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    CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS, CLÍNICAS E DE SAÚDE DE SERVIDORES PENITENCIÁRIOS E DE PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE

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    O sistema prisional brasileiro apresenta fatores que podem agravar ou gerar as condições de saúde das pessoas privadas de liberdade e servidores penitenciários. O objetivo foi descrever e comparar as características sociodemográficas, clínicas e de saúde de servidores penitenciários e de pessoas privadas de liberdade, de dois estabelecimentos prisionais de pequeno porte. Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética, Parecer nº 4.973.589. Os dados foram coletados entre os meses de outubro e dezembro de 2021. Como resultados, verifica-se que a maioria, de ambos os grupos, são do sexo masculino. Entre os privados de liberdade há fumantes e 20,8% não se expõem ao sol, além de fazerem uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios. Já os servidores utilizavam apenas analgésicos. Ambos os grupos fazem uso de bebida alcoólica, têm problemas intestinais e fazem atividade física regularmente. Em relação aos sintomas físicos mais apresentados em ambos os grupos estão: dores de cabeça e estômago, dormir mal e cansar-se com facilidade. Já o sintoma de nervosismo foi relatado em ambos os grupos, e a tristeza por 70,8% das pessoas privadas de liberdade. Entende-se que esses resultados estão relacionados com as características próprias da instituição; um, pelo fato de estar recluso, e, o outro, pela atividade laboral de extrema atenção e vigília. Desta forma, conhecer o perfil daqueles que vivem no sistema prisional é necessário para planejar cuidados com esses sujeito
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