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    FEVER OF UNDETERMINED ORIGIN IN PATIENTS WITH THE ACQUIRED IMMUNODEFICIENCY SYNDROME IN BRAZIL: REPORT ON 55 CASES Febre de origem indeterminada em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida no Brasil: relato de 55 casos

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    The medical records of patients with AIDS admitted to a general hospital in Brazil from 1989 to 1997 were reviewed retrospectively with the aim at defining the frequency and etiology of fever of undetermined origin (FUO) in HIV-infected patients of a tropical country and to evaluate the usefulness of the main diagnostic procedures. 188 (58.4%) out of 322 patients reported fever at admission to hospital and 55 (17.1%) had FUO. Those with FUO had a mean CD4+ cell count of 98/ml. A cause of fever was identified for 45 patients (81.8%). Tuberculosis (32.7%), Pneumocystis carinii pneumonia (10.9%), and Mycobacterium avium complex (9.1%) were the most frequent diagnoses. Other infectious diseases are also of note, such as cryptococcal meningitis (5.5%), sinusitis (3.6%), Salmonella-S. mansoni association (3.6%), disseminated histoplasmosis (3.6%), neurosyphilis (1.8%), and isosporiasis (1.8%). Four patients had non-Hodgkin's lymphoma (7.3%). We conclude that an initial aggressive diagnostic approach should be always considered because biopsies (lymph node, liver and bone marrow) produced the highest yield in the diagnosis of FUO and the majority of the diagnosed diseases are treatable. The association of diseases is common and have contributed to delay the final diagnosis of FUO in most cases. In our study area the routine request of hemocultures for Salmonella infection and the investigation of cryptococcal antigen in the serum should be considered.<br>Revisaram-se os prontuários médicos de pacientes com AIDS e febre de origem indeterminada (FOI) com o objetivo de definirem-se as causas de FOI em indivíduos HIV positivos em um país tropical e, ainda, determinar o valor dos procedimentos diagnósticos mais utilizados. Cento e oitenta e oito (58,4%) de 322 pacientes apresentavam febre à internação e 55 (17,1%) preencheram os critérios de FOI. A contagem média de CD4+ no grupo com FOI era de 98 células/ml. Definiu-se a causa da febre em 45 pacientes (81,8%). As seguintes doenças infecciosas predominaram como causa de FOI: Tuberculose (32,7%), pneumonia pelo Pneumocystis carinii (10,9%) e Mycobacterium avium complex (9,1%). Outras doenças infecciosas merecem destaque: meningite criptocócica (5,5%), sinusite (3,6%), associação Salmonella-S. mansoni (3,6%), histoplasmose disseminada (3,6%), neuro-sífilis (1,8%) e isosporíase (1,8%). No grupo das neoplasias, quatro pacientes (7,3%) apresentaram linfomas não-Hodgkin disseminados. As biópsias de linfonodos, de fígado e de medula óssea responsabilizaram-se pelo maior número de diagnósticos definitivos na presente casuística. A associação de doenças mostrou-se comum e atrasou o diagnóstico da febre na maioria dos casos. Em nossa região, a realização rotineira de hemoculturas visando identificar os indivíduos com salmonelose prolongada associada à esquistossomose e a pesquisa de antígeno circulante para Cryptococcus neoformans devem ser consideradas nos pacientes com AIDS e FOI
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