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    Plantas alimentícias não convencionais como alimento funcional: Uma revisão bibliográfica

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    Introdução: As plantas alimentícias não convencionais (PANC) destacam-se como plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo elas espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não estão incluídas em nosso cardápio cotidiano. Este trabalho visa abordar as plantas alimentícias não convencionais Objetivo: como alimento funcional para a população, de forma a promover a disseminação do conhecimento dessas espécies na cultura alimentar e o incentivo ao seu consumo. Métodos: Foram sumarizados dados de 30 artigos recentes em português e inglês provenientes de bases de dados (Scielo e Pubmed), cadernos de saúde e livros. Comentários: As PANC estudadas demonstraram atuar nos mais diversos processos metabólicos, apresentando atividades anti-inflamatórias, antibacterianas, cicatrizantes, antineoplásicas e antiescorbúticas. Além disso, constatou-se a presença de concentrações significativas de cálcio, ferro, zinco, potássio e magnésio em suas composições. Aliado a isso, tem-se o alto teor de proteínas e de fibras, servindo no auxílio de processos gastrointestinais. Conclusão: As plantas alimentícias não convencionais ainda são pouco conhecidas pela população brasileira. Suas composições e valores nutricionais já são bem conhecidos, bem como a segurança de seu emprego na alimentação diária. Além de sabor agradável, elas possuem altas concentrações de fibras, vitaminais e minerais, necessários na manutenção da homeostase corporal

    Efeito antiúlcera de Bidens pilosa L. e segurança toxicológica em roedores

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    Objetivo: Investigar e comparar a atividade antiúlcera de extratos obtidos das raízes (Bpr-EtOH) e do caule (Bpc-EtOH) de Bidens pilosa, em ensaios de úlceras estomacais induzidas por etanol absoluto em ratos e na triagem toxicológica aguda em camundongos. Métodos: Para o ensaio antiúlcera foi utilizado o modelo de úlcera induzida por etanol absoluto em ratos (n = 4-5). Para a triagem toxicológica aguda foram utilizados camundongos machos (n = 5), tratados com dose única dos extratos separadamente com 2 g/kg, via oral (VO) ou veículo, monitorados durante três dias. Os valores de p < 0,05, pelo teste t ou ANOVA, foram considerados significantes. Todos os procedimentos foram aprovados pelo CEUA/UNINOVE. Resultados: Tanto o extrato Bpc-EtOH (150 e 500 mg/kg) protegeu a mucosa gástrica (ALU = 138,0 ± 30,5 e 96,3 ± 11,8 mm2, respectivamente), quanto o extrato Bpr-EtOH (50, 150 e 500mg/kg) induziu o mesmo efeito, porém todas as doses (ALU = 178,3 ± 10,0; 67,4 ± 9,5 e 35,5 ± 14,3 mm2,  respectivamente) foram significativamente diferentes do controle, e mais eficaz (Emax) que o extrato Bpc-EtOH. O omeprazol (ALU = 145,7 ± 19,9 mm2) também promoveu efeito semelhante aos extratos. A análise histopatológica das amostras do tecido confirmou a proteção gástrica. A dose máxima de 500mg/kg dos extratos é segura e não deve causar danos aos animais, uma vez que na triagem toxicológica, utilizando a dose de 2g/kg, não foram verificados danos importantes nem mortes. Conclusão: O caule e raiz de B. pilosa também apresentam princípios ativos com atividade antiúlcera, sendo que estão mais concentrados na raiz ou são diferentes daqueles no caule e, ambos, seguros nas doses utilizadas
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