resposta estrutural e/ou clínica devem ser propostas. Os autores discutem uma série de casos em que se obteve melhora clínica sustentada a despeito da piora estrutural. Objetivo: Avaliar o perfil dos pacientes respondedores clínicos à TRC que pioraram estruturalmente. Método: Trata-se de coorte retrospectiva de pacientes em seguimento ambulatorial de janeiro de 2012 a março de 2017. Foram incluídos 13 pacientes (2,7%) de um total de 476 submetidos à TRC. Os critérios de inclusão foram apresentar melhora da classe funcional pelos critérios da New York Heart Association  (CF-NYHA) ≥ 1 sustentada por pelo menos um ano e ausência de melhora ou com piora dos parâmetros estruturais avaliados pelo ecocardiograma transtorácico [fração de ejeção (FE), diâmetro diastólico (DDVE) e diâmetro sistólico (DSVE)]. As variáveis analisadas foram idade, gênero, CF-NYHA, cardiopatia, parâmetros ecocardiográficos e eletrocardiográficos, medicações em uso, localização do implante dos eletrodos, programação do dispositivo, terapias do cardiodesfibrilador e mortalidade. A análise estatística foi realizada por meio dos testes não paramétricos de Wilcoxon e McNemar. Resultado: Foram 13 pacientes, sendo 92% do sexo masculino, idade média de 60,9 ± 9,2 anos e seguimento médio de 3,3 ± 1,1 anos, 76% de TRC associada a cardiodesfibrilador implantável (TRC-D). No pré-implante, 84,6% encontravam-se em CF-NYHA III e, em seguida, 61,5% estavam em CF-NYHA I (p = 0,001). A FE média pré-implante foi de 31,3 ± 7,6% e 26,6 ± 7,3 (p = 0,002) na última avaliação. A cardiopatia predominante foi a não isquêmica em 92,5%, sendo a maioria cardiomiopatia chagásica (CMC) (66%). No grupo  TRC-D, não foi registrada terapia de choque no período; houve um óbito em um paciente com cardiomiopatia isquêmica (CMI) por choque séptico de foco pulmonar após 2,2 anos de seguimento. O QRS médio foi de 189,9 ± 23,1 ms para 157,9 ± 35,2 após TRC (p = 0,032). Não houve mudança significativa nas medicações administradas pré- e pós-implante durante o seguimento. Conclusão: A ausência de melhora estrutural não deve ser considerada falha terapêutica, pois a TRC procura modificar a ativação elétrica, podendo estar relacionada a melhor desempenho e diminuição dos sintomas, mesmo em cardiopatias evolutivas

    Síndrome de Wolff-Parkinson-White de risco sem sinais eletrocardiográficos de pré-excitaçao

    No full text
    É apresentado o caso de um paciente portador de síndrome de Wolff-Parkinson-White de grande significado clínico, com eletrocardiograma basal dentro dos padrões de normalidade. O estudo eletrofisiológico transesofágico caracterizou a importância da síndrome, tornando evidente a presença de uma via acessória de elevada capacidade de conduçao anterógrada. Foi induzida fibrilaçao atrial com préexcitação, manifesta com alta resposta ventricular. O estudo eletrofisiológico invasivo demonstrou a presença de nódulo atrioventricular com conduçao acelerada e via acessória lateral esquerda. A localização da conexao anômala e as características de conduçao do nódulo de Tawara mascaravam as manifestaçoes eletrocardiográficas de pré-excitaçao. Foi realizada ablação por catéter da via acessória, mantendo-se o eletrocardiograma inalterado. Sao discutidos os mecanismos eletrofisiológicos responsáveis pela dissimulaçao da pré-excitaçao no eletrocardiograma
    corecore