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    Estrutura de comunidades de Hyalella spp. (Amphipoda: Dogielinotidae) associadas a macrófitas, na parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, RJ

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    O objetivo do presente estudo é avaliar a diversidade da fauna de Hyalella (Amphipoda: Dogielinotidae) associadas a macrófitas em três riachos distintos da parte alta do Parque Nacional do Itatiaia. A avaliação será feita a partir das coletas que serão realizadas sazonalmente submetidas a diferentes características abióticas dos criadouros como: pH, temperatura, turbidez, coloração, luminosidade, velocidade da água, O2 dissolvido, etc. que serão associadas à composição das espécies em cada coleta. A partir da avaliação da composição da fauna do parque será possível compreender a ecologia das comunidades de Hyalella spp. bem como sua taxa de recrutamento das espécies, baseando-se no número de indivíduos em estágio sexual imaturo em relação aos adultos. Os espécimes serão considerados jovens quando apresentarem comprimento corporal inferior ao da menor fêmea ovada encontrada. Também será investigado os mecanismos de particionamento de nicho que possibilitam a coexistência das espécies em uma mesma comunidade. A metodologia de aplicação será baseada em coletas nos diferentes pontos de amostragem por meio de 20 passadas de rede de mão, com tela de 250 μm. O material coletado será anestesiado em uma solução de etanol a 5% e levado ao Laboratório de Zoologia do UniFOA onde será conservado em etanol à 70%. Todos os espécimes serão identificados sob microscópio estereoscópico, com base em literatura específica

    Contabilidade ambiental no ensino de ciências contábeis

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    Demonstrações contábeis tornam-se necessárias na medida em que são instrumentos satisfatórios nas organizações. Considerando-se a representação das transações de natureza ambiental, é imprescindível o estudo da Contabilidade Ambiental, onde o impacto na situação econômico-financeira das empresas é bem significativo. A tomada de decisões, assim como a avaliação de desempenho, avaliará os eventos econômico-financeiros, e os fatores de preservação ambiental, contribuindo para um desenvolvimento econômico sustentável. A Contabilidade deve estar preparada para fornecer as informações necessárias, tendo em vista que as empresas precisam preservar e recuperar o meio ambiente, mesmo que voluntariamente. A partir daí a Contabilidade estaria ampliando a sua função social, refletindo as ações da empresa com relação a preocupação ambiental, podendo alterar o valor do patrimônio das organizações sobre os bens que ela possui. Para os usuários da Contabilidade, ressaltam-se algumas informações importantes, como: estratégia e desempenho ambiental; relação entre informações ambientais e financeiras; nível de atendimento da legislação e a qualidade da gestão ambiental; poluição do solo e presença de substâncias de alto risco, como amianto em construções; bem como riscos possíveis, relacionados a processos de produção, produtos e serviços, novos ou não. Desta forma, será possível adequar uma ementa em função das novas tendências e exigências do mercado, além de contribuir para que as Organizações de modo geral, possam se precaver de prejuízos financeiros

    Descrição de um novo gênero e espécie da família Melphidippidae (Crustacea: Amphipoda) para as águas profundas do Brasil

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    Os Amphipoda da família Melphidippidae são gammarídeos bentônicos, de tamanho proporcionalmente alongado, caracterizados por apresentarem a antena 2 alongada, a órbita ocular anteriormente projetada e os somitos abdominais (pleonitos) 1-3 com serrilhados dorsais transversos. Melphidippidae contem 18 espécies agrupadas em quatro gêneros: Melphidippa Boeck, 1871; Melphidippella Sars, 1894; Melphisana Barnard, 1962; e Melphisubchela Andres, 1981. As espécies desta família estão distribuídas em todos os oceanos do mundo, não havendo, no entanto, qualquer registro até então da família Melphidippidae para o Brasil. Isso demonstra mais uma vez a escassez de estudos taxonômicos sobre os Amphipoda em águas brasileiras, sendo de extrema importância o incentivo à formação de novos especialista na sistemática deste grupo. O material examinado neste projeto é proveniente do Projeto MBT, coordenado pelo Instituto Oceanográfico da USP (IO-USP), e foi coletado por meio de dragas retangulares ao longo da plataforma continental e mar profundo das regiões sudeste e sul do Brasil. Todo o material está temporariamente depositado na coleção do Laboratório de Zoologia do UniFOA, conservado em etanol 70%, e será depositado definitivamente na Coleção de Crustacea do Museu de Zoologia da USP, após a conclusão deste estudo. Um espécime macho e uma fêmea foram dissecados e posteriormente montados em lâminas com gelatina de glicerina, donde foram ilustrados sob microscópio óptico com câmara clara (Motic BA-310). As ilustrações foram digitalizadas em CorelDraw X5 e o mapa de distribuição elaborado em ArcGis 9.3. Com base no material descrito, serão estabelecidos um novo gênero e uma nova espécie para a família, visto que seus caracteres morfológicos não coincidem com as diagnoses de nenhum dos gêneros agrupados nesta família

    Diversidade e ecologia de comunidades de Lysianassoidea, Hadzioidea e Phoxocephalidae (Amphipoda) na Bacia de Campos, RJ

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    Este estudo visou à caracterização ambiental da margem continental sudeste brasileira, analisando as comunidades bentônicas da plataforma continental e do talude da Bacia de  Campos representada em material coletado pelo Projeto Habitats (PETROBRAS). De agosto de 2011 a julho de 2012, foi analisada a diversidade taxonômica dos Amphipoda de sete famílias na Bacia de Campos, em relação a aos parâmetros: profundidade (10 a 3.300 m), ambiente (foz de rio, plataforma continental e talude/cânions submarinos) e sazonalidade (verão e inverno de 2009). Foram investigados os padrões de distribuição da taxocenose de Amphipoda, sendo para isso empregadas as seguintes análises multivariadas com o objetivo de ordenar os dados e visualizar melhor os padrões de distribuição das espécies: Análise de Coordenadas Principais (PCO), Análise de Correspondências (CA), e Análise de Cluster, esta última baseada no índice de similaridade de Bray-Curtis. Foram identificadas 55 espécies de Amphipoda, agrupadas em sete famílias (Alicellidae, Aristiidae, Lysianassidae, Maeridae, Melitidae, Opisidae e Phoxocephalidae) e 38 gêneros. Das 55 espécies identificadas, apenas 11 são espécies já descritas para ciência. Foi observada uma significante distinção entre as faunas dos diferentes ambientes, assim como ao longo do gradiente batimétrico. Por outro lado, a mesma diferença significativa não foi observada em relação ao parâmetro coordenada geográfica

    Resposta funcional da comunidade de macroinvertebrados bentônicos de ambientes lóticos à qualidade da água

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    Os insetos aquáticos são organismos macroinvertebrados que têm importância entre os invertebrados aquáticos, em consequência a algumas espécies apresentarem potencial bioindicador. Estas espécies, devido à sensibilidade a parâmetros ambientais, tais como a poluição, são muito utilizadas para o biomonitoramento ambiental. Estes organismos geralmente são encontrados em locais de correnteza, interagindo com outros elementos naturais como as plantas. O padrão de distribuição desses insetos aquáticos é resultado de interações e condições físicas, bem como adaptações morfológicas e fisiológicas de cada espécie. Essa distribuição também é determinada por variáveis abióticas que atuam conjuntamente, como PH, correnteza, oxigênio dissolvido na água e temperatura. No presente estudo serão investigadas a composição e estrutura das comunidades de macroinvertebrados bentônicos em córregos no interior e exterior do Parque Nacional do Itatiaia com o objetivo de observar as respostas funcionais das comunidades às condições de qualidade da água, comparando em parâmetros considerados ideais à ruins

    Estrutura e Dinâmica de taxocenoses de Diptera: Simuliidae em sistemas lóticos preservados e impactados no Parque Nacional do Itatiaia, RJ

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    Os simulídeos são insetos popularmente conhecidos como borrachudos, cujas larvas desenvolvem-se em águas correntes e encachoeiradas, e nutrirem-se de detritos orgânicos. Estes insetos estão amplamente distribuídos ao redor do globo, sendo encontrados em todos os continentes. A família Simuliidae (Diptera) compreende algumas espécies vetoras da Oncocercose e da Mansonelose, além de existirem relatos na literatura apontando sua relação com o Pênfigo Foliáceo endêmico. São extremamente importantes como indicadores da qualidade da água, já que podemos relacionar a população dos simulídeos com a quantidade de matéria orgânica nos rios, de modo que aumentos no tamanho populacional destes insetos podem indicar aporte de dejetos domésticos, agrícolas e industriais no local analisado. Desta forma, busca-se avaliar a influência dos níveis de poluentes na água sobre a estrutura e composição das comunidades de simulídeos em rios dentro da área de proteção do Parque Nacional do Itatiaia e fora da mesma, em ambiente urbano. Serão realizadas coletas sazonais, nas quais amostras da água serão coletadas juntamente com o material biológico e encaminhadas para análise em laboratório do UNIFOA

    Amphipoda (Crustacea) Associados a “Bostrychietum” em uma Área de Manguezal na Região Norte do Estado de São Paulo

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    O manguezal é um sistema ecológico tropical que se restringe a estreitas faixas costeiras, apresentando condições propícias para alimentação, proteção e reprodução de muitas espécies de animais. Nos manguezais ocorrem importantes associações de macroalgas aderidas em pneumatóforos, rizóforos e troncos das árvores dos gêneros Avicennia L., Rhizophora L. e Laguncularia Gaertn denominadas como “Bostrychietum”. Essas associações incluem cianobactérias e clorofíceas, contudo há imensa dominância de rodofïceas, mais precisamente dos gêneros Bostrychia Mont., Caloglossa (Harv.) G. Martens e Catenella Grev. Os Amphipoda são muito comuns em ambientes de manguezal ao redor do mundo, no entanto não há nenhum estudo faunístico abrangente sobre este grupo para manguezais brasileiros. A área de estudo é uma região de manguezal localizada no Município de São Vicente, Baixada Santista, região norte do estado de São Paulo. A comunidade de “Bostrychietum” é coletada por meio de raspagem dos substratos (pneumatóforos, rizóforos e troncos). Os anfípodes são anestesiados por meio de submerssão em etanol 5-10%. Posteriormente, os anfípodes são triados em laboratório, fixados em etanol 70% e identificados com base em literatura especializada. As amostras de “Bostrychietum” foram depositadas na coleção de algas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus do Litoral Paulista. Todo o material de Amphipoda está conservado em etanol 70% na coleção do Laboratório de Zoologia do UniFOA. Após a realização do estudo todo o material será depositado em coleções zoológicas de referência. Este projeto está em fase intermediária e parte das amostras já foi analisada. Uma lista preliminar da fauna Amphipoda identificada será apresentada

    Primeira ocorrência de dois gêneros isópodes parasitos (Isopoda: Flabellifera: Cymothoidae) para o Brasil e redescrição de Anilocra Atlantica Schioedte & Meinert, 1881

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    A família Cymothoidae é composta por crustáceos isópodos exclusivamente ectoparasitos em peixes marinhos, dulcícolas ou de água salobra. A maioria das espécies ocorre em águas rasas de regiões tropicais e subtropicais. Comumente são encontrados nas cavidades bucais e brânquias de seus hospedeiros. São caracterizados por apresentar antenas e antênulas sem uma clara distinção entre o pedúnculo e o flagelo, maxilípede com palpo 2-articulado, e pereópodos 1-7 preênseis, com dáctilos robustos em forma de gancho. Analisando espécimes de peixes adquiridos de pescadores artesanais ao longo da costa do Estado do Rio de Janeiro, encontraram-se indivíduos de três espécies de Cymothoidae. Uma fêmea de Mothocya sp. de 22 mm foi encontrada em um espécime de merluza, Merluccius hubbsi Marini, 1933, coletado em março de 2009. Dois indivíduos de Ceratothoa sp., 1 macho de 16 mm e uma fêmea de 30 mm, foram encontrados em uma corvina, Micropogonias furnieri Linnaeus, 1766, em outubro de 1999. Por último, foram encontrados dois espécimes de Anilocra cf. atlantica Schioedte & Meinert, 1881, 1 macho de 17 mm, em pescada, Larimus breviceps Cuvier, 1830, e 1 fêmea também de 17 mm, em um dourado, Coryphaena hippurus Linnaeus, 1758, em setembro de 2011. Os espécimes foram fotografados, dissecados e ilustrados. Todo o material está temporariamente depositado na coleção do Laboratório de Zoologia do UniFOA, conservado em etanol 70%. Este é o primeiro registro dos gêneros Ceratothoa e Mothocya para o Brasil, além do primeiro registro de A. atlantica após sua descrição original
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